#02 - Como ser corno? (Relato)

Caros amigos de chifres, 

No post de hoje do blog Meus Chifres, abordamos uma questão muito importante para todos aqueles homens que percebem o tesão e o prazer de ver a sua amada nos braços alheios.

Inseridos numa sociedade machista, nós homens cornos nos vemos em meio a um mar de dúvidas quando tomamos a decisão unilateral de que queremos assumir esse estilo de vida, nem sempre compartilhado pelas nossas amadas esposas.

Apesar de algumas mulheres carregarem no seu DNA todo código genético de uma verdadeira hotwife, nem sempre elas expõem tais atributos assim com tanta facilidade, devido à enorme pressão cultural a que são submetidas. Mulheres que nasceram para ser predadoras, colecionadoras de rolas nem sempre se apresentam como mulheres fáceis na rua, no dia à dia, por medo de serem tachadas e até mesmo agredidas por uma sociedade machista e hipócrita que não lhes permite a autonomia e o protagonismo no mundo do sexo e da sexualidade.

A cultura é um fator de extrema influência no comportamento humano. Ela direciona os nossos passos no dia a dia, muitas vezes na contramão dos nossos desejos e vontades mais íntimas. Nós cornos mesmo, não podemos nos assumir publicamente como homens que sentem prazer ao ceder as nossas esposas a outros parceiros, por causa do preconceito a que seremos submetidos a partir do momento em que os nossos colegas de trabalho e/ou familiares tomassem conhecimento da nossa preferência sexual de ser o que observa ou o que serve ao casal esposa + amante, obtendo mais prazer em tal configuração conjugal do que nas formas tradicionais que são socialmente estimuladas e validadas.

Assim, para que sejamos merecedores de um belo par de chifres, é imprescindível que se desconstrua com a esposa, os mitos da relação tradicional, que diz que todo homem é um galinha que quer comer todas as mulheres do mundo. Diante de uma missão duplamente quase impossível, relato a seguir um passo a passo aplicado aqui em casa e que pode ser que dê certo com você meu caro aspirante a corno manso. 

Embora eu tenha a conhecido numa situação na qual ela se apresentou "vestida para matar" em um shortinho minúsculo que deixava evidente os seus melhores atributos, depois que a nossa relação encorpou e ela percebeu que eu queria algo realmente sério, ela, para o meu desespero, fechou todas as portas que normalmente ficavam entreabertas com os seus ex-namorados e peguetes que lhes prestavam alguns serviços íntimos no período entre a sua separação e o início do  nosso relacionamento. 

Daí pra frente, ela passou a se comportar como uma "mulher de família" enquanto que eu intimamente desejava a devassa que eu havia visto no nosso primeiro encontro. De tal maneira, diante de um possível recesso ou até mesmo da aniquilação do que eu mais desejava nela, tive que agir e graça a Deus, hoje sou um corno. Ainda não no nível que eu gostaria (ela ter um namorado fixo com o qual ela tenha relações semanais e que a preencha com o seu gozo para eu limpar), mas sempre recebo com o maior prazer, cada um dos chifres que ela me bota.

Não foi fácil começar. Confesso que tive até muita sorte pois ela tem um DNA de putinha, apesar de ser uma boa esposa e excelente mãe de família. Acho até que abertura para os chifres foi fruto de uma oportunidade que eu soube aproveitar para liberarmos os nossos desejos, agindo da seguinte maneira: 

Só dei o primeiro passo quando tive a certeza de que a nossa relação era sólida, madura. Normalmente, as mulheres evitam aceitar as propostas dos seus parceiros, mesmo morrendo de vontade, por dois motivos principais:

      1. medo de que ele esteja a testando e depois leve um "Puta" na cara - Homens imaturos adoram fazer esse tipo de joguinho para depois querer esculhambá-las.

       2. medo de que ele esteja propondo uma relação aberta para ter a autorização plena para a galinhagem.

Assim, se não há total confiança no casal, nem passe para o próximo passo. Cuide de estabelecer, aos poucos, uma relação de amizade e respeito com ela. Seja amigo, fale de tudo e esteja aberto para ouvir tudo o que ela tiver para dizer, desde a mais simples experiência de adolescente à mais louca fantasia de mulher adulta. Escute com atenção e não demonstre surpresa ou reprovação por nada.

Depois de ser o grande amigo dela, aos poucos, toque no assunto. Traga como uma curiosidade. Algo que você leu, algo que te contaram, uma situação descrita em alguma música (os sertanejos estão ao pra isso: relatar chifre), etc.  Mesmo que o assunto se esgote, deixe passar alguns dias e volte a falar com ela sobre ele e afirme que aquilo não sai da sua cabeça. Ela vai entender que aqui mexe com vc.

Aos poucos, coloque ela no cenário. Converse sobre o assunto e pergunte como ela se imagina se fosse ela lá com o outro cara e você chegando e flagrando os dois no maior pega (para o caso de uma notícia de um chifre, como no caso da Fabiana, a moça que foi fazer as unhas no motel com o amigo do marido). Faça isso de maneira leve, com bom humor. Ria e diga que se você fosse o traído, ao invés de estourar, comemoraria, ou ofereceria uma cerveja para o amigo comedor.

Quando ela entrar no jogo, leve o jogo para a cama. Quando estiverem transando, proponha jogos eróticos do tipo em que vocês são personagens como uma aeromoça e o passageiro, ou a passageira e o comandante do avião. Lembre-se mulheres são mais chegadas ao romantismo, portanto nada de criar personagens escrotos como o negão da picona. Vá na onda dos tipos genéricos que povoam o imaginário feminino tipo o piloto do avião, o dentista, o policial de trânsito, o professor, etc.

Abrindo espaços para os personagens, abrem-se os espaços para os atores, em breve!

Quando estiverem no nível das personagens na cama, coloque uma cadeira num canto do quarto e comece a fantasiar com ela a situação de você gostaria de estar ali sentado, assistindo aquela transa dela. Diga que gostaria de ver como ela cavalga um pau, como ela domina a rola de um homem. Peça a ela que te mande um beijo, como se você estivesse naquela cadeira, como espectador daquela cena linda. Peça que ela lhe diga coisas do tipo, como ela está gostando, ou que aquele pau é gostoso, etc.

Uma vez neste nível de intimidades, fale sobre o swing, as casas de encontros para casais, as festinhas liberais e etc. Veja como ela reage e se perceber que há espaço para tanto, convide-a para ir conhecer, mesmo que sem haver a obrigatoriedade de rolar nada com ninguém.

IMPORTANTE!!! Como o seu lugar pretendido é o de corno. Coloque ela sempre em primeiro plano. Faça com que ela perceba que o seu interesse é na REALIZAÇÃO DELA. Diga-lhe que o prazer dela é o seu prazer. Ela ficará muito mais segura, a um passo de deixar alguém mais tocar nela.

Se ela topar o ingresso nas aventuras liberais, em caso de irem aos encontros liberais, lembre-se de deixá-la segura em todos os aspectos. Não se demore olhando para mulheres. Foque nos caras que correspondem aos desejos dela e chame a atenção para detalhes nele que ela poderia gostar. Seja parceiro.

Outro ponto de fundamental importância é deixar claro que as regras são dela, ou seja, a hora, o momento, o que será feito e com quem, será tudo a partir da permissão e das vontades dela. Lembre a ela que você estará sempre ao seu lado, sobretudo para lhe garantir a segurança que ninguém fará o que ela não permitir. 

Tudo isso deve ser feito SEM PRESSA. Elas estão nos observando, percebendo qual é o nosso real interesse nisso. Elas vão fundo em tudo o que olham e são muito eficientes em entender intenções.  Portanto: NADA DE AFOBAÇÃO (regra de ouro).  Se estiver com tesão vá bater um punheta pensando nela com o negão GG.

Apesar de serem safadas, até mesmo putas, elas são mulheres sensíveis e o que mais importa para elas é estar  bem com o cara que ela ama. Se ela perceber que o seu tesão de ser corno é maior que o seu tesão por ela, já era!

E assim vá tocando bola pelo meio de campo, sabendo que, quando a hora chegar, ela será muito mais eficiente que Messi e Neymar juntos. Ela vai olhar pro cara e vai dizer na lata que quer dar para ele, afinal ela estará bem segura que tem um marido corninho ao seu lado que segura a onda, e os chifres, sem estresse.

Comigo deu certo. Hoje estou numa fila de espera, na qual eu só serei chupado por ela quando eu arranjar um macho para fodê-la de quatro, enquanto ela me chupa. Ela mesma quem me deu esse castigo, tamanha é a sua vontade de me colocar um chifre neste momento.