#497 - Desejos Secretos - Capítulo 38: Um Desejo que Nunca Morre (Relato)

Caros amigos de chifres, 

Neste dia do corno, comemoramos seguindo rumo à conclusão do mais extenso e excitante relato já publicado no nosso Blog Meus Chifres, compartilhando no post de hoje, os deliciosos detalhes do momento em que o nosso leitor Daniel Cartaxo, corno manso, submisso, invertido, fazendo jus a cada um dos títulos orgulhosamente alcançados, nos mostra que a missão de ser corno jamais deve ser abandonada, pois quem nasceu para ser corno manso, jamais será abandonado pelo destino.

Graças a Deus!

Vejamos a seguir, como se deu o retorno dos dias de glória do nosso amigo manso irremediável.

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Desejos Secretos

Capítulo 38: Um Desejo que Nunca Morre

Os dias passavam lentamente desde que Mia e eu decidimos recomeçar. Ela se esforçava para manter nosso casamento dentro dos padrões tradicionais que havíamos deixado para trás, mas eu via nos olhos dela um vazio que refletia o meu próprio. As noites eram mornas, os toques sem aquela eletricidade de antes. Era como se, ao fechar as portas para os desejos que nos consumiam, tínhamos aprisionado também uma parte essencial de quem éramos juntos.

Foi então que Mia anunciou, numa noite de quarta-feira, que viajaria para visitar uma tia em Nova Friburgo.

— Faz tempo que não a vejo — disse ela, mexendo no cabelo com um ar pensativo. — Acho que vai ser bom passar um tempo fora, espairecer um pouco.

Eu assenti, tentando ignorar o incômodo que aquilo me causava.

— Quando você volta?

— No domingo.

Ela sorriu, mas havia algo ali. Algo que me fez sentir um frio na espinha.

Na sexta-feira, enquanto estava sozinho em casa, minha inquietação tomou conta de mim. Peguei o celular de Mia, que ela havia esquecido no criado-mudo. Meu coração batia forte enquanto desbloqueava a tela. Eu nunca havia me permitido fazer isso antes, mas dessa vez algo me dizia que precisava.

Foi então que vi a conversa com um número salvo apenas como "Renan". Um nome que me fez franzir o cenho. Lembro-me vagamente de Mia mencioná-lo uma vez, anos atrás. Um ex-namorado da adolescência. Meu peito apertou enquanto lia as mensagens:

Renan: “Finalmente vamos nos ver. Senti sua falta todos esses anos.”

Mia: “Nem me fale... Preciso disso. Preciso sentir outra vez. Meu marido já não me come mais, preciso muito sentir você.”

Renan: “Já reservei um motel fora da cidade. Saímos de Nova Friburgo direto para lá.”

Mia: “Quinta à noite então... Mal posso esperar. Quero lembrar como era estar com você. Os outros dias a gente vai conversando depois de quinta. Quero te dar todos os dias até domingo.”

Meus dedos tremiam. Senti um misto de raiva, excitação e medo. Então ela havia saído para encontrar um ex? Para sentir o que eu não conseguia mais proporcionar? A traição deveria doer, mas, de alguma forma, minha mente me levou a outro lugar.

“E se isso a trouxer de volta? E se essa experiência reacender o que perdemos? E se... ela voltar a ser minha hotwife?”

Respirei fundo, fechando os olhos. Decidi não dizer nada. Deixaria Mia seguir com o que planejara. E esperaria. Talvez essa experiência fosse o estalo que traria de volta nosso desejo proibido. Eu sabia que, no fundo, ela ainda ansiava por essa chama, por aquela adrenalina que sentia ao ser desejada por outro homem enquanto eu, seu corno submisso, aguardava seu retorno. Talvez, quando ela voltasse, trouxesse consigo as mesmas confissões excitantes que antes me faziam tremer de prazer e humilhação.

Durante os dias que se seguiram da viagem de Mia, não consegui me conter e me masturbei diversas vezes por dia, imaginando como ela estaria sendo empalada pelo seu ex-namorado. Fiquei imaginando que ele estaria gozando dentro dela naquele momento, e em como ela estaria gemendo no pau dele. Acabava gozando todas as vezes em menos de dois minutos, mas durante todos os dias, fiquei com ereção o tempo inteiro, era difícil trabalhar.

Mia voltou no domingo como prometido. Mas seu semblante estava diferente. Evitava meu olhar e, quando finalmente me encarou, vi culpa, arrependimento e algo mais profundo que não consegui identificar.

Naquela noite, enquanto jantávamos em silêncio, ela largou o garfo e respirou fundo.

— Daniel... Preciso te contar algo.

Fingi confusão, mas dentro de mim, eu já sabia. Apenas assenti, esperando.

Ela abaixou o olhar, mexendo nos dedos, nervosa.

— Eu... Eu me encontrei com Renan. Não fui apenas visitar minha tia.

Deixei a tensão pairar no ar, querendo que ela continuasse.

— Fomos para um motel — sua voz era baixa, quase um sussurro. — Mas quando estava lá... Quando ele me tocou... Algo não parecia certo.

— O que não parecia certo? — minha voz saiu controlada, mas meu coração pulsava acelerado. Precisei apertar lá embaixo, sentindo a ereção chegando com as palavras dela. Eu precisava fingir raiva, mas, na verdade, estava morrendo de tesão.

Ela engoliu em seco.

— Eu achei que queria aquilo. Mas na hora... Eu só conseguia pensar em você. Em como tudo perdeu o brilho sem sua presença.

Ela ergueu os olhos para mim, e vi lágrimas se formando.

— Eu fui até o final, Daniel. Eu me entreguei para ele, sem camisinha, buscando algo que achei que precisava. Mas foi diferente do que imaginei... Ele me tratou com desdém, como se eu fosse apenas mais uma. Não era como antes, não era como quando éramos adolescentes. Foi aí que percebi... foi um erro. Eu só conseguia pensar em você. Então voltei. E fiquei remoendo tudo isso até agora.

Suspirei, absorvendo cada palavra. Eu deveria me sentir aliviado. Deveria sentir raiva. Mas, na verdade, uma centelha de esperança acendeu-se dentro de mim.

— Mas você se arrependeu só depois de domingo?

— Eu acabei encontrando com ele todos os dias, mas eu achava que ele seria uma pessoa melhor, me arrependia a noite, mas no dia seguinte eu acabava cedendo e o encontrando novamente.

A Mia que eu conhecia, a mulher que queimava em desejo e se entregava ao prazer sem culpa, ainda estava ali. Ela ainda queria sentir. Mas queria sentir comigo.

Levantei-me e fui até ela, segurando seu rosto entre as mãos.

— Mia... Eu nunca quis que você se apagasse.

Ela fechou os olhos, deixando as lágrimas escaparem.

— Eu só quero você, Daniel. Mas quero me sentir viva de novo.

Meu peito apertou, não mais por ciúmes ou medo. Mas pela certeza de que o caminho que tentamos seguir não era nosso. Nosso desejo era diferente, nossa ligação era incomum, mas era real.

Segurei suas mãos, firme.

— Então vamos encontrar um jeito. Juntos. Como sempre fizemos.

Ela abriu os olhos, e neles vi o mesmo fogo de antes, renascendo. Talvez esse fosse apenas o começo de algo novo.

Ou talvez fosse apenas o retorno do que nunca deveria ter sido deixado para trás. E naquela noite, quando fomos para a cama, não pude evitar: enquanto a tomava nos braços, minha mente era invadida por imagens dela e Renan juntos, no motel, sua pele pressionada contra a dele, os corpos se encaixando, os gemidos abafados contra os lençóis de um lugar desconhecido.

Meu corpo reagiu no mesmo instante, uma ereção forte e incontrolável crescendo entre minhas pernas. Tentei esconder, mas Mia percebeu. Seu sorriso era malicioso, e seus olhos brilhavam com um entendimento profundo. Ela sabia o que me excitava. Sabia que a ideia de tê-la tomada por outro homem reacendia algo em mim que nunca realmente desapareceu.

Ela se inclinou, sussurrando contra minha orelha enquanto suas mãos deslizavam pelo meu peito. "Me deseja, Daniel? Mostre que sou sua puta! Sabe que sou sua vagabunda, me trate como uma."

Suas palavras me incendiaram. Rolei sobre ela, dominando seu corpo quente, minha boca explorando sua pele com um desejo feroz. Cada toque, cada movimento, era impulsionado pela imagem dela se entregando a Renan, gemendo por ele, sentindo-o profundamente enquanto eu estava ali, imaginando.

Penetrei-a com força, fazendo-a arfar e segurar-me pelos ombros. Suas unhas cravaram-se na minha pele enquanto nos movíamos juntos, intensos, consumidos pelo desejo que sempre foi nosso. Mia gemeu, o prazer crescendo conforme a excitação de nossa fantasia nos levava ao limite.

E naquele momento, eu sabia. Sabia que estávamos voltando ao que realmente éramos. Meu corpo inteiro pulsava, e quando senti o prazer explodir dentro dela, um gemido rouco escapou dos meus lábios. Gozei com fartura, preenchendo-a completamente, enquanto Mia arqueava o corpo, perdida no próprio êxtase. Seu olhar encontrou o meu, e nela vi a confirmação do que ambos já sabíamos: nunca fomos feitos para sermos comuns. Nosso desejo, nossa conexão, era muito mais intensa do que qualquer moralidade poderia conter.

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