#505 - Desejos Secretos Capítulo 40: O Anjo e a Serpente (Relato)

Caros amigos de chifres,

enfim chegamos ao último capítulo desta intensa e inesquecível série de relatos compartilhados pelo nosso amigo, leitor do Blog, Daniel Cartaxo. Corno manso nato, o nosso amigo de Itaperuna vem ao longo desses últimos dois anos, compartilhando conosco os mais intensos e deliciosos detalhes da sua descoberta, imersão, queda, retomada e redescoberta do sentido do que é ser um homem corno manso e submisso à mulher hotwife com quem se vive.

Depois de ser iniciado pela inesquecível Letícia, Daniel passou por breves experiências com algumas parceiras de relacionamentos não tão intensos, até encontrar Mia, aquela que não só substituiria Letícia, mas iria muito mais além, escrevendo o roteiro de uma vida de corno, digna das mais clássicas tragédias escritas pelos gregos da antiguidade.

Como Édipo ou Medéia, o nosso amigo de chifres, cometeu um erro trágico, movido pelo maior de todos os pecados da humanidade: a auto-confiança excessiva. Agindo como o Édipo desgraçado, o corno mor de Itaperuna nos mostrou nesses 40 capítulos de sua intensa e deliciosa história de vida, que trasgrediu uma regra divinas do panteão dos chifres, que devemos aprender como cláusula pétrea para o homem corno manso, a fim de não sofrermos o que veremos a seguir no último relato do nosso amigo de chifre,corno mártir.

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Desejos Secretos

Capítulo 40: O Anjo e a Serpente

As semanas seguintes ao reencontro de Mia com Henrique foram um teste constante para o pouco que ainda restava do nosso casamento. Embora ela tivesse afirmado que nossa fantasia nos fazia mal e que queria um casamento tradicional, Henrique tornou-se cada vez mais presente na vida dela, e eu me vi empurrado para o limite da compreensão.

A princípio, tentei me enganar, acreditar que era apenas uma fase, que ela perceberia o erro que estava cometendo. Mas cada noite que ela saía, cada vez que voltava com aquele olhar satisfeito e um perfume diferente misturado à sua pele, meu mundo desmoronava um pouco mais.

— Eu não quero isso, Mia — disse a ela uma noite, após perceber que Henrique estava constantemente mandando mensagens para ela.

 Ela estava deitada na cama, a luz suave do abajur iluminando seu corpo coberto apenas por uma camisola fina. Pegou o celular, leu a mensagem e sorriu antes de me encarar com um olhar impassível.

— Eu também não queria muitas coisas, Daniel — respondeu ela, com um tom frio que me fez perceber o quanto tínhamos nos distanciado.

Mia continuou a sair com Henrique, e minha oposição parecia não importar. Cada encontro deles era como uma faca girando no meu peito, uma mistura de dor e humilhação que me deixava incapaz de reagir.

As noites passaram a ser um tormento. Ela se arrumava com uma dedicação que eu não via há tempos, passando batom com precisão, vestindo roupas que acentuavam cada curva do seu corpo. O perfume que escolhia era sempre intenso, deixando rastros no ar quando passava por mim sem dizer uma palavra. Eu observava, impotente, enquanto ela calçava seus saltos altos e pegava a bolsa, lançando-me apenas um olhar rápido antes de sair pela porta.

— Não me espere acordado — dizia, quase como um lembrete de que aquela noite pertencia a outro homem.

Eu ficava ali, sozinho, encarando o vazio do apartamento, tentando me convencer de que ainda havia algo a ser salvo. Mas cada vez que ela voltava, com o cabelo bagunçado e um brilho de prazer nos olhos, minha sanidade se desfazia um pouco mais.

— Você gosta de me ver assim, não gosta? — Mia provocou certa noite, ao perceber meu olhar fixo nela quando voltou de mais um encontro.

— O que você quer que eu diga? — murmurei, sentindo um nó na garganta e uma vontade de chorar enorme.

Ela se aproximou, deslizando os dedos pelo meu peito.

— Que isso tudo ainda te excita. Que você sente falta de mim. Que quer ser o homem que eu desejo. Mas, enquanto você não for, Henrique continuará sendo. Acho que não adianta, Daniel, você gosta de ser corno, broxa, ou como dizem no Sexlog: um homem beta. Você me trouxe para este lado do muro, e a culpa é sua.

Ela sorriu, deixando-me ali, perdido entre o desejo e a dor. E naquela noite, pela primeira vez, percebi que talvez eu nunca mais tivesse minha esposa de volta.

Na manhã seguinte, Mia se sentou ao meu lado na cama, vestida apenas com um roupão leve. O cabelo ainda úmido do banho e um cheiro floral envolvente exalava de sua pele. Ela pegou meu rosto entre as mãos, fitando-me com um olhar indecifrável.

— Preciso te contar algo — disse ela, sua voz carregada de um misto de excitação e seriedade.

Engoli seco, já sentindo que o que viria a seguir me despedaçaria ainda mais.

— Vou viajar no fim de semana com Henrique. Vamos para uma pousada em Arraial do Cabo. Quero relaxar, aproveitar um tempo fora da rotina... — ela fez uma pausa, inclinando-se para perto. — Preciso disso, Daniel.

Meu coração disparou. O ar parecia mais pesado ao meu redor.

— Mia, não... não faça isso. Não vá — implorei, segurando seu pulso com delicadeza.

Ela suspirou, afastando minha mão com carinho, mas com firmeza.

— Você sabe que eu preciso ir. Você sabe que esse desejo está me consumindo. E sabe também que, de certa forma, tudo isso começou por sua causa. — Ela passou os dedos pelo meu peito, descendo lentamente. — Eu não teria ido tão longe se você não tivesse aberto essa porta para mim. E agora, não posso mais fechá-la.

— Mas... e nós? — Minha voz falhou. — Eu não quero te perder, Mia.

Ela sorriu de forma doce, mas seu olhar era cruelmente decidido.

— Você não vai me perder. Eu sempre volto para casa, Daniel. Só preciso sentir... mais uma vez. Preciso de um homem que me satisfaça como antes. Quando você puder ser esse homem novamente, esquecer essa fantasia parafílica, talvez eu não precise mais sair.

Eu não tinha forças para discutir. Apenas observei enquanto ela terminava de se arrumar e partia para aquela viagem que, de alguma forma, parecia marcar um ponto sem retorno.

Durante os dois dias que esteve fora, Mia me mandava mensagens esporádicas, sempre acompanhadas de fotos. Na primeira, ela estava na praia, de biquíni, os cabelos soltos e um sorriso radiante no rosto.

"O lugar é incrível, Daniel. Espero que você esteja bem. Não se preocupe comigo."

 Na segunda, a foto era do pôr do sol visto do alto de uma falésia. Ao fundo, uma silhueta masculina que eu sabia ser Henrique.

"Vamos sair para uma boate hoje à noite. Depois, um luau na praia. Está sendo uma experiência incrível."

Lia suas mensagens e sentia um aperto no peito, um misto de ciúme e excitação torturante. Meu corpo respondia de formas conflitantes. Eu deveria estar indignado, mas a verdade é que meu desejo ainda estava lá, pulsando, vivo.

 Na noite seguinte, ela não mandou mais nada, e minha mente viajou por cenários que eu não queria imaginar.

Quando finalmente voltou para casa, Mia estava diferente. Mais fria, mais distante. Mas, ao perceber meu olhar perdido, meu sofrimento escancarado, algo nela suavizou. Ela se aproximou devagar e, pela primeira vez, quebrou o silêncio.

— Quer saber como foi? — sussurrou, sentando-se ao meu lado.

Eu não respondi, apenas encarei o chão, esperando.

— Foi intenso, Daniel. Ele me fez sentir coisas que eu já tinha esquecido... — Ela deslizou os dedos pelo meu braço, subindo até minha nuca. — Quer saber os detalhes? Quer ouvir como ele me tomou, como me fez gemer?

Um tremor percorreu meu corpo. Eu deveria dizer não. Eu deveria recusar. Mas ao invés disso, minha respiração acelerou, meu desejo me traindo de novo.

Ela sorriu, percebendo minha reação.

— Então escute bem, amor... Quer saber como foi? — sussurrou, com um tom que me fez arrepiar.

Eu hesitei, mas meu corpo já havia respondido antes mesmo que minha mente processasse. Ela percebeu meu pau ficando duro...

— Foi intenso, Daniel — continuou, deslizando os dedos pelo meu braço. — Ele me tomou de uma forma que eu não sentia há muito tempo. Forte, decidido… como um homem de verdade que sabe o que quer. — Seus olhos me encararam, avaliando minha reação.

 Engoli em seco. Meu coração martelava dentro do peito. Eu deveria estar furioso. Eu deveria mandá-la parar. Mas, em vez disso, minha respiração acelerou, meu desejo me traindo de novo.

— Quer saber os detalhes? — Mia perguntou, sua voz quase um sussurro provocador.

Eu assenti lentamente, sentindo um calor crescer dentro de mim.

Ela sorriu, satisfeita, e começou a narrar. Contou como Henrique a puxou para si assim que entraram no quarto da pousada. Como seus lábios percorreram seu corpo com fome e desejo, como suas mãos fortes a seguraram de um jeito que a fez se perder por completo. Descreveu o toque, os gemidos abafados, a maneira como ele a virou contra a parede e sussurrou coisas sujas em seu ouvido.

— “Você é uma vadia, Mia” — Henrique provocava. — “Você veio viajar comigo porque quer sentir um pau de verdade dentro dessa buceta safada! Aquele corno do seu marido sabe dos chifres e ainda deixa o cartão de crédito com você, que piranha você é! E ainda por cima dando no pelo pra mim, tanto essa buceta quanto esse cuzinho guloso, sua piranha!”

Minha respiração estava descompassada. Meu corpo inteiro reagia ao que ela dizia, ao modo como sua voz se tornava mais rouca e envolvente a cada palavra. Mia notou, e deslizou sua mão até minha coxa, apertando levemente.

 — Você está adorando isso, não está? — provocou, inclinando-se para me encarar melhor. — Eu sabia que ficaria excitado ao ouvir cada detalhe, essa é sua natureza de corno…

Ela passou a mão lentamente sobre minha ereção por cima da calça, me fazendo arfar. Então, sem pressa, abriu meu zíper e envolveu meu membro com a mão quente e macia. Seu toque era lento, provocante, como se quisesse prolongar minha tortura.

— Ele me fez implorar pra ele me comer, Daniel… — continuou, seu olhar fixo no meu. — Fez meu corpo tremer, me levou até o limite. O pau dele deve ter uns 19cm. Ele me fazia gozar como nem o Fabio havia feito. E agora, eu estou aqui… contando tudo isso para você… e sentindo como isso te afeta, como te dá tesão, seu corno.

Eu não conseguia falar. Apenas me entreguei ao prazer enquanto ela continuava sua provocação lenta e torturante. Seus dedos habilidosos me levaram ao ápice, e quando finalmente não pude mais segurar, gozei intensamente em sua mão, jorrando muito esperma.

Mia sorriu, com um sorriso de canto, e sem dizer mais nada, levantou-se e foi até o banheiro. Ouvi a torneira ser aberta, a água escorrendo enquanto ela se lavava. Fiquei ali, tentando recuperar o fôlego, minha mente mergulhada em um turbilhão de sensações, vergonha e tesão.

Eu sabia que, depois daquela noite, não havia mais volta. Mia havia cruzado um limite… ela não seria mais minha.


A Confissão de Mia

Certa tarde, Mia chegou no escritório mais cedo do que o habitual. Eu estava revisando documentos da empresa, quando ela entrou sem bater. Havia algo no rosto dela, um brilho que misturava raiva e convicção.

— Precisamos conversar — disse ela, cruzando os braços enquanto me encarava.

— O que foi agora? — perguntei, sem levantar os olhos dos papéis.

— Estou apaixonada pelo Henrique.

As palavras dela me atingiram como um soco no estômago. Eu larguei a caneta, olhando para ela em choque.

— O quê?

— É isso mesmo, Daniel. Estou apaixonada. Ele me faz sentir coisas que você nunca conseguiu. Ele me satisfaz como mulher, algo que você perdeu a capacidade de fazer.

 

Minha mente girava enquanto tentava processar o que ela estava dizendo. Mia sempre teve o temperamento curto e explosivo, e aquele dia ela estava fazendo um escândalo na empresa.

— Mia, você disse que queria um casamento tradicional. Que queria mudar tudo isso.

— E eu mudei — respondeu ela, com um tom amargo. — Mas percebi que o problema não é a fantasia ou o que vivemos. O problema é você! Você é doente, Daniel! Você conseguiu me convencer a entrar nessa fantasia sua, me induziu a isso, me torturou psicologicamente! Me obrigou a sair com todos esses homens, seu doente!!!

— O que é isso, Mia? — perguntei, sentindo o calor subir pelo meu rosto, incrédulo pelo o que ela estava dizendo e pelos colaboradores saindo de perto da sala de reuniões.

Ela respirou fundo antes de continuar, os olhos cheios de algo que parecia raiva misturada com mágoa.

— Você nunca me amou, Daniel. Você amava a fantasia, o que eu podia fazer por você. Eu era só uma peça no seu jogo. Você quis me ver sendo usada, jogada como uma prostituta aos lobos, porque isso te excitava! Minha psicóloga disse que você precisa se tratar, seu parafílico! Você vai ser preso por tudo que me fez passar!

— Não é verdade! — rebati, levantando-me da cadeira. — Eu sempre te amei, Mia. Tudo o que fizemos foi porque confiávamos um no outro.

— Confiávamos? — riu ela, um riso seco e cheio de desprezo. — Eu confiei, sim. E olha onde isso me trouxe.

Ela fez uma pausa, cruzando os braços novamente.

— Quero o divórcio! E eu vou te fuder de todas as formas possíveis por tudo que me causou! 

 As palavras dela ficaram pairando no ar, e pela primeira vez em muito tempo, percebi que nada do que eu dissesse mudaria a decisão dela.

Os meses que se seguiram à separação de Mia foram os mais difíceis da minha vida. Nosso casamento já estava em ruínas, mas sair da casa que compartilhamos foi como um golpe final, uma confirmação de que não havia mais volta.

Após a minha saída, Mia começou um relacionamento com Henrique. Não era algo público ou exibido; eles mantiveram tudo escondido, talvez porque ela soubesse que o divórcio ainda não estava formalizado, ou talvez porque não quisesse chamar atenção.

Mesmo assim, os rumores chegaram até mim. Pequenas histórias e murmúrios eram suficientes para preencher as lacunas do que acontecia. Eles estavam juntos, enquanto eu tentava juntar os pedaços do que restava de mim.

Cada dia era um desafio. Tentava focar no trabalho, mas os pensamentos sobre ela sempre invadiam minha mente. Pensava nela nas manhãs, quando escolhia uma gravata, lembrando de como Mia sempre dizia que eu parecia mais confiante com as cores que ela escolhia. Pensava nela à noite, quando o apartamento ficava silencioso demais, e até mesmo o som do vento me lembrava das noites que passamos juntos na varanda, conversando sobre nossos sonhos.

 Mia, com raiva, acabou contando para alguns amigos e familiares que eu gostava de ser corno, que era um homem broxa, que eu a obrigava a sair com outros homens e que a obrigava a me penetrar com plugs e consolos.

Pronto... era uma fagulha para criar um incêndio em Campos dos Goytacazes. A fofoca virou um terrível problema para mim. Alguns amigos me procuraram sabendo dos relatos, outros souberam “evoluções” das histórias (fofocas com “telefone sem fio”), que nós éramos do swing, que eu a obrigava a fazer gangbang, que eu era homossexual, entre diversas outras situações.

Perdi duas funcionárias em minha empresa, que souberam de algumas histórias e pediram demissão por eu ser “doente”. Elas não me contaram, mas um dos colaboradores me contou depois o real motivo da demissão delas.

Perdi alguns clientes evangélicos que souberam dos boatos também, o que acarretou num prejuízo enorme para a minha empresa. Só consegui me recuperar quando teve outra grande fofoca na cidade, que tirou o foco de meu casamento com Mia.

Como me arrependo amargamente de ter me aberto para ela naquela noite, de contar minhas fantasias e desejos...


Tentativas de Reconciliação

Alguns meses depois, Mia apareceu na minha porta. Era uma tarde chuvosa, e ela estava parada ali, como uma visão de outro tempo, o rosto abatido e os olhos cheios de lágrimas. Abri a porta da portaria e a deixei entrar.

— Daniel, me perdoe...

Eu a encarei, meu coração apertado com uma mistura de culpa, tristeza e exaustão.

— Por que você está aqui, Mia?

— Eu cometi um erro. Perdi o melhor homem que já tive. Por favor, me dê uma segunda chance.

As palavras dela perfuraram meu peito, trazendo de volta todas as memórias do que havíamos vivido juntos todos esses anos. Não havia amargura na minha resposta, apenas uma profunda dor que parecia impossível de descrever.

— Mia... Não dá mais.

Ela chorou, suas mãos tremendo enquanto tentava se justificar.

— Eu não sabia o que estava fazendo, Daniel. Eu estava perdida...

— E agora você encontrou o caminho? — perguntei, a voz baixa, quase um sussurro. — Depois de expor nossas vidas, destruir tudo o que construímos, me deixar sem chão?

Ela abaixou a cabeça, incapaz de me encarar.

— Eu não queria... Eu estava magoada.

Eu respirei fundo, tentando conter as lágrimas que ameaçavam escapar.

— Mia, eu também estive magoado. Estive destruído. Mas não expus você, não joguei sua vida na lama.

Houve um longo silêncio entre nós. Eu sabia que ela estava arrependida, mas também sabia que não havia como voltar atrás. Mia sempre foi e sempre será explosiva e bipolar, e era impossível saber se o arrependimento era do período “normal” dela ou não.

— Eu sinto muito — disse ela, a voz trêmula.

— Eu também — respondi, com sinceridade.

Fechei a porta suavemente, sentindo um peso esmagador no peito, mas também um vazio que parecia impossível de preencher.


Um Amor que Foi Minha Felicidade e Minha Ruína

E estou aqui, sentado em minha mesa no escritório, relembrando de todas essas histórias. Como havia dito no início do livro, a terapia tem me ajudado a superar tudo, mas é como se colocasse todos esses desejos secretos dentro de uma caixa e a trancado com vários cadeados. Hoje estou casado com uma outra mulher, “PB” (preto e branco, termo popular de quem não frequenta o meio liberal), e não penso em hipótese nenhuma em me abrir com ela sobre esses meus fetiches e desejos. Ela é uma pessoa maravilhosa, “cabeça feita”, temos um lindo bebê e assim seguiremos. Ela também soube dos boatos sobre minhas fantasias com Mia, mas prefere não comentar a respeito, e acha que tudo foi criado por ela para me difamar. Guardei as coisas de Letícia e Mia dentro de uma caixa metálica no fundo falso do cofre do escritório, pois ainda não estou preparado para queimar tudo.

 Mia tinha sido o grande amor da minha vida. Tudo nela era especial: o jeito que arrumava o cabelo pela manhã, como cantava baixinho enquanto cozinhava, ou a maneira como seus olhos brilhavam quando falava apaixonadamente sobre algo. Ela era meu porto seguro, minha confidente, minha inspiração.

E agora, tudo ao meu redor parecia lembrar dela.

Escolher a meia certa para trabalhar me fazia lembrar de como Mia sempre me ajudava com os pequenos detalhes da vida, cuidando de mim de maneiras que eu nem percebia na época. Sentar para assistir a um filme era uma tarefa impossível; qualquer coisa que eu colocasse parecia me levar de volta às noites em que nos aconchegávamos no sofá, rindo juntos ou discutindo teorias sobre o final.

Até mesmo a cama parecia um lugar estranho. Sem ela, o espaço ao meu lado era apenas um lembrete doloroso de tudo o que havia perdido.

Eu a amei mais do que era capaz de colocar em palavras. E, mesmo com tudo o que tinha acontecido, parte de mim ainda a amava.

Mas esse amor estava enterrado sob camadas de mágoa, arrependimento e um conhecimento amargo: amar alguém não era suficiente para apagar as feridas que havíamos causado um ao outro.

Eram lembranças de um amor que foi ao mesmo tempo a minha maior felicidade... e minha maior ruína.

 

Prólogo

Em breve, relatarei meu período pós-Mia, onde tentei me tornar comedor e usei minha experiência de corno para adentrar esse lado diferente do meio liberal.

Gostaria de pedir um último comentário dos leitores sobre minha história, o quê acharam, o quê fariam de diferente, se errei em algum ponto, se Mia não estava preparada para ser hotwife, se deveria ter voltado com Leticia?


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Comentários

  1. Que relato incrível!

    A companheira insegura e/ou arrependida com a fantasia, acredito, é um dos nossos maiores temores.

    Depois de ler todos os relatos, observar a evolução do colega Daniel no contexto da fantasia, eu penso que, talvez, a Letícia seria receptiva à ideia da fantasia e com o tempo não iria ter a reação da Mia.
    A Letícia talvez fosse uma Hotwife mais “estável”, vou dizer assim.

    Mais uma vez parabéns pelos relatos.

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    1. Daniel Cartaxo21/05/2025, 17:33

      Obrigado, nobre amigo corno. Fico feliz que tenha gostado de minha biografia. Sobre seu pensamento a respeito de Leticia: sim, com certeza ela seria uma hotwife estável, inclusive, ela me procurou duas vezes, semanas após meu rompimento com Mia. Único problema de Le é que ela não era confiável: ela adora trair, adora ser cortejada por outros machos, cobiçada, ser o centro dos desejos dos homens, mas principalmente, da adrenalina de trair. Não sei se a fantasia teria a mesma adrenalina para ela. A aventura de fazer escondido era o que dava sabor às escapadas dela

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    2. Entendi. Não me leve a mal, pois, obviamente, o amigo conhece muito mais a Letícia do que eu. Eu apenas imaginei que, talvez, ela poderia se entusiasmar em entrar de cabeça na fantasia. Ela poderia usufruir de todo seu apetite sexual com total apoio, incentivo e suporte seus. Mas, claro, entendi que o “trair” (agir sem o conhecimento/consentimento) do companheiro é um componente importante para a libido dela.

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  2. Poxa, que triste tudo isso, que difícil se refazer após tamanha violência. Antes de tudo, meus parabéns, ergueu-se dos escombros após uma doação tão íntegra, tão franca como a que realizou. Parabéns também pelo belo texto. Evidente que agora que tudo passou fica fácil dar uma opinião daqui do meu conforto de leitor, mas o que penso tem a ver com um profundo otimismo meu com a humanidade: você deu azar em encontrar alguém tão adorável e ao mesmo tempo tão emocionalmente instável. Ela foi de uma fraqueza emocional e também de uma infelicidade enorme, e digo infelicidade por se cercar de gente tão estúpida como a sua psicóloga (e talvez, creio, alguma amiga ou amigo igualmente estúpida/o e reacionária/o). Poderia ter sido a Letícia, como disse o amigo acima, e tudo ser diferente? Quem sabe? O triste é conviver agora com alguém sob a impossibilidade de ser você inteiro outra vez, não é? De todo modo, fica mesmo difícil se abrir de novo. Te entendo. E espero que você siga e siga bem e que em algum momento, ainda que seja fugidio, possa ser você e seus desejos outra vez. Abraço, Pedro.

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    1. Daniel Cartaxo21/05/2025, 17:39

      Obrigado, amigo Pedro, por suas mensagens. Mia foi realmente um ponto grandioso em minha vida. Eu a amei demais, porém, essa instabilidade era realmente complicada. Minha psicóloga acha que ela tem um distúrbio (não vou citar qual porque era muito específico, e tenho medo de Mia ler isso algum dia).

      Realmente, Letícia seria uma bela hotwife, pena não ser confiável.

      Quando escrevi o relato para o amigo MeusChifres ainda não tinha me aberto para minha esposa, mas um tempo atrás ela questionou-me sobre todos esses boatos e acabei me abrindo com ela sobre 80% das fantasias. Não contei tudo porque fiquei constrangido (como a parte de limpar a Mia após os encontros, e nem especifiquei os nomes das fantasias), mas ela sabe de praticamente tudo agora.

      Ela foi super cabeça, respeitou-me, disse que entende que tudo que fiz foi por prazer, mas que ela nunca faria nada disso, e que agora era passado e ela queria viver uma história totalmente nova comigo

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  3. Eu já ia mesmo te perguntar isso, se Mia já havia lido algo do seu relato. Que bom que pôde se abrir, ainda que parcialmente, à sua esposa. Pena que ela foi logo enfática em não deixar brecha para que possam experimentar algo próximo dos seus desejos. Também vivo com uma mulher que tem todas as qualidades morais que se pode esperar de uma pessoa íntegra, mas que não tem a menor disposição às minhas fantasias. Como você, também vivi algo intenso com outra mulher antes dela, minha atual esposa. Acho que também por isso seu relato me tocou tanto. Pedro.

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    1. Daniel Cartaxo22/05/2025, 17:51

      Não foi o fim que eu esperava, mas foi o fim que precisava para encerrar o relacionamento tóxico que tinha com Mia. Todos ao meu redor me disseram após o término que sou um cara completamente diferente sem ela. Ela me filtrava muito com o que vestir, o que dizer, aonde ir, com quem falar... e agora estou numa fase espetacular com minha atual mulher

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  4. PUTA QUE PARIU!!! Estou em choque com o desfecho da história!!! Juro que achei que teria uma reviravolta e você seria corno novamente! Sinto muito por tudo que passou... caralho, que barra

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    1. Daniel Cartaxo22/05/2025, 17:52

      Cada dia uma luta diferente. Num relacionamento desse tipo são dois extremos: ou estarás no céu ou no inferno. Depois que cruzar esse muro, acredite, não tem volta

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  5. Várias vezes já troquei ideia com o Daniel via Telegram sobre este universo e as experiências dele. De certa forma já sabia o final, mas ainda sim, tudo o que aconteceu não deixa de ser trágico. Por muito menos, muita gente não teria sobrevivido à essa tormenta pela qual o Daniel passou, só por ele ter tido a força de se reerguer e seguir em frente, já demonstra o quão forte ele é. Espero que o Daniel se recupere 100% e seja muito feliz longe de tudo isso que o fez sofrer. Daniel, sei que você desativou o Telegram, mesmo assim, te envio por aqui meu melhor e mais fraterno abraço para ti.

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    1. Daniel Cartaxo22/05/2025, 17:53

      Obrigado pelas palavras, Renan. Não desativei, fui banido. Nisso, acabei desanimando de preparar outro perfil. Estou tentando me manter na linha rsrs

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    2. Nossa, primeira vez que vejo alguém ser banido do Telegram rsrs! Também tenho evitado os grupos de Telegram e fiz uma boa limpeza no meu. A respeito de sua bio, na verdade a única mulher que realmente me pareceu digna de ser uma hotwife que pudesse suprir suas necessidades e ao mesmo tempo ser companheira, foi aquela moça mais velha que você teve um affair depois que deixou a Letícia, ela sim me pareceu muito bacana. Preciso reler toda a bio ainda, mas veja pelo lado positivo, por mais que você tenha sofrido (e muito), não conheço outro homem que tenha conhecido ambos os extremos desse fetiche. Eu tive o prazer de saborear um pouquinho o que é ser cuckold, você teve ao menos a experiência completa.

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  6. Que final, meus amigos! A vida de um cuckold realmente é cheia de altos e baixos. Espero que fique bem

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  7. Essa Mia é uma piada... Dominada por pensamentos machistas, conservadores e religiosos. Nunca conseguiu se livrar do arquétipo de macho alfa que manda na mulher. Para ser hotwife não pode ser uma pessoa insegura e cheia de preconceitos. E além de tudo desonesta e tóxica

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    1. Daniel Cartaxo26/05/2025, 10:48

      Obrigado pelo comentário. Espero que tenha gostado da biografia de modo geral. Tentei deixá-la o mais compacta possível para o entendimento dos leitores

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  8. No fim das contas, a sabedoria popular continua com a razão: "Todo castigo pra corno é pouco."

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    1. Nossa, que maldade...rs

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    2. Daniel Cartaxo26/05/2025, 10:49

      Não sei se foi ofensivo ou não o que quis dizer

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    3. Ofensivo não, mas sagaz ao extremo...rs

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  9. Bem que eu estava certa no meu comentário ao capítulo anterior. A esposa, verdadeira psicopata, voltou para o marido corno, arrependida por ter aplicado um golpe baixo no corno que a amava, que fez ela descobrir-se como mulher, e o desfecho foi a ingrata, que o xingou até de doente, broxa, tarado, pervertido, ser escorraçada pelo amante oportunista. Agora ela que se vire, pois o ex-marido, embora sofrendo, vai partir para outra.

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    1. Daniel Cartaxo26/05/2025, 10:50

      Ela tentou voltar mais vezes, porém, optei por ser prático e descrevi apenas uma vez só, que foi quando dei um basta a ela, após toda a humilhação perante a sociedade. Atualmente ela está namorando outro macho alfa. Honestamente, espero que ela fique bem

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  10. Antes do final do texto, já sabia que a dama voltaria arrependida. É um lugar comum no meio, a hotwife pensa estar apaixonada pelo comedor e que ele corresponderá plenamente, porque achou tudo em "uma só pessoa". Conseguiu perder o melhor dos mundos, um marido apaixonado e seu amor incondicional e o sexo de primeira com os comedores. Embora o marido tenha seguido todo o "cornograma" padrão pra iniciar a esposa, e ela parecesse preparada... não estava. Prova disso foi a procura por psicóloga pra ajuda, e por azar achou uma profissional que interferiu diretamente no relacionamento, segundo os padrões DELA. No cenário atual, guardadas as diferenças, acho que o Daniel atualmente, passa por situação parecida com homens gays, que por medo e insegurança, jamais saem do armário. Mantém casamentos de fachadas com suas esposas, mas por dentro, jamais estarão realizados sexualmente. Dá pra viver assim??? Dá, mas sem trocadilhos, é como um passarinho na gaiola, e desta vez, infeliz, nem canta mais.

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    1. Só Deus o que se passa na mente de uma mulher casada que se envolve com outro homem e por ele se apaixona. Vivo uma paixão assim, mas jamais poderei me separar do meu marido para ir viver ao lado do meu amante, devido a uma longa e consistente tradição familiar que me prende, bem como pela necessidde de conter os intensos e destruidores desejos que carrego no meu íntimo.

      Acredito que Mia tenha se apaixonado mesmo, mas não tendo o suporte emocional adequado, ela terminou estragando tudo o que tinha nas mãos, sob o seu controle.

      Infelizmente, a vida é assim. Quando menos esperamos, nos vemos envolvidos em situações que quanto mais encorpadas, mais delicadas vão ficando e se não tomamos os devidos cuidados com os nossos atos, colocamos tudo a perder em um momento de destempero.

      Desejo sucesso no seu recomeço Daniel. E também à Mia, ela também foi vítima nessa história com ares de tragédia grega.

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    2. Daniel Cartaxo26/05/2025, 11:12

      Caro Anônimo, acompanhei Mia lado a lado e digo com toda a certeza do mundo que fiz tudo o que pude para ela ser feliz. Tenho minha consciência tranquila com relação à isso, e Mia também tinha, pois sempre se dizia feliz com nossa relação. No último ano de casamento, com o início da terapia para tratar de outros problemas externos, se abriu com a psicóloga sobre a situação nossa e daí foi só ladeira abaixo.

      Com relação ao meu tratamento para "esquecer" a fantasia, minha terapeuta não se opôs à fantasia, pois disse que "se faz bem, que mal tem?"

      Fui muito feliz nessa relação, apesar do último ano tenso e pesado, e espero, de coração, que Mia seja feliz com seu macho alfa que está namorando, e que encontre tudo o que eu não pude dar a ela.

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    3. Daniel Cartaxo26/05/2025, 11:15

      Cara Sabrina, infelizmente, Mia se apaixonou por uma pessoa que não existia mais. O Henrique, que foi namoradinho dela há muitos anos atrás, não era a mesma pessoa. Ele a agrediu (segundo ela me disse) e era extremamente arrogante e sem educação, e após engatarem o namoro, ele passou a tratá-la de forma ruim. Felizmente ela terminou com ele no início, o que me deixa mais tranquilo.

      Aparentemente, com o atual namorado, as coisas estão caminhando bem, segundo relatos dos amigos. Como não temos mais contato, não sei dizer ao certo

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    4. Olá, amigo Anônimo, sua afirmação me toca de perto: "guardadas as diferenças, acho que o Daniel atualmente, passa por situação parecida com homens gays, que por medo e insegurança, jamais saem do armário. Mantém casamentos de fachadas com suas esposas, mas por dentro, jamais estarão realizados sexualmente. Dá pra viver assim?" Cara, essa foi exatamente a minha formulação à minha terapeuta recentemente. Acho sua analogia perfeita e me parece ser esse o sentimento que me convém. Ela, minha terapeuta, me perguntou onde pretendo colocar todo esse meu desejo. Daniel, pelo visto, e de maneira muito compreensível, resolver guardar o seu. Eu ainda reluto a isso, não é fácil. Abs, Pedro.

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    5. Daniel Cartaxo27/05/2025, 18:41

      Caro Anônimo, realmente não é fácil, pelo contrário, é extremamente difícil e frustante!

      É uma luta constante e uma saudade tremenda de levar chifres.

      Um dia, vi o relato de um cantor católico Omar de Matos deu uma polêmica entrevista ao podcast Anima Podcast, onde fala que ele "tem desejos homossexuais, mas que não era gay porque não praticava, apesar de todos os seus desejos". E eu me sinto assim com relação ao fetiche: tenho um puta desejo de voltar a ser corno, hoje só gozo quando imagino minha mulher com outro, mas sei de todos os problemas que isso causou-me no passado, então coloco tudo numa caixinha e guardo minhas vontades nela. É frustrante? Sim, mas prefiro arriscar uma infelicidade sexual do que aumentar o prejuízo financeiro acarretado por Mia ao me expor para algumas pessoas na cidade. Mas esse posicionamento meu não é regra, e dependendo do tamanho da cidade, eu teria outra opinião

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  11. Cara que desfecho! Sinto muito por toda a parte ruim que passou, espero que esteja feliz em seu atual casamento e que algum dia quem sabe, consiga curtir a cornitude com sua esposa. Li todos os capítulos e achei incrível sua jornada! Grande abraço!

    Viking

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    1. Daniel Cartaxo26/05/2025, 18:03

      Obrigado pelo comentário, amigo Viking. Pode não ter sido o final mais feliz, porém, foi minha história de forma resumida. Espero que meus relatos possam ajudar outros cornos a evitarem possíveis erros, e a hotwives a se entregarem ou terem sabedoria de cuidar de seus cornos

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  12. Estimado Daniel

    Agradeço em nome dos nossos 1.200.000 leitores que tem no blog um ponto de referência para a prática do nosso fetiche cuckold e que podem aprender com a sua experiência, que nem sempre o caminho dos chifres é só de alegrias e felicidade.

    A sua participação no nosso blog serve como uma confirmação do motivo que me fez criar e manter esse espaço: a interação e discussão sobre fatos reais do nosso fetiche, para nos fortalecer, livre dos contos ficcionais que inundam a internet, longe da razão e do bom senso.

    Você nos mostra o quanto estamos suscetíveis quando nos assumimos corno mansos. Tanto podemos viver momentos de extremo pazer como podemos experimentar uma derrocada que nos leve ao fundo do poço e à exposição pública que pode arruinar até mesmo nossas carreiras, diante de uma sociedade tão preconceituosa como a nossa.

    De fato, temos no seu exemplo uma aula de tudo o que podemos viver natorta estrada do fetiche cuckold. Com certeza aprendemos e nos fortalecemos com o seu testemunho.

    Muito obrigado e sucesso na nova jornada que se inicia.
    Abraços de corno.
    Carlos

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    1. Daniel Cartaxo27/05/2025, 18:31

      Muito obrigado por tudo, amigo Carlos. Em breve enviarei os relatos da minha vida pós-Mia, onde consegui vislumbrar o outro lado da fantasia. Admito que foram experiências MARAVILHOSAS, porém, sinto uma saudade absurda dos chifres.... acho que "uma vez corno, sempre corno"

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  13. Uma dúvida, Daniel ou o editor podem me responder se o relato de Daniel já foi publicado como livro? Pergunto pq li uma sinopse de um livro na internet, há uns anos, de um excitante e triste relato que me lembrou o de Daniel, embora eu não tenho tido acesso ao livro. Se foi, deixa aqui o link pra gente. Abs

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    1. Daniel Cartaxo27/05/2025, 18:27

      Boa noite, amigo Anônimo. Não fiz livro, mas tenho vontade de colocar todas essas histórias em formato de livro sim. O que pesa negativamente é a possibilidade das ex-namoradas perceberem as histórias e adivinharem que se trata delas e de mim

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  14. O cara falar que o formato que o Daniel se coloca atualmente seria comparado ao "gay enrustido" é um hipérbole (sem tamanho) e condicionar a felicidade a isso. Desejo ser um milionário, não tenho bens nem propriedades, nem por isso sou infeliz. Se a pessoa precisa ter alguma ou alguma coisa sem respeitar o que tem, essa pessoa já é infeliz em sua essência. Já fui corno, tenho desejos mas não condiciono a minha felicidade no atual casamento a desejos sexuais. Daniel, seja fez na realização ou na oposição são desejo. Que Deus conforte seu coração nesse momento.

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