#103 - Dei para o amigo do meu marido (Relato)

Caros leitores, 

à cada dia, o nosso espaço amplia-se mais, enriquecendo a nossa conversa sobre o universo da liberdade sexual do casal. No post de hoje temos um relato pioneiro, por isso muito especial para nós, maridos cornos, comedores e também esposas rainhas que reinam nos nossos fetiches.

O relato em si, trata, assim como os demais, de experiências extra conjugais. A novidade deste post é que ele é escrito por uma esposa e não por um marido corno manso. A nossa leitora me procurou por e-mail após conhecer o blog por acaso, navegando aleatoriamente entre sites que abordavam a questão da traição.

Aliviada depois de conhecer o nosso espaço, ela resolveu compartilhar conosco uma experiência muito intensa que teve com um dos melhores amigos do seu marido, por perceber que o contexto da relação encaixa-se perfeitamente com o do nosso blog.

Segue o relato da nossa nova amiga, que agora também é uma seguidora do blog:

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Eu e meu marido somos extremamente diferentes. Ele é água e eu sou fogo. Puro fogo..rs. Nossos amigos sempre brincam dizendo não saber como nós conseguimos nos unir e manter a nossa relação sendo assim, tão opostos nas nossas naturezas.

Enquanto ele sempre foi um garoto muito caseiro, eu nunca fui de ficar em casa. Nos conhecemos por meio de uns amigos em comum em um momento no qual ele, recém saído de um longo relacionamento, queria sair um pouco pra distrair a atenção enquanto que eu, , muito afim de um carinha, estava me afastando das baladas e dos amigos.


Agindo para dar uma força a nós dois, os nossos amigos em comum nos convenceram a irmos numa festinha onde enfim nos conhecemos. Não estava nada programado, foi puro acaso mesmo. Nos olhamos, nos aproximamos, conversamos e dias depois inciamos numa relação que já dura 22 anos.

Nossa relação sempre foi marcada pelo respeito à natureza do outro. Nunca, nenhum de nós dois teve que se anular para poder conviver com o outro. Nunca foi preciso abdicar de nada, até porque sempre agimos com o bom senso e nunca tomamos atitudes que pudessem machucar o outro.

Inevitavelmente, durante o andamento da nossa relação, nossos amigos e parentes foram se cruzando, criando laços de amizades de modo que o nosso núcleo familiar ampliava à cada ano de relação, o que percebíamos sempre nas festas de fim de ano, quando organizávamos o tradicional amigo secreto de amigos e parentes.

E foi num dessas festas de fim de ano que conheci Sandro, um amigo de infância do meu marido. Sandro é um negro muito bonito, sorriso cativante e com uma carinha de safado que faz qualquer molhar a calcinha quando olha para ele, imaginando o que ele já andou fazendo com as meninas por ai, e o que poderia fazer com ela numa cama. Confesso que senti uma atração por ele à primeira vista. Homens safados sempre exerceram um grande poder de atração sobre mim, uma mulher independente, liberada e que jamais admiti ser tratada como a maioria das minhas amigas que se submetiam aos caras mais calhordas que já pude conhecer.


Encurtando a história, depois de receber uma proposta de trabalho em outro estado, eu e meu marido fomos obrigados a nos mudar de BH para SP onde iniciamos uma vida nova, sem amigos e parentes por perto. Muito caseiro, meu marido conseguiu passar os nossos primeiros 5 anos de residência em SP sem conhecer sequer os nomes das ruas da cidade por onde mais passávamos e convivíamos. Porém, como eu sempre fui o seu extremo oposto, nesse mesmo tempo eu já havia criado um mapa mental no qual dominava cada canto desta imensa cidade, assumindo assim a responsabilidade de cuidar dos afazeres da casa e quaisquer outras responsabilidades que envolvessem a tarefa de sair e procurar algo na cidade.

Cerca de 8 anos depois de instalados na cidade, o meu marido me informou que Sandro,  o seu amigo com cara de safado viria para São Paulo, para um congresso e me perguntou se eu me incomodaria de hospedá-lo no nosso quarto de vistas, em nossa casa.  Como sempre recebemos alguns parentes e amigos que estão de passagem na cidade, não fiz nenhuma objeção, nem vi nada demais na propositura do meu esposo até ele me perguntar se eu poderia ciceronear o Sandro na cidade, visto que o meu marido ainda não tinha habilidade em dirigir ou sair pela cidade com a missão de apresentar os pontos turísticos e culturais mais interessantes sem se perder nesta imensa selva de pedra.



Minha intuição sempre foi muito aguçada, e naquele momento em que meu marido perguntou se eu poderia acompanhar o seu amigo em alguns passeios pela cidade, confesso que senti que algo de mais ia acontecer nessa história, e pelo líquido que correu na minha vagina naquele momento, eu bem sabia que era preciso resistir demais para não fazer uma grande besteira quando aquele rapaz chegasse aqui.

E assim reencontramos Sandro, cerca de oito anos depois que saímos da nossa cidade natal. Ele continuava lindo e agora estava ainda mais atraente por um certo ar de experiência que começava a exibir no seu rosto de conquistador barato que já acumula diversas horas de cama alheia. Como meu marido estava escalado para o horário de trabalho noturno, passamos uma semana convivendo durante as noites entre as festas e baladas que a cidade de São Paulo insiste em nos oferecer.
Inevitavelmente à medida em que íamos entrando e saindo dos estabelecimentos, à cada nova experiência, íamos nos aproximando mais. Tirávamos fotos juntos e colecionávamos momentos de descobertas que acabaram por estabelecer um certo clima de cumplicidade entre nós que chegou ao ponto de um garçom, num certo restaurante pensar que eramos um casal, o que nos deixou muito constrangidos no momento, mas abriu a porta para uma conversa na qual confidenciamos que sentíamos, ambos,   que seriamos um bom casal, dado o alo nível de compatibilidade dos nossos gostos e afeições.

Tentamos fugir da conversa levantando para dançar um pouco, coisa que tanto eu quanto ele sempre gostamos desde adolescentes. Confesso que há quase dez anos não dançava tanto pois o meu marido simplesmente tem horror à dança. Acho que por esse motivo, dancei muito e tanto que sempre que ele me perguntava se eu queria voltar para a mesa, eu negava abraçando-o na tentativa de demovê-lo da ideia e ficar ali, um pouquinho mais, com o corpo colado ao meu.      

E foi numa dessas vezes que eu o abracei que percebi que ele comprimiu seu corpo contra o meu com maior intensidade e me encarou por uma fração de segundos de modo que ou eu o beijava, ou ele me beijava, tamanha era ausência de espaço físico entre nossos lábios. Assustada, pedi para irmos embora e durante todo o percusso de volta, não trocamos nenhuma palavra até chegarmos em casa.

Corri para tomar um banho longo, lento e gelado com a finalidade de espantar todos os pensamentos que assaltavam a minha mente durante todo aquele tempo. Meu marido não estava em casa e eu desejava beijar e entregar meu corpo para o seu amigo de infância. Não era certo fazer aquilo, mas o desejo era imenso e a razão já estava 99% abatida pela vontade de ceder ao olhar mais cafajeste que já vi na minha vida.

Saindo do chuveiro, depois de me trocar, resolvi dar uma sorte para o acaso, indo beber água na cozinha que era ao lado do quanto no qual Sandro estava instalado. Tenho certeza que ele me esperava, tanto que cerca de  30 segundos depois de eu chegar à cozinha, ele apareceu na porta e, lentamente se aproximou de mim, pedindo desculpas por qualquer coisa que ele possa ter feito e que tenha me deixado chateada. Como não me virei para falar com ele (na verdade foi a minha última tentativa de não correr para cima dele), ele se aproximou de mim a tal ponto de praticamente encostar nas minhas costas e falou ao pé do meu ouvido, já em tom de sussurro, dizendo que sabia que eu era a esposa do seu grande amigo de infância, que era um loucura aquilo, mas que ele não conseguia me tirar do seu pensamento e que naquele momento, tudo que ele queria era sentir o meu corpo mais uma vez, colado ao seu.


Perdi as forças completamente quando ele terminou aquela frase e me segurou pelo quadril encostando-se definitivamente em mim. Deixei o copo cair no chão quando senti o volume do seu pênis latejando contra as minhas nádegas ao mesmo tempo em que ele começou a beijar a minha nuca e falando coisas que me deixava cada vez mais excitada, mesmo ainda tendo consciência de que não poderia, não devia me entregar àquela loucura.

Me entreguei por completo quando me virei para ele e perguntei: Você está louco? E o meu marido? Ele é seu...", ao que ele nem me sequer me permitiu concluir a frase, enchendo a minha boca com a sua língua macia e quente que fazia um movimento que me fez desejar sentir aquele movimento entre as minhas pernas. Foi o melhor beijo que já senti na vida. Não se tratava de um simples beijo apenas, era uma sessão de sexo oral praticada por aqueles lábios e aquela língua experiente.


Aquele cafajeste me convenceu a esquecer de tudo e de todos naquele momento e me fez permitir que ele assumisse o controle sobre o meu corpo, dentro da minha casa, e passando a me manipular como se eu fosse apenas mais uma das suas tantas conquistas.

Amei estar na mão dele e mais ainda quando ele me pôs sentada no balcão da cozinha e afastou as minhas pernas, enquanto me beijava, colocando o meu sexo em contato com o seu, separados apenas pelos tecidos que vestíamos em nossos trajes de dormir. Não era mais possível resistir àquela tentação, de tal sorte que quase que entre um beijo e outro, mordendo-lhe os lábios, pedi a ele que tivesse a menos o juízo de colocar um preservativo se tivesse em mente fazer qualquer coisa além daquilo que estávamos fazendo.



Aquele meu pedido foi a senha que o autorizou a me colocar em seus braços e me levar para o quarto sem deixar de me beijar e me apertar, bolinando o meu corpo inteiro.  Depois de colocar o preservativo, ele me  Quando ele me deitou na cama, eu pedi que ele fosse até o fim pois já havíamos feito coisas demais e que não tinha mais como voltar atrás e apagar tudo o que já estava feito.

E foi assim então que ele soltou o meu corpo e, cafajeste, me induziu a assumir a autoria do fato, dizendo que, se eu não quisesse avançar, ele entenderia e já se daria por satisfeito por ter sentido o sabor dos meus lábios e o calor do meu corpo no seu corpo. Claro que aquilo era um joguinho dele que me fez pular por cima do seu corpo e indo direto ao ponto, o coloquei dentro da minha boca, sugando aquele pênis negro, realizando um antigo desejo que eu tinha desde a adolescência, que era sentir o sabor de um homem negro na minha boca.


Passamos a madrugada inteira nos amando como se aquela fosse a última noite das nossas vidas. Confesso que ainda hoje, nunca tive uma noite tão quente e excitante como aquela com o meu marido, o que me faz me perceber muito saudosa e excitada com a lembrança dos momentos que tivemos nos últimos três dias que aquele adorável cafajeste teve aqui na nossa casa, nos quais, mal saímos à noite para obtermos o máximo tempo possível para explorar e exercer aquele amor insano e proibido que tanto nos estimulava.

Depois que ele voltou para Belo Horizonte, esperto, ele fez questão de manter aceso o contato com o meu marido, sempre sob a justificativa de que o reencontro havia sido muito positivo para eles. Sempre que vamos à BH nas férias, ele dá um jeito de nos encontrar para matar as saudades e se oferece para me levar para conhecer alguns bares e botecos novos da cidade. Como estamos de férias, o meu marido sempre está junto, mas conseguimos dar um jeitinho de aproximar os nossos corpos, pedindo uma licença ao meu marido para dançarmos juntos um pouco, tempo suficiente para aquecer as nossas peles e reavivar os mais intensos momentos que pudemos experimentar no silêncio das madrugadas paulistanas."

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