#217 Como surgiu a minha vontade de ser corno - parte 1(Relato)

Caros amigos de chifres, 
no post de hoje temos mais um relato especial de um leitor corno que compartilha conosco a sua entrada nesta deliciosa vida de marido corno manso.

Deliciem-se com o relato do nosso amigo, editor do blog casadoscornos.
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Olá Carlos!

Legal! Seu blog é muito bom, eu adoro lê-lo!

Eu tenho um blog também sobre a vida dos cornos: http://casadoscornos.blogspot.com
De uma olhada lá...ele esta meio largado, essa pandemia trouxe muitos problemas e mudanças em nossas vidas.
Mas aos poucos, quero retoma-lo!

Vou relatar a minha história para você publicar no site, e mando algumas fotos nossas.

Como surgiu a minha vontade de ser corno - parte 1

Somos um casal na faixa dos 50 anos e somos de uma grande cidade do interior de SP.
Conheci minha futura esposa no final dos anos 80 e tínhamos 20 e poucos anos na época.  Ela é uma linda mulher, corpo maravilhoso e um jeito que esbanja muita sensualidade, sendo vistosa e chamando a atenção por onde passa, o que me fez ser um namorado muito possessivo e ciumento.

E esse foi o meu grande paradoxo na vida: eu era um machão ciumento que, anos depois, queria ser feito de corno por ela! 
Porém, apesar de toda a beleza e sensualidade, em termos de sexo ela sempre foi travada. Isso por causa da família: o pai, super repressivo e a mãe extremamente religiosa, não admitiam sexo antes do casamento e não queriam que a filha envergonhassem eles com uma gravidez indesejada e ainda por cima solteira!

E ainda ela passou por um trauma quando perdeu a virgindade com o seu primeiro namorado.  Ela tinha por volta de 16 anos, todas as amigas já haviam transado e ela, com toda a ebulição hormonal da adolescência, tinha vontade e não queria ficar para trás. Só que esse primeiro namorado, apesar de ser muito bem dotado, dono de uma rola com mais de 25cm, não soube fazer direito o serviço: não teve calma, nem carinho, foi afoito, machucando e traumatizando ela por muito tempo. 

A influência da família, com a informação de que sexo era pecado, foi reforçado que isso era algo dolorido e desprovido de prazer, tanto que antes de mim ela havia tido só outros dois curtos namoros, com pouco sexo. E, mesmo sem eu saber disso tudo, comigo foi diferente. Fomos ficando só nos beijos e pegações durante as semanas, fui percebendo algumas coisas nela e fui com calma, sem pressa, passando segurança e naturalmente crescendo nela a vontade de transar comigo.

E chegou, com muito carinho e romantismo, o dia da nossa primeira vez e foi muito boa: nos apaixonamos! Só alguns dias depois, conversando sobre nossas experiências nessa área, que ela me contou sobre essa tensão com seus pais e esse seu trauma com o pauzudo, me confessando que quis fazer primeiro um boquete em mim só para conferir se meu pau não era monstruoso...rs... se fosse, ela iria arrumar uma desculpa para sair fora, eu nem iria come-la naquele dia e nem nunca mais...rs. Como sou um cara normal (17 cm), ela foi em frente (ainda bem!!..kkkk).

E apesar da primeira vez ter sido muito boa, com toda essa situação que ela viveu obviamente a coisa não ficou boa do dia para a noite: o sexo nem sempre era dos melhores e pouco frequente, só na base da tabelinha, com dias certos, camisinha, etc. 
Apesar disso tudo, criamos uma química entre nós e quando ela relaxava, gostava de transar e sentia prazer, mas na época tinha todo esse problema. 

Mas amor é amor né? Tudo vai se superando!

Namoramos alguns anos e planejamos o casamento. E com essa coisa do casamento que surgiu um fato que, anos depois, originou a minha vontade de ser corno. O sexo com ela era muito restrito e eu com vinte e poucos anos, tava a mil...rs...então eu dava minhas (muitas) puladas de cerca.  Eu era um rapaz bonito, tinha um bom papo, era assediado pela mulherada e com isso eu comi várias.  

Eu já havia encontrado a mulher da minha vida, por isso sempre fui muito discreto, não peguei nenhuma outra mulher da nossa cidade, não ficava contando por ai minhas aventuras e nem dava bandeira, tanto que ela nunca sequer desconfiou. Lembrem-se que era uma época que não existia celular, internet e rede social: arrumar umas gatas por ai e não ser pego, era muito mais fácil. Eu tinha um bom emprego, viajava a trabalho algumas vezes durante a semana e sempre dava um jeito de conhecer alguma gostosa da cidade em que estava.

A minha vida era boa!

E essa minha vida boa mais a minha imaturidade, fez com que eu sempre protelasse a data de marcar o nosso casamento e ela começou a me pressionar, cada vez mais intensamente. Até que um dia tivemos uma discussão feia e por fim demos um tempo em nosso namoro. Ela entristecida, decidiu viajar com uma prima para a cidade natal da sua mãe, em outro estado, passando algumas semanas lá.

Fiquei tenso!!!

A ficha caiu e percebi que eu poderia perde-la para sempre! Modéstia a parte, eu conheci muitas mulheres nessa vida e não me conformava como fui deixar uma mulher daquelas escapar e agora estava dando sopa por ai? Apesar do sexo não ser perfeito, ela tinha todas as qualidades que eu procurava em uma mulher: linda, vinha de uma boa família e tinha uma ótima educação, caráter, princípios, sempre carinhosa, companheira, parceira e era (até então) fiel.

Mas eu nada poderia fazer, o estrago já estava feito. Quando ela voltou, fui encontra-la imediatamente para tentar reatar o namoro. E ai que nasceu o meu primeiro grilo (ou chifre??) na cabeça. Naquele momento, ela relutou em voltar, pediu mais um tempo, o que me deixou muito desconfiado: tem jacaré no lago e boi na linha. Mas misteriosamente, depois de algumas semanas, ela me procurou cheia de amor e dengos, perguntando se ela ainda era a mulher da minha vida. 

Eu respondi que SIM, VOCE É A MULHER DA MINHA VIDA e eu esperava que eu fosse o homem da vida dela. E ela disse SIM, VOCÊ É O HOMEM DA MINHA VIDA! Voltamos ao nosso namoro e ficou muito melhor do que antes, e já marcamos o casamento para alguns meses depois. 

Casamos e nosso sexo ficou muito melhor, já não tinha pressão, preocupação com gravidez, etc...tanto que nunca mais sai com nenhuma outra mulher, até porque sai do antigo emprego e abri minha própria empresa, ficando mais sossegado. Quando fizemos um ano de casados ela engravidou, depois nasceu nosso primeiro filho e tudo ficou melhor ainda.

Uma vida plena e feliz!
Mas.....sempre tem um mas...


(continua...)

Comentários

  1. Caramba. Promete ser uma baita de uma história. Ansioso para os próximos capítulos.
    O meu caso é um baita de um dilema. Sou casado a 5 anos e a mais de 10 tenho a fantasia. Mesmo antes
    com outras namoradas. Mas nunca tive coragem de verbalizar pra nenhuma. Nunca fui um cara sedento por sexo
    e confesso que a rotina com minha esposa é bem baixa. Ultimamente tenho consumido muito material cuckold/corno,
    inclusive daqui e a coisa não sai da minha cabeça. Semana passada, eu acredito que tive uma janela de oportunidade
    e não aproveitei. Pelo menos de introduzir alguma coisa. Estava num churrasco de amigos e la pelas tantas, uma amiga
    nossa casada, no meio de um contexto, falou que ela e o marido, que também estava lá, que ele transavam todo dia.
    Minha esposa, que não é disso, mas devido a bebida soltou: "Ta vendo....". E essa amiga, que de natureza ja é desbocada
    ouviu e falou pra todo mundo ouvir: "Marcos (eu), se o marido não come a mulher, ela vai procurar quem coma...". E minha
    esposa lançou outro: "Ta vendo...". Fiquei muito envergonhado e n volta pra casa ouvi um sermão humilhante. Que eu não procurava
    ela e blabla e que ela tinha amigas que metiam chifre nos maridos e não tavam nem ai e tal. Eu covardemente não abri a boca,
    porém quando chegamos em casa, comi ela com raiva, como sempre imaginando outro fodendo ela.
    Na opnião de voces eu perdi uma chance? Como posso retomar isso? Ou o que fazer quando tiver outra oportunidade de abordar o
    assunto?
    Ass: Marcos

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    Respostas
    1. Caro Marcos,
      inicialmente agradeço por acompanhar participar ativamente do Blog Meus Chifres. Respondendo à sua pergunta, concordo com a sua percepção de que perdeste uma janela para iniciar os procedimento de transformação da relação que tens com a sua esposa. Mas como o mundo gira, fica tranquilo e atento pois essa janela se abrirá mais uma vez e ai você poderá sair da tangente e caminhar para dentro do círculo.

      Enquanto isso, continue as suas leituras, aproxime-se dos cornos mais experientes e vá aprendendo com a experiência alheia. Fazendo isso, sua mente estará mais atenta para as oportunidades e vc não trocará os pés pelas mãos, desperdiçando mais uma chance de ouro como essa que vc deixou escapar.

      Acompanhe o nosso blog e continue interagindo.

      Abraços de corno!

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    2. Caro dono do blog. Depois de uma estratégia bem montada. Consegui introduzir o tema a minha esposa e já mais ou menos 1 ano temos fantasiado outro cara comendo ela e etc. Nós dois estamos no mesmo estágio. Ela tem vontade e curiosidade, mas não sabe se tem coragem e eu tbem. Do meu lado, sei que um ciúme será natural. Vc tem alguma ideia de como possamos fazer um passo intermediário? Já pensamos na hipótese de irmos numa balada e ela pegar alguém na minha frente pra ver como reagimos. Outro problema é q ela descartou esses "comedores" de internet. Como encontrar alguém conhecido que seja discreto?
      Blog é show

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    3. Olá amigo!
      A ideia da balada pode ser um bom teste para vocês dois.
      Se ela não ficar a vontade com a situação ou se o seu ciúme for um incomodo para você, talvez vocês precisem conversar mais e ganharem confiança mutua.
      Um próximo passo seria visitar uma casa de swing, algo que eu queria fazer mas minha esposa não quis, ficando receosa de se expor, tanto que até cogitamos de ir no swing em outra capital, como Coritiba e Florianópolis, mas acabou não rolando.
      O swing pode ser interessante para vocês testarem como a coisa acontece e até onde vocês se sentem bem para ir, isso pelos relatos que tenho lido.
      Sobre o lance dos comedores de internet, realmente é complicado, porque minha esposa colocou inúmeras condições e eu também tenho muitas ressalvas com eles, assim como é complicado ficarem com alguém conhecido.
      Na minha opinião, um conhecido é arriscado demais para a nossa privacidade. Como confiar que esse cara não vai sair por ai dizendo que você é um corno frouxo e sua esposa é uma puta? Isso pode ser um grande problema e também avaliamos o fato de que um conhecido provavelmente é inexperiente, portanto sair com um cara assim poderia ser uma roubada também.
      Quem garante que ele não brocharia com a situação?
      Isso pode ser traumatizante para a mulher, já que ela não se sentiria desejada, bonita, etc...além de inúmeras outras situações que um cara inexperiente pode causar.
      Uma pergunta: por que sua esposa descartou os comedores da internet?
      Porque a principio, minha esposa também não quis, mas quando decidimos dar o passo final, tivemos a mesma dificuldade com comedores, então usamos o sexlog para fazer amizade com casais com perfil e desejos parecidos com os nossos e pedimos tanto para nos contarem sobre as roubadas que entraram, assim como indicações de comedores que tinham exatamente o perfil que procurávamos.
      Para nós, um homem indicado e experiente foi fundamental.
      Boa sorte para vocês!

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