#463 - Desejos Secretos - Parte 25: Consultório do Desejo (Relato)

Caros amigos de chifres, 

no post de hoje do nosso Blog Meus Chifres, continuamos acompanhando o trajeto no nosso leitor colaborador Daniel Cartaxo, corno manso-referencia cuja trajetória de vida muito nos inspira.

Na sequencia da atualização da jornada do manso, depois de enfim abrir o jogo para ela, que decidiu compreender o fetiche dele, hoje vamos acompanhar o surgimento de um novo personagem que talvez venha a ser aquele que enfeite novamente a testa do nosso amigo chifrudo.

Confira, a seguir os detalhes dessa descoberta do casal.

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Depois de meses em que Mia lentamente explorou sua sensualidade, nossa relação parecia ter alcançado um novo patamar. Ela se permitia flertar com a própria feminilidade, aproveitando os olhares alheios de uma maneira que nunca imaginei que aceitaria. Ainda assim, eu sabia que havia uma linha tênue que ela não estava pronta para cruzar — pelo menos, até aquele dia.

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Foi em uma manhã comum que Mia me contou que precisaria ir a uma consulta de rotina com o médico que a acompanhava há anos, o Dr. Fábio. Eu sabia quem ele era: um homem charmoso, com cerca de 45 anos, sempre impecavelmente vestido e com uma presença quase magnética. Por alguma razão, o simples fato de ouvir o nome dele fez meu coração acelerar.

— Precisa de algo especial na consulta? — perguntei casualmente, tentando disfarçar meus pensamentos.

— Não, apenas exames de rotina. Fábio é sempre muito profissional — respondeu ela, sorrindo de maneira despreocupada.

Algo no jeito como ela pronunciou o nome dele ficou na minha mente. Eu não sabia se era apenas paranoia ou se havia algo mais ali, mas decidi não pressionar.


Na tarde da consulta, Mia usava um vestido simples, mas ajustado, que delineava seu corpo de maneira sutil. Seus cabelos estavam presos em um rabo de cavalo, e o perfume suave que ela sempre usava parecia ainda mais presente naquele dia.

— Volto logo, querido — disse ela, beijando-me antes de sair pela porta.

Fiquei sozinho em casa, mas minha mente estava longe. Imaginava Mia naquele consultório, conversando com Fábio, talvez percebendo o jeito como ele a olhava. Meus pensamentos começaram a vagar por territórios perigosos, e uma onda de excitação misturada com ansiedade tomou conta de mim.

Quando Mia voltou, algumas horas depois, ela parecia calma, mas havia algo diferente nela. Era quase imperceptível, mas o jeito como ela me olhou, com um leve sorriso nos lábios, fez meu coração disparar.

— Como foi a consulta? — perguntei, tentando soar casual.

— Tudo bem — respondeu ela, colocando a bolsa sobre a mesa. — Fábio é muito atencioso, como sempre.

Seu tom parecia carregado de algo que ela não estava dizendo, mas decidi não insistir. Em vez disso, esperei.


Naquela noite, enquanto estávamos deitados, Mia finalmente falou.

— Daniel, você se lembra de quando disse que gostava de me ver sendo admirada?

— Claro — respondi, virando-me para ela.

— Hoje, durante a consulta, eu percebi algo. Não sei se foi o vestido, ou o jeito como Fábio falou comigo, mas... foi como se ele estivesse me olhando de uma forma diferente.

Minha respiração ficou mais pesada, mas deixei que ela continuasse.

— Foi... estranho. Ao mesmo tempo que me deixava desconfortável, também me fazia sentir... viva.

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— E o que você sentiu? — perguntei, tentando manter a voz firme.

— Não sei explicar. Mas, pela primeira vez, pensei sobre como seria se outra pessoa me desejasse de verdade.

Aquilo era como uma faísca em um campo seco. Por mais que soubesse que aquele momento poderia mudar tudo, não pude deixar de encorajá-la.

— E você se sentiu bem com isso?

Ela ficou em silêncio por alguns segundos, antes de responder:

— Sim... eu acho que sim.


Os dias seguintes foram marcados por conversas mais frequentes sobre o tema. Mia começou a se abrir mais sobre suas fantasias, mesmo que ainda de forma tímida. Foi ela quem sugeriu a ideia de retornar ao consultório de Fábio, desta vez com um vestido que mostrasse um pouco mais de pele, “só para ver a reação dele”.

Quando ela saiu para a nova consulta, não consegui pensar em mais nada o dia todo. Minha mente era um turbilhão de imagens e possibilidades. Quando ela voltou, suas bochechas estavam levemente coradas, e ela parecia mais animada do que o habitual.

— Como foi? — perguntei, incapaz de conter minha curiosidade.

Mia sentou-se ao meu lado, tirando os sapatos com um movimento lento e quase teatral.

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— Foi interessante.

— Interessante como?

Ela riu, mas havia algo de diferente no tom.

— Ele definitivamente percebeu. Os olhares dele eram... intensos. Não sei se foi minha cabeça imaginando coisas, mas, por um momento, parecia que ele queria mais do que apenas me examinar.

Senti meu coração acelerar novamente, mas dessa vez, ao invés de ansiedade, era puro desejo.

— E você gostou disso? — perguntei.

Mia me olhou, e em seus olhos havia um brilho que eu nunca tinha visto antes.

— Sim. Eu gostei muito.


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Clique na imagem abaixo e confira as demais partes desta deliciosa série

Comentários

  1. Gostei, embora muito breve. Não sei se é só aqui, mas nem todas as imagens estão abrindo para mim. Nos relatos anteriores tb não abrem todas.

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