#220 - Como surgiu a minha vontade de ser corno - Parte 4 (Relato)

Caros amigos de chifres,

nesta noite de Haloween, voltamos com mais um capitulo desta deliciosa série de relatos que o nosso amigo leitor do Blog Meus Chifres, compartilha conosco o seu percurso de entrada na deliciosa vida de marido corno manso. 

No post de hoje, depois de cometer um dos erros mais comuns do aspirante, o  corno deu a volta por cima e enfim conseguiu ouvir os detalhes da transa do seu amado com outro homem.

Sigamos com a história iniciada no post #217, continuada nos posts #218 e #219

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(Parte 4)

Como contar para a minha esposa, mãe dos meus filhos, minha parceira e companheira que eu queria vê-la com outro homem?  Essa é a dúvida que todo aspirante a corno tem e comigo não foi diferente.

Se você leu os meus relatos anteriores, já sabe que quando solteiro eu fui um grande comedor, que hoje somos um casal na faixa dos 50 anos, casados a quase 30 anos e que levei os 10 primeiros anos para criar coragem de confirmar as minhas suspeitas de que havia sido corneado na época do namoro, isso pela própria boca dela e um fato que, surpreendentemente, despertou em mim a vontade de ser corno.

Então, quanto tempo eu iria levar para confessar os meus desejos à minha esposa e realizar a minha nova fantasia? Eu não sabia nem como começar! A internet ainda engatinhava naqueles tempos e tive que me virar sozinho para bolar uma maneira de convencê-la. As informações ainda eram obtidas através de revistas e eu sempre fuçava as bancas de jornais, quando vi uma revista chamada “Swing Brasil”, que vinha acompanhada de uma fita VHS.

Foi ali que tive contato pela primeira vez com o mundo liberal. Havia anúncios de casais procurando parceiros para ménage, seja masculino ou feminino, casais procurando outros casais para swing, solteiros(as) se oferecendo para realizar fantasias diversas, sendo que os contatos eram feitos através de cartas endereçadas às caixas postais dos anunciantes que ficavam nos correios. Na fita continham vários vídeos curtos de casais reais transando com outros casais, homens ou mulheres, em suas próprias casas, motéis, sítios ou casas de swing.

Para mim essa revista foi uma luz no fim do túnel, quando constatei que outros homens também tinham a mesma fantasia que a minha: serem chifrados pelas esposas. E uma ideia surgiu!

Ainda nesta época, comprei uma câmera filmadora VHS para registrar o crescimento das crianças e propus para minha esposa fazermos vídeos das nossas transas, já que ela nunca gostou de filmes pornôs, alegando serem artificiais, forçados e um tanto quanto sujos. Era a sua velha criação religiosa e repressora se expressando!

Mas o que importa é que ela topou fazer os vídeos, porque criávamos cenários interessantes, ela comprava lingeries, se produzia, fazia caras, poses e bocas para estrelar os nossos filmes. Depois assistíamos os vídeos, o tesão tomava conta de nós e trepávamos novamente. Mais um passo para ela se libertar.

Dos vídeos comecei a fazer fotos sensuais, como as que ilustram os relatos anteriores. Ela estava por volta dos 30 anos, no auge de sua forma física e de sua beleza. Vi que isso poderia ser um passo importante para alcançar meus objetivos. E foi nessa euforia que cometi meu grande erro.

Um dia, mostrei para ela uma dessas revistas e coloquei no vídeo cassete a fita que vinha junto. Ela assistiu tudo calada e infantilmente eu não percebi a contrariedade em seu rosto. Até que propus publicarmos um anúncio com nossas fotos, apenas para exibicionismo e vermos quais seriam as respostas em nossa caixa postal.

Ela olhou para mim daquele jeito que só nós, homens casados, sabem quando a esposa esta puta com alguma coisa e despejou um sermão dizendo que eu só poderia estar louco para expor nossa intimidade daquela maneira, que não precisa de opiniões alheias, que jamais sairia com estranhos, que swing e ménage eram situações bizarras e muito erradas.

Foi um balde de água fria em minhas pretensões.

Eu tentei melhorar a situação, dizendo que era apenas curiosidade de saber o que acontece dentro de uma casa de swing, perguntando: 

-Você também não tem essa curiosidade?

Ela, já muito nervosa:

-“ Não!! Jamais iria a lugar desses! E já sei: o que você quer é uma desculpa para trepar com outra mulher! Eu não te satisfaço? Enjoou de mim? Estou feia? – e por fim – Você não me ama mais!?!?”

Tomou fôlego e continuou:

-“Eu não posso nem pensar em ver você comendo outra mulher, imagine você vendo outro me comendo, com esse seu ciúme absurdo! Eu não iria sair viva desse lugar!”

Nem preciso continuar, porque dali em diante a coisa ficou feia. Foi um erro absurdo e por um momento pensei em confessar tudo, me abrir sobre o tesão que sentia desde a história com o Márcio, que na verdade eu queria sim vê-la com outro homem, mas acertei em ficar quieto, porque além de estar confuso, já não tinha clima para mais nada.

Pedi desculpas pela sugestão infeliz de publicar nossas fotos, completando que a amava mais que tudo, que ela sempre será minha linda, que eu não precisava de desculpa porque não queria comer ninguém e que ela me satisfazia em todos os sentidos. Ressaltei que era só curiosidade mesmo e encerrei o assunto.

Depois desse dia, abandonei por um bom tempo os meus planos.

Até que um dia, muito tempo depois, a sorte bateu em minha porta! Estávamos deitados em nossa cama, relaxando enquanto tomávamos um vinho, assistindo um filme romântico (infelizmente não lembro o nome) e tinha uma cena em que o marido observava, com prazer, a esposa na cama com outro.

Foi minha deixa e disse para ela:

-Olha lá o cara com tesão de ver a mulher dele com outro!

Ela respondeu:

-“Sim! E como será que ele consegue ficar vendo a mulher dele com outro e não ter reação nenhuma? Bom, isso é só um filme!” – já desconversando.

Eu disse:

-A reação dele é de prazer...olha cara dele! E você sabe que tem muitas formas de prazer nesta vida, não sabe?

-“Sim...mas são meio estranhas, não são?”

Tomando coragem, finalmente eu disse:

-Bom, analisando essa cena do filme, esse tipo de coisa pode ser estranha aos olhos de uma parcela da sociedade e da nossa formação cultural, fortemente machista, mas não devemos simplesmente negar sua existência, principalmente porque aquilo está gerando prazer no marido dela, e não há mal nenhum em sentir prazer vendo a esposa dele tendo prazer. Ali, ele encara de frente essa sua condição, aceita e ambos se aproveitam daquele momento.

Minha esposa ficou calada e pensativa, sem me encarar nos olhos. Continuei, antes que ela me interrompesse.

-Por isso, meu amor, vou te confessar que às vezes penso na história entre você e o tal de Márcio, e às vezes fico imaginando detalhes de como tudo aconteceu, como se eu fosse esse cara do filme, olhando como você se comportou, o prazer que sentiu e, por incrível que pareça, as cenas que se formam em minha mente muito me excitam.

Nesse instante, ela surpreendida me encarou perguntando:

-“Ainda com essa história do Márcio?? E isso te excita??? Como assim??”

Respirei, tomei coragem e continuei:

-Naquele dia, quando você me contou sua história com o Márcio, eu realmente fiquei bravo, senti muito ódio e fui tomado por um ciúme avassalador. Tanto que não deixei você terminar seu relato e nem contar os detalhes, mas depois fiquei pensando: você é linda e gostosa, estava livre e solta, então qual o problema? Além do mais, eu fiz a mesma coisa, transando com outra mulher! E nada do que sentimos um pelo outro mudou, porque tudo que eu preciso eu encontro em você e aqui estamos nós, nos amando, juntos e felizes muitos anos depois. Eu te amava naqueles dias, te amo muito hoje e te amarei para sempre, mas do que vale o amor se não se confia no outro e não o liberta? Então, todo aquele ciúme deu lugar a curiosidade de saber do seu prazer, do que você fez, do que sentiu, se tentou impressionar, se aquilo foi bom pra você...

-“Você está com uma conversa estranha...Está curioso, mas você tem certeza que quer mesmo saber? Não vai dar chiliques?” – me perguntou com ironia.

-Sim, quero saber exatamente como foi! Porém, vou te propor um joguinho, como uma brincadeira: você narra o que ele fez enquanto eu vou repetindo agora em você, depois você me mostra o que fez nele!

Ela mostra um sorriso nervoso me olhando com cara de safada, concorda com o jogo e pede para lhe servir mais uma taça de vinho.

Já mais relaxada, começa a sua narrativa enquanto eu seguia as palavras do seu roteiro:

-“O Márcio foi um gentleman, parecia até que ele sabia como me agradar. Chegamos no motel e entramos no quarto aos beijos. Ele me deitou na cama e foi tirando a minha roupa devagar, elogiando cada parte do meu corpo. Me beijou inteira: da nuca até meus pés, sugou meus seios com carinho e meus mamilos ficaram duros como pedra, foi descendo pelo meu abdômen até esconder seu rosto entre minhas coxas, chupando minha boceta com calma. E então eu gozei pela primeira vez.”

Fui seguindo cada palavra dita por ela, que gozou intensamente em minha boca naquele momento.

Em seguida, pediu para eu me deitar, continuando:

-“Depois, ele se deitou de costas e comecei a beijá-lo ainda sentindo o gosto de minha boceta em sua boca, enquanto eu colocava a mão em seu pau, batendo suavemente uma punheta para ele. Fui descendo pelo seu corpo até encontrar aquela rola dura diante de mim. Comecei beijando aquele pau lindo, da cabeça até o saco, depois passei a chupá-lo devagar, aumentando gradativamente o ritmo das minhas engolidas. Sabia que ele iria gozar em minha boca e nem me importei”

E ela começou a fazer em mim um daqueles boquetes deliciosamente barulhentos. Eu via seus cabelos subirem e caírem sobre minha barriga, cada vez mais rápido, revirei os olhos de prazer até que não aguentei segurar mais e despejei todo o meu gozo em sua boca, assim como o Márcio fez com ela naquela noite.

Paramos um pouco para nos recuperarmos e ela, como se retornasse para aquela noite e aquele quarto, me disse:

-“Márcio, pode ficar deitado e se recupere porque eu quero mais!”

Fiquei surpreso e excitado, nem me importei em ser chamado pelo nome do outro, porque o jogo era esse mesmo. Naquela noite estávamos revivendo uma história e meu papel era ser o corno que iria repetir tudo o que o Márcio fez com ela.

Após algum tempo, minha esposa começa a sugar maravilhosamente minhas bolas e meu pau já começa a subir, quando ela inicia um novo boquete até ele ficar bem duro.

 Subiu sobre mim, encaixando sua bocetinha suavemente na minha rola, dizendo:

-“Agora você vai ser Márcio, o meu cavalinho, e vou te cavalgar até eu gozar de novo!”

Quicando devagar e depois cada vez mais forte, ela geme com tesão até que nós dois gozamos juntos, com uma intensidade que poucas vezes sentimos.

Desfalecidos de prazer, eu olho para ela com carinho e digo agradecido:

-Obrigado meu amor por me proporcionar esse prazer indescritível. Você gostou do nosso novo joguinho e reviver aquela noite?

-“Sim, foi gostoso...Na verdade, foi bem melhor hoje do que aquela vez”- respondendo  distraidamente –  “Mas isso já foi. Só fiz esse jogo porque você me pediu.”

Ouvindo isso, senti acertadamente que deveria ter cuidado com as palavras. Eu estava andando em um campo minado. Ainda não era o momento do golpe final.

Mudei o tom da conversa, perguntando o que havia acontecido nos dias posteriores e se ela tinha notícias do Márcio.

-“Então, eu gostei de ter ficado com o Márcio – respondeu – E na hora foi bom porque eu estava um tanto alta com os drinks que havia tomado, senão não conseguiria relaxar para fazer algo que nunca havia feito antes, que era sexo casual e com um cara praticamente desconhecido. Você sabe que naquela época eu não era nada experiente em sexo, comparando-me com minhas amigas. Até fiquei um pouco balançada por ele, mas depois me senti mal e com uma certa culpa, por mim, pela situação e por você. E isso tudo me fez pensar que não valeu muito a pena, até porque homens são homens: fazem tudo para te comer, mas depois eles mudam. Com o Márcio foi assim, porque na semana seguinte fiquei  sabendo por amigas da minha prima que ele estava voltando com uma ex-namorada e a fama dele de pegador era forte na cidade. Então eu só fui mais uma das suas conquistas, que estava de passagem e nunca mais voltaria.”

-Puxa, e pensar que eu fiquei preocupado com esse tal de Márcio – disse-lhe rindo e perguntando se tinha notícias dele?

-“Minha prima me disse há muitos anos atrás – com ar de desinteresse – que  ele se casou com uma mulher de uma cidade próxima e se mudaram para longe. Não tem mais notícias dele há tempos”

Fazendo um balanço até aqui, vejo que tive algumas conquistas: falei sobre o prazer que alguns homens têm em ver a sua mulher com outro, fiz ela se soltar e reviver o chifre comigo, contando detalhes de uma forma inesperada e positiva para mim. Será que aconteceu daquele jeito mesmo? Não sei, só eles sabem, e isso pouco me importa.

Por outro lado, o Márcio, que futuramente poderia ser um eventual comedor, era carta fora do baralho. O fato dela sentir culpa e arrependimento depois de transar com ele era um fato preocupante para meus objetivos e ainda faltava o principal: falar claramente que EU QUERO VÊ-LA COM OUTRO, com meu consentimento e apoio, para ser o feliz corninho dela.

Resumindo: dei muitos passos, mas eu ainda tinha um longo caminho pela frente.

Mas eis que surge a internet e as suas facilidades.

O tempo faz coisas incríveis!

(continua...)

Comentários

  1. Quem dera a minha esposa me desse uma brecha dessa

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  2. Quem dera a minha esposa me desse uma brecha dessa

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