#595 - Desabafo de um aspirante (Relato)

Caros amigos de chifres,

o post de hoje do nosso Blog Meus Chifres traz um desabafo de um dos nossos leitores interlocutores com quem dialogo nas nossas redes sociais e que encontra-se na incômoda posição de aspirante a corno.

O aspirante da vez é o Lucas. Casado já 10 anos com a Mariana eles dividem a missão de educar dois pequenos filhos que geraram juntos 2 anos após iniciar o casamento.

Confira a seguir, o desabafo que o aspirante nos enviou pelo Telegram.


**************************************************************************************

Nos conhecemos muito jovens, em um pré-vestibular, e sempre fomos devotos, evangélicos, guiados pela fé e pelos valores que carregamos desde adolescentes. 

Eu era virgem, ela já tinha tido uma experiência antes de mim, mas também tinha se convertido à fé. Tivemos poucas relações sexuais antes de casar, e desde então a intimidade foi crescendo junto com o casamento.

Desde o começo, percebi algo que me deixou louco: a diferença brutal entre meu pau e a buceta dela. Eu, com meus 13,5 cm, e ela, com uma vagina funda, larga e inchada, que parecia pedir algo maior, mais intenso, que meu corpo sozinho nunca conseguiria preencher. 

Por anos tentei ignorar, achando que era normal sentir que meu pau “sobrava” dentro dela, mas a sensação só cresceu com o tempo, junto com o desejo de vê-la explodir de prazer.

Com o tempo, quis inovar. Comprei uma capa peniana que me deixou com 25 cm e usei com ela. Apaguei a luz e disse: “Hoje terá uma surpresa.” Ela gemeu como nunca, gozou três vezes, e quando acendeu a luz e viu a capa enorme, começou a chorar. 

Me chamou de traidor, disse que eu tinha quebrado a confiança. Mas naquele momento, tive certeza: ela tem uma buceta enorme mesmo. Profunda, funda, capaz de engolir meu pau até o talo sem reclamar de dor. Eu, ao mesmo tempo que ficava excitado, me senti frustrado — meu pau nunca daria a ela a sensação de preenchimento que ela merece.

Anos depois, comecei a usar consolos gigantes, de 22, 23 e 25 cm, simulando um ménage. Foi assim que descobri minha fantasia: ver minha mulher gozando com algo maior que eu, sentindo prazer que meu corpo sozinho não consegue dar. 

Filmes de cuckold, dupla penetração, ménage masculino — tudo isso me despertou tesão como nada mais. Hoje, oito anos depois, ela esguicha quando faço simulações com consolos, mas sempre com limites: ela não fala durante, não participa da fantasia de forma verbal, porque sua fé e seus valores não permitem.

O problema é que a frustração nunca some completamente. Ela não aceita que eu fale minhas fantasias, se arrepende depois, me ofendeu dizendo que eu seria bissexual, e recusaria qualquer experiência real. Tudo que eu tentei, ela rejeitou. 

Ela aceita usar roupas sensuais quando viajamos sozinhos, aceita consolos simulando ménage, mas nunca algo real. Nós dois já chegamos a algumas conclusões claras: Ela tem uma buceta grande, eu tenho um pau pequeno para ela, e ela jamais toparia algo real, por pecado ou por convicção.

Eu já fiz fisting nela, conheço meus limites e desejos, e sei que não sinto atração por outra mulher. Meu tesão é ver minha esposa sentindo prazer intenso com algo maior que eu, e mesmo assim compartilhar meu próprio pau. Ela vive um conflito enorme entre religião, valores sociais e desejos internos, e eu fico preso nesse limite, querendo mais do que podemos realizar.

Mesmo depois de tanta evolução, ela ainda chora quando extrapolo com a fantasia, e diz: “Lucas, eu NUNCA irei realizar essa sua fantasia podre e imunda! Essa prostituição que você vê na internet você nunca terá comigo!” Ela grita que quer prazer, mas sempre com culpa, sempre controlando os limites.

E eu fico aqui, desejando, frustrado, sabendo que meu corpo é pequeno para a mulher que amo, querendo satisfazê-la de todas as formas, mas limitado por fé, valores e nossos próprios limites. É um desabafo cru, sobre tesão, frustração e amor, sobre como amar alguém profundamente mesmo quando nossos corpos e desejos nunca coincidem perfeitamente.

Comentários

  1. Parabéns pelo relato, acredite, você não é único com problemas, muitos passaram por algo parecido. Não desista, tenha paciência, persistência. O tempo lhe trará o resultado e realização. Informação, troca de experiências com leitores aqui, táticas, abordagens novas, a decisão e qual a melhor é você que deverá aplicar e sem comprometer a relação.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Use o bom senso e verifique se sua participação neste espaço é pertinente. Comentários ofensivos, desfocados, propagandas serão removidos.