#10 - Como ser corno 2 (Reflexão)

Quando o desejo de ser corno é imperativo, o incansável candidato deve lutar com todas as ferramentas que tem à mão. 

Mas, e quando os recursos se esgotam? O que fazer? Esperar, desistir?


Um homem que nasceu para ser corneado, jamais abandonará a sua ontológica missão de ser um portador dos mais belos, frondosos e majestosos chifres.

Neste post, trago um trecho de uma conversa que tive com o Gustavo, um corno em essência que ainda não havia sido contemplado pela esposa com o tão sonhado chifre. Na ocasião, o pretenso corno alegava já fantasiar na cama a situação dela estar recebendo a rola alheia, entretanto, ao final do coito, ela fechava-se na posição negativa, de não querer levar tal fantasia à cabo.

Eis a minha resposta ao corno suplicante:

"Amigo, se vocês já estão nesse nível de fantasiar na cama, comemore, pois,  está a poucos passos de levar o tão desejado chifre.

O que acontece meu caro, é que elas são muito mais contidas e precavidas que nós. Ressabiadas pelo inconveniente comportamento machista e sabedora dos incontáveis barracos criados por homens que não seguram as pontas, depois que vêem suas esposinhas com uma bela rola grossa nas mãos, elas, por mais que sintam  desejo sempre vão negar tal possibilidade com o intuito de evitar a desagradável sensação de levar o nome de puta ou vagabunda, promovida justamente pelo seu namorado/marido quando este não for homem suficiente para segurar a onda da fantasia do casal.


As mulheres, diferente de nós homens, apesar de terem todos os seus desejos e fantasias, preferem manter as suas relações estáveis. Some a isso, o maldito machismo que sempre revela histórias de caras que "sondam" as suas namoradas/esposas inventando que são liberais para que, quando elas topem, os caras as chamem de vagabunda e as exponham publicamente.

Por isso é que elas sempre estão com um pé atrás. Tem muito marmanjo inseguro fazendo merda por aí, portanto, no teu caso, sugiro que vá cativando-a, aos poucos.


Não tenha pressa, caminhe aos poucos, toque no assinto de vez em quando, sem se tornar repetitivo, insistente.... vá dando uma ideia aqui, outra ali, com intervalos de tempo entre cada investida (pode ser um dia, uma semana, um mês ou até mesmo um ano de intervalo). Use o bom senso. O bom corno sempre será o cara mais sensato.

Deixe -a segura que você não e um vacilão, que você entende a natureza humana, o instinto animal que ela também tem e que isso não te assusta. Faça ela perceber que você compreende que o sexo pode ser feito apenas para aliviar o tesão e nem sempre necessita que exista a paixão (para o caso do terceiro).  Deixe claro que você entende que uma coisa é o amor e que o sexo é outra coisa.


Entre nesse assunto.. aqui em casa deu certo.

Descobri que a minha esposa tem um instinto de fêmea que gota de marcar o terreno. Ela gosta de ser desejada, paquerada. Fica louca quando percebe que tem um cara de pau duro por causa dela. Quando eu a deixei à vontade para afirmar isso que há nela, os chifres começaram a ser frequentes. Fazemos amor entre nós dois e sexo com o terceiro.

Entende?" 

Abraços e boa sorte

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