Nos post de hoje do nosso Blog Meus Chifres, trago mais uma reportagem pescada no mar da internet a respeito do fotalecimento do nosso fetiche, a partir da realização de pesquisas em busca do reconhecimento dos nossos hábitos na comunidade Cuckold & Hotwife.
Na matéria da vez, publicada orignalmente no site Universia, do portal UOL em 2018, é dado conta de um habito, no mínimo interessante que vem sendo adotado há algum tempo no país por amigos mais íntimos e ficantes: frequentar as baladas liberais.
Vejamos o teor da reportagem
Casas de swing viram roteiro de balada para amigos e ficantes
20/07/2018
Que o swing é alternativa para apimentar o relacionamento de casais “fixos”, todo mundo já sabe. Só que as casas destinadas ao sexo e à troca de casais deixaram de ser restritas aos chamados swingueiros e se tornaram roteiro de amigos e “ficantes” nos fins de semana. O que eles querem? Aproveitar a ousadia da balada e transar, é claro!
A produtora Carolina, 38 anos, visitou uma casa de swing pela primeira vez quando ainda estava em relacionamento sério, alguns anos atrás – queria apimentar a rotina na cama. A relação acabou e ela continuou frequentando espaços do gênero, com os novos pares que surgiram. “Sempre busquei parceiros e amigos que curtissem também”, diz.
Numa dessas vezes, ela e o parceiro da noite seguiram para a área restrita a casais e se depararam com uma cela e profissionais da casa de swing dentro dela, interagindo com os frequentadores. “Nos chamaram para entrar. Cada um de nós foi com os respectivos artistas e começamos a transar. Nisso, começou a formar uma plateia, assistindo tudo. Quando percebi, tinha umas 50 pessoas, aos berros, na grade da cela, incentivando. Sei que foi quase meia hora de sexo ao vivo, um verdadeiro show artístico. Me senti em um filme pornô”, ri da situação.
Não estar acompanhada por alguém com quem mantém um relacionamento sério deixa tudo muito mais leve, na opinião de Carolina. “Você começa a ver o sexo como uma diversão e não mais como algo imaculado. Experiências assim ajudam a lidar com a situação de forma mais simples e encorajadora para colocar suas fantasias em prática”, opina ela.
A produtora garante já ter realizado todos seus desejos sexuais por conta dessa liberdade que conquistou. Falta apenas um: ir sozinha à casa de swing, para descobrir como é a abordagem junto a uma mulher desacompanhada.
Sem vergonha de nada
Ronaldo, bancário de 32 anos e um dos parceiros de Carolina nessas aventuras, nunca se sentiu intimidado em transar na frente de outras pessoas. Bem ao contrário, sente prazer com a prática, um dos principais motivos que o levaram a visitar as casas de swing com amigas-ficantes.
“Fui por curiosidade, para saber como era, e logo na primeira vez fui direto para uma área onde havia vários casais fazendo sexo. Comecei a transar com minha parceira e curti demais quando outros casais se aproximaram e participaram. Foi uma das vezes que mais senti prazer na vida”, garante.
Até quando encontrou uma mulher que trabalha na mesma empresa, Ronaldo tirou de letra. “Ela não é exatamente o perfil que me atrai, mas na hora senti vontade de fazer sexo com ela. Só não rolou porque minha companhia da noite não se interessou pelo parceiro da outra”, lamenta.
Para ele, o mais interessante nessa experiência toda é não ter que lidar com problemas típicos de casais, como ciúmes e traição. “As pessoas fazem o que tem vontade, desde que combinado com quem está acompanhando”, resume.
Pegação entre amigos
Rafaela, 29 anos, publicitária, também gosta de trocar as baladas de toda semana pelas casas destinadas a sexo, de vez em quando. Às vezes, a noite termina com a turma toda no swing, após horas em algum bar “convencional”.
“Depois de beber várias, com todo mundo soltinho, é um ótimo lugar para terminar a madrugada”, afirma. Ela explica que, quando um grupo decide seguir para casas do gênero, geralmente é formado pela mesma quantidade de homens e mulheres para facilitar a entrada de casais.
Uma vez lá, os amigos curtem dançar “sem nenhuma vergonha” na pista. “É uma balada como outra qualquer, com som e DJ legais. E todo mundo está mais solto. Os casais que são assíduos ficam se pegando na pista, dançando juntos, se beijando, se esfregando. E a gente acaba entrando no clima. Trocamos beijos e carícias entre nós também e, se a coisa esquenta, vamos para as áreas reservadas, não necessariamente com o par que a gente entra na casa”, relata.
Rafaela revela já ter transado com dois rapazes que estavam nas suas turmas, em ocasiões diferentes. Outra vez, acabou não se envolvendo com a companhia da vez, mas trocou de casal e transou com um outro homem desconhecido.
“Só não pode ter vergonha do cara que está com você, porque, mesmo que não vá transar com ele, outra hora vai encontrá-lo em outro lugar diferente e ter que encarar o fato de ele já ter te visto pelada, de quatro, transando com outro e gozando na frente dele”, brinca.
Universa – UOL
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