#105 - Nasce mais um corno...parte 2 (Relato)

Caros amigos,

hoje posto a segunda parte do relato do amigo corno que resolveu compartilhar sua história conosco.

Quem ainda não leu a primeira parte, publicada no post #103, sugiro que a leia antes de ler o relato a seguir para que não se perca na sequencia dos fatos. Para tanto, basta clicar aqui.

E para quem já leu o post inicial desta série, é hora de seguir em frente.
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Parte 2.

Conforme relatado anteriormente, ao terminar o relacionamento com Fernando eu senti que seria a hora de tentar conquistar Júlia. Depois de muita reflexão coloquei na cabeça que passaria por cima do meu orgulho e tentaria conquistá-la.

Sabia que teria uma guerra mental a superar, pois Fernando já tinha espalhado para os mais próximos as preferências sexuais da garota. Enfim, tomei coragem e chamei ela para tomar algo em um barzinho. Ela facilmente aceitou pois até então éramos amigos. Ficamos num papo de horas a fio, muito fluído e gostoso sem comentar sobre Fernando ou qualquer ex. Como nunca fui muito atirado, arquitetei o bote para o carro, quando fosse deixá-la em sua república. E depois de pagar a conta só pensava no plano. Conta paga, fomos embora. E aquilo não saia da minha cabeça. Momento esperado, parei em frente da república, olhos fixos no dela, silencio, ou seja, momento propício para o bote...Foi quando avancei para beijá-la.

Labios se tocaram brevemente, quando sinto uma mão em meu peito. Ela: "Carlos, você tá louco? Somos melhores amigos e isso vai atrapalhar nossa amizade". Foi o pior dia da minha vida. Veio na minha cabeça 1º ano de namoro dela e depois o caso com o Fernando. Todos absurdos que tive que ouvir. Quase 2 anos de espera para nada.

Foi quando eu desabafei e contei tudo sobre a minha paixão platônica. Falei que aquilo não era justo e acabei falando algo que acabaria com nossa amizade naquele momento: "Sai do carro, sua vagabunda". Ela saiu em prantos e nos próximos 10 anos nunca mais teríamos contato".

Nossas vidas seguiram rumos diferentes. Julia seguiu um caminho torto, devido as decepções que aqueles 2 anos de faculdade tinham proporcionado. Pela perda do Fernando, como amante e minha pela amizade, ela acabou entrando num círculo de amizades ruins.

Os novos amigos gostavam de drogas e depois ela me confidenciou que chegou a usar cocaína e teve uma certa dependência. Ela parou de frequentar as festas que costumávamos ir e começou a frequentar festas alternativas. Via ela muito pouco. Vez ou outra na cantina da faculdade, mas nossos olhares nunca mais se entrelaçaram. 

Ela começou a namorar um sujeito bem estereótipo alternativo. Um mulato, alto e com dread no cabelo, que fazia um curso qualquer da área de  humanas. Ela também decaiu muito esteticamente. Ganhou alguns quilos e se tornou mais desleixada. Da menina mais linda da faculdade, virou uma “bixo grilo” de roupa esquisita.

Já no último ano de faculdade, quase não lembrava mais da existência dela, quando ocorreu um dos maiores buxixos do círculo acadêmico. Em tempos que não existia whatsapp vazou fotos de um menage universitário dela e mais dois caras, aparecendo rostos e tudo mais. Aquilo não me abalou tanto, pois já não sentia nada por ela.

Com relação a minha vida pessoal namorei uma menina por 2 anos ainda na facul. E depois namorei outra por 4 anos. Namoros normais como qualquer outro. O último namoro, tínhamos planos de casar, mas faltava aquele que fogo da paixão...

O inesperado estava por vir...


Clique aqui para ler a parte 3 desse relato

"A safada no meio da transa começou a me chamar de corno. Aquilo mexeu muito comigo, acelerando o meu tesão e me fazendo gozar na hora."

Leia o capítulo anterior

Parte 1 -
"Soube que ela gostava de ser xingada na cama e etc... Começava a cair aquela imagem quase angelical que eu tinha formado a respeito dela."