#351 - Tomei um chifre no acampamento (Relato)

Caros amigos de chifres,

no post de hoje do Blog Meus Chifres, temos um relato pra lá de inusitado, envolto no controverso cenário político da nossa nação que se viu dividida entre duas tendências políticas que protagonizaram as últimas eleições presidenciais, bem como o pós eleições com um inédito movimento de protestos, em frente aos quartéis generais das forças armadas no país.

No curioso relato, um leitor curitibano compartilha conosco, com ares de arrependimento, a sua experiência de manifestante que se descobriu enganado e corno em meio aos esforços de tentativa de reversão da derrota do seu candidato na última disputa eleitoral

Vejamos como se deu a experiência do corno-manifestante.

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Piá, quero te quero te parabenizar pelo Blog que é um tesao. Ele foi a melhor informação que encontrei e me ajudou bastante, depois que me descobri corno.

Acho que se não fosse pelo blog, eu ainda estava dando cabeçadas sem entender, nem aproveitar a situação.

Eu sou casado com uma mulher linda, inteligente, deliciosa e muito quente na cama. Nossa vida íntima sempre foi motivo de um grande conflito pois de um lado pulsa um desejo sexual sem fim, sobretudo nela, e do outro, há o nosso costume religioso extremamente tradicionalista que condena muito daquilo que por várias vezes nos pegamos desejando.

Como somos muito fiéis à nossa comunidade religiosa, logo fortalecemos os laços com os irmãos de congregação que sempre compartilham ajuda e apoio quando necessário aos demais membros da congregação. Com a crise econômica de 2016 perdemos nossos empregos e amargamos um período muito difícil pois estávamos apenas com 5 anos de casados e nunca havíamos experimentado um momento tão tenso financeiramente.

O desequilíbrio das contas surtiu efeito devastador na nossa vida íntima após a demissão dela, cerca de seis meses depois que eu perdi o meu emprego. Desolados, recebemos o apoio de um dos membros da nossa igreja que nos ofereceu empregos, nos devolvendo a dignidade que se esvaia dia após dia. Logico que via no dono da empresa um bom homem, ainda mais porque nos estendeu a mão no momento em que eu e minha esposa mais precisávamos, despertando em nós dois um sentimento de gratidão e admiração.

Como ele é um homem de pensamento tradicional, conservador e muito religioso, no período que antecedeu as eleições, acatamos o seu pedido de votar no candidato dele para evitarmos uma mudança no cenário político do país que pudesse nos colocar novamente naquela incômoda situação de desemprego em que estávamos poucos meses atrás. Como bem sabemos, quis o destino que o candidato da  oposição fosse eleito e tão logo foi publicado o resultado das eleições, o meu patrão me convocou para fazer parte de um grupo de militantes em frente ao QG do Bacacheri, na nossa cidade a fim de pressionar por uma medida de intervenção no país para que o candidato eleito não fosse empossado.

Com isso, passei a dormir todas as noites no acampamento diante do QG à espera de uma medida que revertesse o resultado do pleito nacional, sem me dar conta que minha esposa não estava dormindo sozinha em casa.

Sem que eu desse conta das intenções dele, o meu patrão começou a se aproximar da minha esposa no ambiente do trabalho, estabelecendo uma intimidade entre os dois para além do que seria normal entre patrão e empregada. Aproveitando a oportunidade de um chamado do grupo de empresários da cidade, logo ele me incluiu entre os funcionários da empresa que foram destacados para a "missão da liberdade", marcando presença 24 ininterrupta na frente do quartel para impressionar as pessoas da cidade e assim atrair mais pessoas para o movimento.

Ao todo, passei mais de 30 dias morando em frente ao quartel, de onde só saia para ir ao trabalho e voltar tão logo concluísse a minha jornada. Ao longo desse tempo fui despertando para uma dura realidade que jamais imaginei nos meus mais perversos pesadelos: minha esposa estava de conluio com meu patrão me traindo, na minha cama.

De início não acreditei em tal possibilidade, achando que era uma brincadeira de mau gosto de alguns colegas que diziam ter ouvido ela comentar com outra colega, no banheiro da empresa. Mas, aos poucos, fui percebendo algumas mudanças no seu comportamento e, curiosamente, no meu também, pois me percebi de pau duro sempre que ela negava quando eu perguntava se ela tinha algo a me contar, ou se queira conversar sobre a situação de eu te que dormir no acampamento.

Foi uma loucura para mim, pois os sinais foram ficando mais evidentes até que em uma noite eu "fugi" do acampamento e fui para casa, para acabar de vez com a dúvida. Confesso que durante todo o percurso até minha casa eu estava de pau duro imaginando ela na cama com meu patrão. Quando desci do vermelhão (coletivo);e entrei na rua da minha residência, logo percebi o carro do meu patrão estacionado na esquina mais à diante para não chamar a atenção para a sua presença na minha casa. Quando entrei na ponta dos pés, pude ter a certeza de que eu estava sendo traído pela minha esposa com o sacana do meu patrão que me afastou de minha casa para comer a minha mulher.

Não tive coragem de entrar e consumar o flagrante nos dois. Assumo que afrouxei, fiquei até meio djanho... Tive medo de perder o emprego, de ser exposto na vizinhança e de confirmar a fama na empresa. Por isso fiquei ali, escondido no quintal, ouvindo os gemidos da minha mulher e do seu amante, tendo prazer na minha cama e gozei me masturbando com a mais estranha descoberta que fiz na minha vida.

O acampamento foi desmontado e tão logo pude voltar a dormir com minha mulher, percebi que ela havia mudado de alguma forma na cama. Ela pedia para eu fazer coisas que ela nunca havia pedido antes, além de se comportar de outra forma que não fazia anteriormente. Aquilo tudo me fez ter certeza que ela gostou de me cornear com o meu patrão. 

Como agora estou em casa, ele inventou de mandar ela fazer serviços externos para a empresa, sobretudo nas tardes em que ele não vai ao serviço. Quando ela sai, alguns colegas olham para mim, como quem diz "lá vai ela te chifrar de novo" e eu faço de conta que não entendo os seus olhares.

Estou escrevendo para desabafar pois estou morrendo de tesão com tudo isso, mas ainda não tenho coragem de dizer para ela que já sei de tudo. Embora seja muito conflituoso, sinto muito tesão em ser feito de corno por eles e tenho medo de que ela me deixe. Não quero ficar sem minha mulher mesmo sendo tão safada como ela está sendo. 

Agradeço pelo compartilhamento e peço aos leitores que me ajudem dizendo o que fariam se estivessem na minha condição. Admiro muito a coragem dos que já se assumiram e aproveitam ainda mais tudo isso, mas morro de medo pois somos evangélicos e se eu disser que sei de tudo, é bem fácil dela querer ir para a disciplina na igreja e acabar com o meu patrão.