#225 - Como surgiu minha vontade de ser corno - Parte 7 - Final (Relato)

Caros amigos de chifres, 

No post de hoje do Blog Meus Chifres, temos a última parte deste delicioso relato de iniciação de um casal do interior paulista.

Neste episódio, o marido corno compartilha conosco tão esperado momento de coroação de todo corno manso: a primeira vez que o manso vê a sua esposa ser devorada por um macho alfa.

Para quem está chegando agora, eis a sequencia dos posts desta deliciosa narrativa:

#217 (parte 1),  #218 (parte 2), #219 (parte 3), #220 (parte 4), #223 (parte 5) e #224 (parte 6) . 

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Com um certo nervosismo de nós dois, saímos do hotel e fomos até o local combinado para nos encontrar com o Rodrigo. Durante o trajeto, conversamos sobre o que esperávamos do nosso novo amigo e sobre tudo que poderia acontecer naquela noite. Minha esposa parecia estar um pouco mais tranquila, mas eu estava muito ansioso:

Será que ela aprovaria o comedor que nos aguardava? Será que, finalmente, eu levaria o chifre que tanto planejei nesses anos todos? O tesão e a tensão se confundiam no ar...

Chegamos ao bar, e antes de saímos do carro, minha esposa olhou fundo nos meus olhos e disse:

-“Meu amor, estamos para dar um passo sem volta nessa fantasia de ménage-a-Trois. Então, pela última vez, eu vou te perguntar: você tem certeza que quer me ver dando para o Rodrigo?”

Sem pestanejar, respondi: 

-Meu amor: tudo que fizemos, fantasiamos e planejamos foi para chegar neste momento. Como posso querer desistir se isso é o que mais quero? Vamos aproveitar para viver essa fantasia e o que tem que ser, será!

-“Ok! Então vamos!” – disse minha esposa, com firmeza.

Entramos no bar e notamos que ele era do jeito que pedimos ao Rodrigo: discreto, calmo e com algumas mesas mais a sombra de grandes árvores, com pouca iluminação, perfeito para casais.

Nosso novo amigo já nos esperava em uma dessas mesas e logo tivemos uma ótima impressão do rapaz: educado, inteligente, perfumado, uma ótima conversa e muito tranquilo.

Minha esposa sentou-se estrategicamente entre nós dois e fomos conversando sobre trivialidades, mas notei que ela estava um pouco mais nervosa que antes, e perguntei se aceitariam um vinho para relaxar. Minha esposa sorriu, concordando e piscando para mim.

Era a minha deixa para em breve conduzir a conversa para outros caminhos.

Conforme ela bebia o vinho, também ia relaxando e mais sorridente ficava. Nosso amigo Rodrigo percebeu isso e foi fazendo comentários sutis, porém engraçados, para que ela ficasse à vontade e já nesse ponto ambos trocavam olhares mais intensos.

O clima era de pura sensualidade e sedução, mas ainda assim Rodrigo nos respeitava, e esperava que eu mudasse o rumo da conversa, então disse para ele: 

-A Naiara é linda, não é Rodrigo? Me diz qual foi a sua primeira impressão que teve dela quando entramos aqui no bar?

Rodrigo respondeu: 

-“Quando vocês chegaram, eu quase não acreditei que aquela mulher linda e maravilhosa, vindo em minha direção, fosse a Naiara. Você é um cara de muita sorte Robert!”

Minha esposa sorriu envergonhada e disse que ele estava exagerando, respondendo que ele também era muito bonito e charmoso, já colocando as mãos nas pernas dele.

Ele completou, dizendo:

-“Eu também quero agradecer essa oportunidade incrível de estar aqui com vocês e, independente do que aconteça, eu já me sinto um homem privilegiado por compartilhar desses momentos com um casal tão legal, alto astral, simpático e bonito como vocês.”

Minha esposa só sorria e já estava incrivelmente relaxada, quando deu a deixa que eu mais esperava, pedindo licença para ir ao banheiro e retocar a maquiagem.

Essa era a hora!

Ela se levantou, desfilando até o toilette sensualmente e provocativamente para os nossos olhos, e logo eu disse sorrindo para o Rodrigo:

-Que mulher é essa! Concorda Rodrigo?

-“Ela é sensacional Robert!”

Então, fui explicando para o nosso amigo como esperávamos que seria dali em diante: ela que tomaria as rédeas de tudo, e caso quisesse, interromperia imediatamente.

Rodrigo concordou, dizendo que a primeira vez que um casal realizava esse tipo de fantasia tinha que ser dessa maneira mesmo.

Ainda reafirmei, caso ela quisesse transar com ele, que ela não gostava de tapas, palavrões, sexo anal e nem que gozasse em seu rosto. 

Perguntei se ele estava depilado do jeito que combinamos e que preservativos são obrigatórios.

Rodrigo, com os olhos brilhando, disse que estava tudo como combinado, completando que ele faria de tudo para que essa uma noite fosse inesquecível para nós três.

Dali alguns minutos, minha esposa retorna à nossa mesa, com um lindo sorriso no rosto perguntando se estava tudo certo, eu disse que sim e ela já se adiantou, com olhar sacana:

-“E porque ainda não pediram a conta?”

Nós três gargalhamos e chamamos o garçom.

Tomamos o que restava na garrafa de vinho, pagamos a conta e fomos para o nosso carro.

Pedi para que Rodrigo fosse no banco de trás com a minha esposa para ir mostrando a cidade durante o trajeto até o motel. Rodrigo começou a falar sobre a cidade, quando notei que minha esposa mal prestava atenção no que ele dizia e então olhou para mim pelo espelho com cara de safada, como que pedindo autorização para seguir em frente. Eu acenei que sim com a cabeça e sem perder tempo ela pega no rosto do nosso amigo e lhe dá um longo beijo na boca, que presenciei pelo retrovisor.

Os ciúmes e o tesão estavam me torturando, mas estava chegando a hora de me tornar um verdadeiro corno e me contive, deixando o ciúme de lado e aproveitando para curtir a cena.

Por mais que tente, é impossível descrever o turbilhão que eu estava sentindo naquele momento.

Chegando no motel, sentamo-nos os três na cama, conversando sobre algumas safadezas enquanto tomávamos mais um drink. Logo depois pedimos para Rodrigo ir tomar banho, enquanto minha esposa se vestia com uma linda lingerie de oncinha, que simbolizava a fera contida e que agora estaria livre nas selvas do prazer e do desejo.

Enquanto esperávamos Rodrigo sair do banheiro, eu beijava minha esposa e sussurrava sacanagens em seu ouvido, coisas que sempre falávamos durante as nossas fantasias:

-Agora você vai sentir de verdade um pau diferente, uma pegada nova, e essa noite você finalmente será a minha putinha e terá todo o prazer que merece, com dois machos a sua disposição, loucos para te foder gostoso....

Ela sussurrava:

-“Sim meu amor, meu corninho safado...hoje você vai ver a sua mulher ser de outro macho e vou fazer tudo o que você espera de uma esposa putinha!”

Meu pau estava duro como uma rocha e a minha vontade era de fodê-la imediatamente, mas eu precisei me conter para aproveitar daquele momento único.

Rodrigo volta ao quarto, vestindo apenas sua cueca sob a toalha, como havíamos combinado, para que minha esposa tivesse sua curiosidade atiçada e que desvendasse calmamente a sua nova rola.

Sentei-me na poltrona ao lado da cama, e fiquei observando tudo que acontecia, tirando fotos e filmando, enquanto acariciava por cima da calça o meu pau duríssimo.

Ela se colocou de quatro para ele, perguntando o que achava dela nessa posição.

-“Naiara, você é uma mulher linda e muito gostosa, que rabo delicioso você tem....eu não aguentarei por muito tempo....quero muito ter você....”

Ele tira seu pau duro da cueca e começa a pincelar sobre a bunda da minha esposa, dizendo o quanto ela é maravilhosa...

Eles se deitam e começam a se beijar, namorando como se eu nem estivesse ali.

Minha esposa começa a beijá-lo pelo pescoço e vai descendo pelo seu peito até a sua cueca, murmurando como ele é gostoso, até dizer que quer sentir o pau dele em sua boca, tirando lentamente a única peça de roupa que nosso amigo vestia.

Ela, como uma perfeita cadelinha, fica de quatro em frente ao Rodrigo, pegando em seu pau com carinho, beijando e dando lambidas com calma na cabeça da rola dele, ao mesmo tempo que me olha com cara de safada, como dizendo: “Olha ai meu corninho, estou chupando o pau de outro homem! Aproveite!!”

Logo ela começa a chupar o saco do Rodrigo, que gemia de prazer com a habilidade incrível da minha esposa e da sua língua, para logo depois abocanhar cada centímetro daquela rola, que latejava de tesão dentro da sua boquinha gulosa.

Nessa hora eu já estava nu e totalmente zonzo de tesão, masturbando-me como louco e tentando fotografar para registrar cada cena!

Que delícia ver minha esposa degustando de uma rola alheia, como uma putinha safada e submissa aos meus caprichos. Ela fazia questão de olhar em meus olhos com o pau do Rodrigo todo em sua boca, mostrando que estava adorando chupar o nosso amigo e fazer de mim um verdadeiro corno, como eu sempre quis.

Ela comandava tudo e então me disse, ordenando:

-“Meu maridinho, pegue o preservativo que chegou a hora de ver a sua esposinha gozar na rola de outro homem!”

Nervosamente e com as mãos trêmulas de tesão, abri a embalagem do preservativo e dei para minha esposa vestir a pica do Rodrigo.

Ela se coloca sobre ele e devagar vai encaixando aquela rola nova em sua bucetinha, cavalgando cada vez mais rápido. Começou com gemidos contidos, para logo depois se tornarem pequenos gritos até eu começar a incentivá-la a soltar a fera que havia dentro dela há anos, dizendo:

-Isso meu amor, cavalgue com força o Rodrigo...sinta a rola dele penetrar fundo essa bocetinha maravilhosa...grite de tesão! Solte essa fera!

Minha esposa começa a gritar alto:

-“Aaaaiiii...que delicia de pica! Que tesão saber que meu corninho está aqui vendo eu foder com outro...me fode com força Rodrigo, para meu maridinho ver sua esposa gozar em outra rola!”

Nessa hora eu não consegui segurar e gozei fartamente, logo seguido por eles.... nunca esquecerei desse momento!

Minha esposa se deitou entre nós dois, ficamos respirando sofregamente e depois de algum tempo de descanso, ela me disse sem cerimônia:

-“Amor, eu quero gozar de novo! Venha e me coma como uma cadelinha enquanto eu faço o Rodrigo ficar de pau duro de novo, chupando essa rola gostosa até ele gozar em minha boca!”

Com o tesão nas alturas, peguei minha esposa de quatro e fodi ela com muito tesão, sentindo a sua bocetinha toda molhada e aberta pelo pau de outro homem, enquanto ela sugava a rola do Rodrigo até ele finalmente encher a boca dela com sua porra.

Após gozarmos, minha esposa se levanta dizendo que já estava satisfeita, pedindo licença para tomar um banho relaxante na banheira, enquanto fiquei conversando com o nosso amigo.

Agradeci a Rodrigo pela oportunidade, dizendo que ele foi um verdadeiro gentleman, agindo como cavalheiro e respeitando tudo que havíamos combinado. Ressaltei que foi uma excelente indicação daquele casal amigo e uma escolha acertada.

Ele também agradeceu e se colocou à disposição sempre que quisermos uma nova aventura.

Minha esposa saiu do banho e rapidamente se vestiu, pedindo para que fossemos embora, dizendo que estava cansada, e ao mesmo tempo sorria argumentando que satisfazer dois homens era uma novidade para ela....rs

Nos vestimos, deixamos Rodrigo em seu carro, próximo ao bar que nos encontramos, e fomos para o nosso hotel. Lá, vimos as fotos que eu havia tirado, conversamos sobre tudo que havia acontecido e transamos novamente, agora eu um feliz novo-corno da minha esposa.

Apesar do receio de como seria o pós foda com outro homem, até que estávamos bem, relaxados e tranquilos.

No domingo, acordamos tarde, tomamos o café no hotel e logo partimos para a nossa cidade.

Durante o trajeto de retorno, conversávamos sobre como tudo foi acontecendo naturalmente e aproveitei para agradecer a minha esposa por proporcionar esses momentos inesquecíveis para mim, elogiando sua performance com o Rodrigo, quando minha esposa diz:

-“Meu amor, eu fico feliz que tenha aproveitado tudo, que deu certo a nossa aventura, que conseguimos dar essa passo importante e digo que também gostei de tudo como aconteceu, mas quer você saiba que não foi fácil para mim. Você me conhece e sabe como eu tenho algumas travas com sexo e tudo mais, portanto quero lhe fazer um pedido, e espero muito que você me atenda.”

Em uma fração de segundo pensei em várias coisas: será que forcei a barra e ela ficou magoada comigo ou com toda essa situação? Ou será ela havia gostado tanto que queria me fazer de corno sempre que tivesse vontade?

Como conheço muito bem minha esposa, sabendo que ela não mentiria sobre seus sentimentos, então lhe disse que poderia pedir o que quisesse, que irei atendê-la imediatamente.

Ela continua:

-“Vou pedir algumas coisas a você, mas quero que não me interrompa e ouça tudo que tenho para lhe falar”.

Concordei e ela falou:

-“Você sabe o quanto eu te amo e prezo pela nossa união, amo nossa família, sou muito feliz e grata por estar ao seu lado e por tudo que construímos juntos em todos esses anos. Daí um dia você veio com essa história de ter tesão em saber que estive com outro homem quando namorávamos, algo que foi totalmente sem importância para mim, mas vi que isso mexeu com você de uma maneira que eu não conseguia entender, mesmo sabendo o quanto você é ciumento, então achei que era só uma fantasia boba de sua parte, como que para apimentar o nosso relacionamento, então fui aceitando fazer parte dos devaneios da sua imaginação. 

Como essa sua fantasia foi crescendo, eu não me dei conta que fui entrando mais ainda nesse seu jogo e fazendo parte ativa da sua imaginação, porque sei o quanto você é fogoso, sacana e gosta de sexo. Pensei bem e conclui que sendo sua esposa e te amando profundamente, é comigo que você tem que se satisfazer e se realizar sexualmente, então por que não fazer isso por nós dois? 

E fui concordando com tudo aquilo que você foi propondo: os vibradores, as histórias que você inventava com um terceiro em nossas transas, as fotos e filmagens. E fique tranquilo, tudo isso também me fez sentir-se bem porque eu gostava de estar na pele de uma esposa safada, me sentir livre e desejada, nem que fosse só entre nós dois. Mas como você bem me conhece, sabe que eu jamais proporia a você levar essa fantasia para a realidade.”

Ela respirou, olhou para mim e continuou a falar:

-“Até que chegamos em um ponto onde eu finalmente percebi que essa sua obsessão em me ver com outro homem é algo muito forte e poderoso dentro de você, e que conhecendo a sua determinação com o que deseja e sua persistência em conquistar seus objetivos, vi que não desistiria tão fácil da realização da sua fantasia, apesar de toda a minha resistência, como você presenciou pacientemente.  

Então, passando por cima de todas as minhas travas no sexo, superando minha criação repressora e puritana, pelo nosso amor e por tudo que já te disse, concordei em fazer o anúncio no sexlog e decidi encarar esse papel da esposa safada, que tem prazer com outros homens e fica feliz ao fazer o seu marido de corninho dela. Eu representei tudo isso POR VOCÊ e principalmente, porque você MERECEU ter essa fantasia realizada, por tudo o que você é para mim. 

Confesso que eu também gostei da situação algumas vezes, o meu ego foi inflado, saber que ainda sou uma mulher atraente e sedutora me fez muito bem. E tanto o Rodrigo como a nossa noitada foram experiências diferentes e muito boas.” 

Seu olhar estava sério, queria lhe dizer o quanto eu era grato por tudo, mas ela não me deu espaço para falar, continuando sua narrativa:

-“Mas vou lhe dizer que ele não me fez gozar tão gostoso como quando gozo com você, por isso uma parte de todos aqueles momentos no bar, no motel, nos olhares, frases, gemidos e gritos foram parte de um roteiro que elaborei para te fazer feliz, ao mesmo tempo que também fiquei feliz vendo o quanto você estava satisfeito. 

Como você diz que aceitou o papel de corno, eu também aceitei esse papel de esposa safada. E acredite: não foi nenhum problema para mim fazer tudo isso por você. Porque é com você que quero viver toda a minha vida, até o fim dos meus dias e para preservar nosso amor e nossa fa
mília, te faço o meu pedido: como uma atriz que encerra sua participação em um filme, peço a você licença para deixar de interpretar esse papel e voltar à nossa vida real de ser sua esposa fiel e dedicada. 

Peço também que continue com sua criatividade na cama, porque isso é muito importante para manter acesa a chama do nosso amor e do tesão que sentimos um pelo outro, assim como quero e gosto que continuemos com as nossas fantasias, mas somente entre nós dois, sem mais nenhuma outra pessoa. E, em nome do nosso amor e de nos preservar, peço que não me pergunte se quero fazer de novo esse papel da esposa safada na vida real, seja com o Rodrigo ou com outro homem, porque EU NÃO QUERO.

Confesso que fiquei um pouco decepcionado com tudo que ela estava dizendo, mas conhecendo minha esposa como a conheço, não foi surpresa para mim ela agir dessa maneira.

Ela continuou:

-“Mesmo admitindo que também gostei de viver isso, saiba que fiz o que fiz principalmente pra te fazer feliz, e não é por ter gostado de trepar com outro e de te ver feliz que interpretarei de novo esse filme. Não, eu já estou satisfeita e plena. 

Que continuemos nossas vidas com mais essa realização e guardemos na nossa memória íntima tudo que vivemos. Não vamos banalizar essa fantasia, até porque eu não me vejo nela. Ela é a sua fantasia e não a minha. Todas as minhas fantasias você já realizou, como você bem sabe. E digo mais uma vez: foi por você e pelo nosso amor, que aceitei ser a sua putinha de outro homem, mas será somente essa única vez. Enfim, meu amor...eu espero que você compreenda, atenda meu pedido e que não falemos nunca mais sobre isso.”

Um tanto quanto chocado com essa avalanche de palavras, eu fiquei alguns instantes em silêncio analisando tudo que tinha acabado de ouvir da minha esposa.

Pensei que seria uma tristeza e uma pena não viver novamente essa experiência de dividir minha esposa com outro, ao mesmo tempo pensei na felicidade que é estar em uma união sólida, onde tínhamos uma combinação perfeita na vida, no amor, uma família bonita e saudável. Entre tristeza e felicidade, no final de minhas divagações mentais, senti uma profunda gratidão pela esposa que tenho e por tudo que ela fez por nós dois, pela nossa família e principalmente por mim, que na noite anterior interpretou o papel que eu mais queria, apesar de tudo que ela sente sobre isso.

Finalmente, disse-lhe tudo o que havia pensado, agradeci por ela estar dividindo desta vida comigo e, em nome do imenso amor que sinto por ela, concordava com seu pedido, prometendo que não a faria viver novamente esse papel na vida real, a não ser que ela quisesse.

As mulheres estão sempre à frente, mesmo quando achamos que temos o controle de uma situação, até que nos deparamos logo adiante que esse controle só é uma ilusão típica dos homens.

Esse encontro com o Rodrigo aconteceu há quase 10 anos atrás, e desde então nunca mais sugeri diretamente a ela repetir essa aventura.

Nas transas continuamos a brincar com vibradores e com essa fantasia de ter outro homem na cama, mas após gozar, ela desconversa e não deixa espaço para um pedido direto.

Irei respeitar minha promessa até que algum dia hipotético parta dela o desejo de me chifrar ne novo, se é que isso ainda vá acontecer.

Conclui que a importância da minha fantasia não está nem perto da importância que minha esposa e minha família têm em minha vida. Jamais colocaria tudo a perder por alguns momentos de prazer. Isso não é uma auto anulação dos meus desejos, e sim uma escolha consciente.

Temos que ser felizes com nossas escolhas e com o que temos. Isso já me basta.

Sou profundamente grato à ela pela sua renúncia e superar suas tantas travas e conflitos, só para me oferecer a oportunidade de realizar a minha fantasia de ser corno dela, nem que tenha sido só uma única vez.  Hoje, me satisfaço com as nossas fantasias entre quatro paredes e lendo sobre as tentativas, relatos e aventuras de outros cornos como eu.

Como uma vez me disse um autêntico marido corno, daquele casal que nos indicou o Rodrigo e que fizemos amizade no sexlog, após eu contar a ele tudo o que aconteceu:

-“Meu amigo Robert, me perdoe a sinceridade, mas infelizmente sua esposa Naiara não é do ramo. Ela até pode gostar de sexo, mas não o suficiente para ter no sangue o DNA de uma chifradeira que outras mulheres tem.  

Sua formação e suas experiências incutiram nela que o sexo é algo ligado ao amor, e não uma fonte poderosa de prazer, desligado de sentimentos mais profundos. Encontrar homens como você, que querem ser corno ao lado de mulheres que não querem cornear, é muito mais comum do que você imagina. Porque faz parte da nossa sociedade e da formação cultural das mulheres, com seus contos de fada, príncipes encantados, etc. idealizar relacionamentos perfeitos e conservadores. 

E, por outro lado, é muito mais fácil encontrar homens que não aceitam que suas esposas, noivas e namoradas são verdadeiras chifradeiras: são inconformados por serem cornos, fazem escândalos e até usam da violência contra elas, infelizmente. Quando um homem com verdadeiro desejo de ser corno e uma chifradeira se encontram, como eu e minha esposa, ai meu amigo, o céu é o limite e tudo acontece.”

Essa é a nossa história. Obrigado por lerem.

Saudações