#140 - Qual a chance de minha esposa se apaixonar pelo comedor e me trocar ? (Reflexão)

Caros leitores, 

No post de hoje, temos uma pergunta muito comum a todos nós cornos, feita por um dos nossos amigos através de um comentário no post#130, no qual falamos sobre o típico comportamento de uma mulher propensa a chifrar o marido.

O  leitor anônimo, deixou o seguinte comentário ao final da publicação:

QUAL A CHANCE DE MINHA ESPOSA SE APAIXONAR PELO COMEDOR E ME TROCAR!?

É meu caro anônimo, seja bem vindo ao clube. Não conheço aquele corno que nunca tenha se visto em meio à essa dúvida no início de sua caminhada, assim como durante todo o seu percurso de corno manso.


E já adianto a resposta: todas, SEMPRE! Vejamos porquê:


Primeiro porque neste mundo, ninguém é de ninguém. Nenhum casal está a salvo de um dia um dos membro se sentir interessado por um terceiro e resolver sair fora da relação para viver com aquele novo affair. Cabe a nós cornos, mantermo-nos no cenário agindo com extrema inteligência e precisão no sentido de nos fazermos sempre o número 1 entre as opções dela.


Abrir a relação não significa abrir mão da relação Ter um terceiro na cama, não quer dizer que o corno esteja abrindo mão do seu papel no relacionamento com a esposa. Levar chifres é um fetiche, ser o marido é outra coisa que vai muito mais além. Ser marido nos dá algumas outras funções além da cama como a da parceria, cumplicidade, a do carinho a do cuidado, coisas que não cabem ao amante cumprir.

E ai está um ponto crucial para o corno que convive numa relação na qual há um amante fixo. Observe se as conversas entre eles são diárias e em caso positivo, verifique se o nível de envolvimento deles ultrapassa o carnal e passa para a seara da proteção afetiva, material etc., pois ai sim reside o perigo.

No nosso grupo de whats app, tivemos uma grande baixa no início deste ano quando perdemos um membro que precisou dar um fim na vida liberal justamente por esse motivo. Referencia no grupo e até mesmo na internet, para nós cornos, o nosso amigo que vou chamar de João para preservar a intimidade do casal, viu a sua esposa envolver-se com um primo do marido na reunião familiar de fim de ano.



Os dois (a esposa e o amante) tiveram encontros íntimos muito quentes com transas intermináveis que duravam horas ininterruptas e sentiram uma atração muito intensa um pelo outro que logo ultrapassou os limites da cama e passou a atingir a seara da proteção afetiva e material. Logo o casal ( esposa e amante) já se via fazendo planos de como seria uma vida a dois, excluindo o corno do cenário. Neste momento, se o corno não tivesse agido com a devida prontidão e energia, teria sido colocado para fora da sua relação.

Hoje o corno ainda convive com a esposa, mas deram um tempo no fetiche para poder fechar a rachadura que surgiu neste episódio.

Mas como agir em situações assim? Essa foi a pergunta que João me fez no auge da sua angústia  quando percebeu que sua esposa estava mais pra lá do que pra cá, quase saindo de casa para viver com o seu primo, encantada pela química que os dois desenvolveram na cama.


Naquele momento, a sugestão que dei ao corno foi a de ter uma conversa franca, direta, sem se perder em subterfúgios nem dar margens para interpretações duvidosas do que se quer dizer realmente. Sugeri ao corno que expusesse seus motivos para se sentir preocupado, pautado nas conversas que flagrou no telefone dela, independentemente de ser certou ou não fuçar as conversas da esposa com o amante, pois naquele momento o que estava em jogo era a continuidade de um relacionamento que durava anos.

Agindo assim, o corno conseguiu trazer a esposa à luz da razão de modo que ela percebeu que quase jogava uma relação sólida, estável há mais de dez anos para o ar em nome de uma paixão pueril que a tomou de maneira arrebatadora. Salvou o seu casamento mas deu fim a um casal referencia e a um blog muito lido e badalado da internet brasileira, pois o casal resolveu parar com todas as fantasias e se dedicar à vida religiosa numa igreja evangélica do sul do nosso país para fortalecer o casal e superar os traumas dessa crise que viveram.


Assim, só nos resta como consolo, os versos do nosso "poetinha", Vinícius de Morais que em seu soneto de fidelidade nos ensina que, em relação ao amor,

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Vinicius de Moraes, "Antologia Poética", Editora do Autor, Rio de Janeiro, 1960, pág. 96.

Viva cada vão momento do amor que tens em mãos, tendo sempre em mente que ele é como uma chama que um dia se apagará, por força da morte (fim de quem vive, segundo o poeta) ou a solidão (fim de quem ama, idem) e procure ser feliz da forma como for possível.

Minha sugestão, baseada na minha experiência e na de outros cornos com quem converso é de que procure estabelecer uma relação firme com a sua esposa. Isso será um bom alicerce para manter de pé a união do casal em tempos de possíveis abalos provocados por uma paixão arrebatadora que possa surgir com a chegada de um novo membro na relação.

Uma relação firme deve ser uma relação aberta, sincera, onde a verdade seja um valor inderrogável. Estabeleça com ela um código de ética para o casal, mantenham-se sinceros, e saiba ouvir sem explodir de raiva ou ciúmes quando ela confidenciar algum interesse a mais por algum parceiro de cama.


Seja amigo dela, isso vai contar muito no momento de crise, se ele um dia surgir. Compartilhe de todos os momentos, desejos e fantasias delas e abra para ela os seus, da mesma forma. Isso ajudará em muito a criar um pavimento firme, no qual a relação dificilmente afundará.


E não se esqueça: é melhor se arrepender do que fez do que se arrepender do que não teve coragem de fazer!



Comentários

  1. Ótimo tema. Posts que engrandecem o assunto. De fato sempre é um risco e um medo que eu tenho. Uma tática que eu uso é sempre privilegiar comedores mais novos e inferiores intelectualmente. São interessantes na cama e nem tanto fora dela. Um tema que eu gostaria de sugerir é: hotwife clássica, sensual, que se veste de forma provocante vs esposa que na indícios disso. O quanto pode ser mais prazeroso transformar uma mulher comum em uma bela chifradeira.

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  2. É preciso estar atento nas necessidades de uma mulher, as vezes ela dá sinal de que algo não vai bem, e nós cornos simplesmente ignoramos. Não resta outra opção senão ir procurar em outra pessoa.

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