#21 - Cuckold Sissy (Reflexão)

Caros amigos de chifres,

No post de hoje do Blog Meus Chifres, temos uma reflexão em torno da questão que em determinado momento ocupa a mente de todo marido corno manso: "ser corno é suficiente?"

Entregar a própria esposa para outro homem ter prazer e assistir os dois tendo orgasmos não seria suficiente para um homem que ultrapassa os limites da tradicionalidade nas relações de um casal? 

Em meio a tantas dúvidas, a única certeza garantida que temos é a que não existem limites no mundo do prazer. Quanto mais se adentra nesta densa floresta, mais caminhos se abrem em direção aos prazeres jamais imaginados.

Já conversamos anteriormente a respeito da quebra dos limites e os prazeres que isso pode proporcionar, desde que respeitados os limites da segurança individual, coletiva e financeira do casal (vide post #15). E é na esteira de uma dessas quebras de paradigmas que convido você, caro corno leitor, a pensar a respeito do fetiche do corno submisso, o corno sissy. 

Esta nomenclatura é localizada em sites ou artigos da literatura erótica originada fora do nosso país. Assim como no caso dos sinais para os comedores (vide post #17) no nosso país, não há, ou não se torna público, um olhar sistemático em torno do fetiche do marido corno, ou "cuckold", na língua inglesa e suas variações. 

Enquanto o mercado exterior busca capitalizar recursos financeiros em torno da realização do fetiche cuckold, nós, ainda em uma postura muito imatura e (por isso mesmo) conservadora, nos limitamos a fazer piadinhas bobas em torno dos vários tipos de corno que podem ser encontrados por ai, e na venda de artigos de artesanato, a exemplo de cachaça ou camisetas nas quais o corno é o mote do produto, sendo apresentado sempre no sentido pejorativo, o que não deixa de ser um desejo de todo corno, mas não em público, diante de toda sociedade.

Porém, no post de hoje do nosso blog, o foco vai para aquele tipo de corno que prefere viver a experiência de ceder a sua esposa para o amante de forma mais intensa, o corno submisso ou o corno "Sissy". 

Ultrapassando os limites do pudor, o corno que se reconhece como um Sissy, é um corno que se submete à todos, repito TODOS os desejos
do casal esposa-amante, sempre colocando-se á disposição do que for preciso para garantir o prazer dos dois.

Submisso por natureza, e disposto a experimentar toda as possibilidades de prazer possível, o corno sissy não se furta à utilização de acessórios que revelem a sua posição de marido humilhado. Assim, ele se entrga ao jogo de prazer da esposa e do amante, usando acessórios tais como cinto de castidade, máscaras, amarras, mordaças e até mesmo plugs, consolos e roupas femininas como lingeries e fantasias de empregada, alçando ao status de empregadinha que serve ao casal, enquanto os dois se entregam ao prazer na cama. 

O uso de tais acessórios ajuda a reforçar o fetiche, identificando o corno Sissy dentro daquele ambiente como o perdedor, diante do garanhão que passa a ser o macho alfa daquele relacionamento a três.

Em casos mais extremos (e mais prazerosos), o corno Sissy em busca da satisfação da cuckoldress, a esposa que tem prazer em humilhar o manso, submete-se à obrigação de servir sexualmente ao macho comedor, masturbando-o, lambendo-lhe o pênis e, até mesmo, sendo penetrado , completando o nível top da humilhação que lhe trará o prazer maior, o prazer de ser um corno perdedor o otário, perfeito para a esposa e o seu amante.

Olhando de fora, pode até ser estranho ou assustador para um homem se colocar em tal posição durante um relacionamento sexual a três (ou mais). Entretanto, por mais incrível que pareça, esse tipo de fetiche é muito mais comum do que se pensa entre os homens entre 35 e 55 anos, de nível superior, liberais e conservadores, segundo uma pesquisa realizada pela Drª Valéria Chuba, sexóloga e intimal coach norte americana, na qual ela entrevistou diversos homens, mulheres e casais em busca de compreender o comportamento sexual de adultos.

Em pesquisa realizada no Brasil, o site Sexlog, uma rede social dedicada ao sexo liberal, divulgou o resultado de uma enquete realizada entre os seus usuários na qual o termo mais procurado por homens do Sul e do Sudeste do Brasil, e um dos termos mais pesquisados naquele site em todo o Brasil, é o termo “cuckold”. (O resultado dessa pesquisa você pode ler no post #22 aqui no nosso blog.)

Inevitavelmente, precisamos aceitar que o fetiche cuckold é uma realidade. De forma adulta e responsável, é necessário encarar a realidade que o fetiche precisa ser mais explorado pelo mercado brasileiro e não temos mais como nos furtar a conversar sobre o assunto com nossas esposas. 

Não é justo para com o marido que tanto se dedica à esposa, privá-lo da realização dos seus prazeres vendo a sua esposa sendo bem tratada por um macho viril e sacana, fazendo tudo aquilo que ele não é capaz de fazer por ela.

Sendo um corno do tipo Sissy, o ritual deve ser completo. A esposa deve comparar o tamanho do pênis, dando ênfase para a superioridade do macho alfa diante do inferior pinto do corno manso. Para que o prazer do Sissy seja garantido, o cinto de castidade não pode deixar de ser usado, mantendo o corno sob a condição de ter prazer somente se permitido pela esposa ou pelo namorado dela, e sem o direito de uma ereção que seja, enquanto assiste às perversidades da esposa com o verdadeiro macho alfa do casal, na sua frente.

O corno Sissy no cumprimento de suas obrigações faz tudo o que o casal esposa+amante determinar.

No entanto, o bom corninho Sissy não espera e se antecipa, facilitando todas as condições para que a sua esposa seja penetrada como uma deusa do sexo merece e que ele, o macho alfa, sinta-se satisfeito com a sua putinha, a esposa do corno.

Assim, ele serve as bedidas, coloca o preservativo, masturba e até lubrifica o pau do macho alfa para que ele a penetre com a máxima potência, sem nada que o atrapalhe.

Durante o coito da esposa com o amante, o corno Sissy mantém-se sempre ao lado da esposa, abrindo-lhe as nádegas e auxiliando o amante a enfiar o seu pau, caso ele saia de dentro dela. 

Cabe ao corno sissy, a indispensável tarefa de amparar a esposa sempre que ela gemer, sentir dor e achar que não vai suportar o estrago que o macho alfa estiver fazendo nela. Com palavras de apoio, o corno deve estimular a sua amada a suportar a rola do amante e pedir sempre que ela faça aquele ser o maior chifre que ele já tomou na vida. 

E a cada gozada que o amante der, caso haja intimidade suficiente para ele gozar dentro, sobre o corpo dela ou no rosto e boca, o corno manso, assim que o amante der às ordens, o corno sissy deverá limpar tudo para deixá-la pronta para a próxima sessão de sexo com o amante, é claro.

Penetração para um corno Sissy, só ocorrerá “se e somente se” o amante e a esposa permitirem. 

O corno manso não tem a garantia de penetrar ninguém. Ser penetrado até pode se ela e o amante quiser, mas penetrar, sem a devida autorização, jamais! Só no caso de existência de um gesto benevolente do casal. Isso no fundo, não é nenhum castigo que se impõe ao marido manso que se submete a esse tipo de situação. Olhando bem, até pode ser um prêmio, aquilo que ele mais deseja: ser colocado na mais intensa condição de humilhação diante da esposa e do seu macho alfa.

Sendo generosa, estando de muito bom humor e demonstrando boa vontade, a hotwife poderá dar um presentinho de consolação ao seu maridinho corno Sissy,ao final de cada sessão de chifre humilhante, caso ele se comporte direitinho sem atrapalhar: uma punheta regada ao som de muitas palavras de humilhação lembrando a ele que ele só voltará a sentir o sabor de uma buceta se for na rola do macho dela ou se o macho alfa deixar que o corno a coma, em algum dia de caridade. 

Porém, o que mais desejamos nessa situação de marido corno sissy é alcançar a glória suprema, sendo premiado com a deliciosa sensação de receber a porra do macho alfa na cara, escorrendo da buceta esfolada da sua esposa puta. Esta é realmente a situação dourada que nos coroa como corno submisso e  faz com que nunca nos esqueçamos do nosso lugar na relação que vivemos com nossas amadas esposas e seus amantes, machos alfas da relação.