DESEJOS SECRETOS - PARTE 05:
FRAQUEZA
- Não é bem assim, Let. Preciso que você me prometa que nunca mais acontecerá nada parecido. Eu sempre te respeitei e amei com todo o carinho, e você me trata como um qualquer.
- Lógico que não, Dan. Eu te amo mais que tudo, você é a minha pessoa, eu só preciso te pedir uma coisinha: que você me trate como uma putinha na cama.
- Como assim, Let? Sempre fizemos um sexo gostoso, você nunca reclamou.
- Eu sei, eu sei.. é que a gente vai enjoando um pouco desse romantismo, eu gosto de pegada forte, que me jogue na parede, que me xingue, que você queira gozar na minha boca, essas coisas, sabe? Você sempre faz com amorzinho, é gostoso, mas não é bom para o tesão de uma mulher.
Aquilo bateu como uma ponta de agulha no coração. Prometi que iria melhorar minha apresentação sexual dali em diante, mas não sei se mudaria muita coisa. Eu sei que Letícia me ama, eu não conto todos os detalhes aqui, mas ela sempre me dá carinho e amor quando estamos a dois, ela faz coisas para comermos, se preocupa em pegar travesseiros para que eu deite em seu colo, toda semana ela leva um lanche para a minha faculdade querendo que eu experimente a novidade que ela fez etc. Mas ela tem esse lado "maléfico" que às vezes aflora dentro dela. Como nunca conversei com meus pais sobre sexo, eu não fazia ideia de como realmente tratar uma mulher nessa situação.
Final de 2010, tive uma perda terrível em minha vida, um ente querido faleceu e aquilo me abalou por semanas. Letícia não sentiu tanto, mas me ajudou no início a tentar superar a situação. Fiquei uns dias em Itaperuna e aproveitei para buscá-la de surpresa após a academia. Como disse anteriormente, ela estava animada, e fazia com um personal ex-namorado dela. Quando cheguei, tive uma surpresa: eles não tinham ido hoje para a academia.
Esperei por quase duas horas, até que ela aparece, chegando de carro com o Higor. Quando ela sai do carro e dá de cara comigo, vem correndo me abraçar e me beijar:
Letícia tinha um péssimo hábito de nunca transar quando eu queria, era somente quando ela sentia vontade, e isso já foi motivo de discussão nossa algumas vezes. Eu estava ali, deitado, de pau duro e fazendo carinho nela, quando me cortou:
- Poxa, Let, estou com muito tesão hoje, não sei porque. Vamos dar uma rapidinha, amor. - supliquei
Aceitei a punheta que ela me prometeu e fiquei ali deitado enquanto ela me masturbava e procurava algo na TV. Ela, nitidamente, não estava afim de um sexo naquele momento. Comecei a lembrar daquelas fotos vazadas e em como aqueles caras nos e-mails me humilhavam, e por incrível que pareça, comecei a ficar cada vez mais duro, e ouvi Letícia dizer:
- É que me dá tesão o quanto você é safada. - gente, eu não fazia a mínima ideia do que estava sentindo e como isso poderia interferir no relacionamento, então foi o jeito que consegui me explicar para ela.
Não resisti e acabei gozando jatos e jatos de porra em cima de mim, e no chão, pois já me virei para não sujar a cama.
O problema é que eu praticamente não "via" essa mulher gostosa, já que morava em Campos, e ela em Itaperuna. Descobri depois, para piorar a situação, que ela voltou a ir de carona para casa com o Higor, o que me deu muita raiva e discutimos muito por causa disso. Eu não tinha muita condição, mas comprei uma motinha cinquentinha traxx star para ela, ano 2009 de um amigo da faculdade. Fizemos uma permuta, lembro que dei minha bicicleta, um dinheiro que havia juntado e uns serviços como "estagiário" dele. Fiz isso para que ela pudesse ir e voltar por conta própria da academia, sem ter que ir de carona com o ex dela.
Ela então, feliz pelo presente que havia dado a ela, tirava diversas fotos com a motinha e postava no orkut, com legendas de carinho e promessas de amor. Algum tempo depois, dengosa e sabendo como me domar, avisou:
Eu não estava gostando daquela situação, mas não tive opção, senão aceitar. Mesmo assim, retornei na sexta mais cedo e fui até a casa de Letícia. Chegando lá, ela me recebeu com beijos e carinhos de sempre, e pediu para ajudá-la a se arrumar.
Fui no quarto, peguei a tesoura, retornei ao banheiro, que ela fechou a porta a seguir, por conta da mãe vê-la (nunca entendi essa situação: a mãe dela sempre nos ouviu transando e fazendo brincadeiras, ela se trocava em frente à mãe, mas quando eu estava, ela deveria ficar com vergonha e fechar a porta para a mãe não reparar que eu estava lá no local com ela nua...). Enquanto Letícia secava os cabelos, fui aparando seu bigodinho na buceta com a tesoura e passando o creme de barbear em seguida. Deixei o bigodinho bem arrumado e quadradinho, do jeito que eu adorava. Letícia olhou para baixo e disse:
Em seguida, fomos para o quarto e ela me pediu para pegar o vestido, que eu havia esquecido...
Ela rindo, como sempre, respondeu-me: - Relaxa, amor, eu estou ficando com o corpo definido, então, como dizem, o que é bonito, é para ser mostrado.
Letícia tinha um vestido com um tecido bem fino (não entendo de tecidos, só sei que era fino). Quando ela vestiu, deixava todas as suas curvas destacadas, as aréolas dos seios bem aparentes, quase que transparente, além dela estar sem calcinha.
- Qual o motivo de você não usar calcinha hoje? - indaguei minha namorada.
Letícia, aquela noite, só retornou de madrugada, quando me avisou por SMS. Não vou me lembrar do horário, mas como estava sozinho aquela noite, fiquei olhando novamente as fotos vazadas dela com o rapaz de Campos. Ficava imaginando se ela realmente não sentia prazer comigo, e aquilo me matutava a cabeça. Será que ela me ama, mas não gosta do sexo comigo?
No dia seguinte, Letícia postou essa foto no orkut, com uma chuva de comentários. Muitos deles a chamando de linda, gostosa, deusa, entre outros adjetivos bem quentes. As vezes ela me mostrava os "depoimentos" que os homens mandavam para ela, e com o tempo passei a sentir falta, pois ela foi reduzindo esses momentos, até que um dia trocou a senha e nem me deixava mais olhar seu perfil.
Passadas algumas semanas, eu ainda de luto, estávamos num restaurante famoso em Itaperuna, uma churrascaria, lembro disso como se fosse hoje. Um outro casal amigo meu estava junto conosco, quando de repente, vejo entrando pelo restaurante de forma atabalhoada uma mulher com um celular na mão. Seu nome era Samara, era namorada de Higor, o personal. Inclusive, o vejo na porta do restaurante com um semblante triste, preocupado. Samara chegou até nossa mesa e falou:
Letícia não se exaltou em nenhum momento, mas mandava ela calar a boca, sem resultado, obviamente. Eu, em choque, não sabia o que falar, enquanto meus amigos que estavam de casal ao lado, resolveram sair e irem embora para que eu pudesse resolver a situação sem me constranger ainda mais.
Samara pegou o celular (que era de Higor) e começou a me mostrar as centenas de mensagens que eles trocavam por MESES, combinando motéis, saídas pós-treino, visitas em médico (pois em uma das vezes ela achou que estava grávida dele). Eu olhava para Letícia em choque, enquanto ela dizendo:
As duas se descontrolaram e começaram a bater boca no restaurante. Higor chegou para conter Samara e fomos todos para fora, a fim de evitar uma vergonha ainda maior. Samara me puxou num canto e continuou a me mostrar o celular. Eram muitos SMS entre eles, porém, um deles me chamou a atenção: "- Essa rola sua me destrói de uma forma que o Daniel nunca vai conseguir. Adoro como você me come depois dos treinos". Escrevo isso com um embrulho no estômago. Mais um grande choque em minha vida. Meu coração despedaçado. A mulher que eu amava me traindo, sendo puta do personal, há meses, ou desde sempre.
Abaixei minha cabeça, respirei fundo, agradeci à Samara pela honestidade e pedi que ela fosse embora para que eu pudesse resolver. Higor chegou até mim e falou:
- Para Daniel, não faz isso. Você é o amor da minha vida, você é meu porto seguro, meu amor, minha vida, meu alicerce, eu não consigo viver sem você ao meu lado. Você é meu norte desde que te conheci. - dizia Let em prantos.
Eu desviava o olhar, chorando também, e falei: - Vou te levar até em casa e não quero mais saber de você! Não suporto mais ser tachado de corno nesta cidade, você não me respeita! Te deixarei em casa e não quero mais te ver.
Levei Letícia até a casa dela, mas ela não queria sair. A filha da puta, puxou a calcinha e jogou no banco de trás do carro, subiu o vestido, subiu no meu colo e falou em meu ouvido: - Para com isso e mete em mim! Mete na sua puta aqui na rua!
Let puxara meu pau para fora, já em riste e começou a cavalgar. Estava muito quente, eu havia deixado os vidros abertos e tive que fechar correndo. Ela subia e descia em meu pau, que escapava de vez em quando, por conta da posição e também do tamanho, claro. A buceta dela estava muito molhada, e eu estava com um tesão fora do normal, e não entendia o motivo, já que era para eu estar com ódio dela...Letícia foi em meu ouvido e falou: - Sabia que você não iria resistir à buceta da sua putinha!
E gozei....gozei muito
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Confira as demais partes desta deliciosa série
#316 - Viu como aqueles homens na praia ficaram de olho em mim?
#320 - Quem é o seu macho, sua cachorra? - gritava Arthur para Letícia.
#321 - Ela abriu os olhos, olhou-me espantada, e com um sorriso no rosto falou:
#323 - Quando puxei sua calcinha, vi aquilo que seria o divisor de águas no meu relacionamento: sua bucetinha toda vermelha e laceada!
#335 - Daniel, quero te pedir um favor: amanhã não aparece por aqui não, venha só depois de amanhã, pois vou conhecer um rapaz aqui no apartamento.
#338 - Não respondi mais nada e me abaixei em direção à sua buceta, saboreando todo aquele esperma ali depositado.
Sensacional!
ResponderExcluirObrigado pelo comentário, amigo
ExcluirNestes relatos, Me senti em vários momento da minha história sentindo as mesmas dores que você amigo ! Mas talvez não na mesma intensidade
ResponderExcluirFoi um turbilhão de sentimentos na época. Somente hoje, após a terapia, que pude notar de onde vieram esses sentimentos de cornitude
ExcluirMuito legal o texto, amigo. Parabéns. Compartilho contigo de muita coisa aí. Achei interessante vc dizer q levou o tema pra terapia. Eu ainda não tive coragem de abordar isso com a minha. Como foi pra vc abrir isso na consulta? Foi tranquilo? Eu ainda não consigo me sentir à vontade pra levar esse meu lado pra sessão. Me fala um pouco como foi isso pra ti? Abs
ExcluirOlá, boa tarde. Então, para mim foi tranquilo. Eu busquei tratamento exatamente para isso, pois eu me sentia um "doente". Na terapia descobri que se não é ruim para nenhum dos lados, não há problema algum
ExcluirMas falar, verbalizar isso de gostar de ver sua mulher com outro, foi simples pra vc diante da terapeuta? Cara, ainda não consigo, eu travo. Louco, né?
ExcluirFoi sim, de início não falei que queria ser corno, falei que gostaria de fazer ménage masculino. Daí ele me perguntou de onde veio esse desejo e fomos recapitulando a minha vida. Nisso, resolvi conta-la aqui no blog
ExcluirCheguei a fazer terapia também depois do último chifre. Assumi pra ele o meu desejo de ser corno e que pelo meu sofrimento naquele momento queria parar. Ele me disse que seria difícil parar , pois as fantasias existem mais na nossa Cabeca e que todos temos fantasia e não deveria ser o caso de parar, mas que deveria controlar os impulsos pois o mundo real é bem diferente.
ExcluirDaniel, parabéns por ser tão forte, e amar muito a Letícia. A pergunta que faço é, vocês ainda estão juntos? Gostaria muito de conversar com você e quem sabe sermos amigos. Abraços.
ResponderExcluirOlá, boa tarde. Obrigado por seu comentário. Então, sobre estarmos juntos, deixarei você descobrir no final...rsrsrs.. Para contato, me chame no Telegram t.me/dancartaxo
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