#600 - Reflexões de um macho (Reflexão)

Caros amigos de chifres,

no post de hoje do nosso Blog Meus Chifres ab rimos, mais uma vez o espaço de fala para os comedores que acompanham nosso blog e querem, de alguma forma, colaborar com o nosso diálogo sobre o fetiche, fortalecendo-o a partir do seu ponto de vista.

O alfa da vez é o Carlos Eduardo, leitor de 42 anos de idade que deixou um comentário no post #556. Com mais de 20 anos de experiências como macho alfa, o amigo comedor nos escreveu a fim de compartilhar suas reflexões construídas ao longo das suas experiências com casais cuckold & htwife de diversas regiões do país.

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Prezado Carlos,
neste momento estou escrevendo do aeroporto, esperando uma conexão e por isso resolvi escrever para passar o tempo. Sou o “solteiro" que falou no tópico sobre Cuckolds de direta ou de esquerda.
Eu explanei um pouco sobre minhas vivências no tópico que falava dos cuckolds de direita e você pediu que eu desse uma contribuição ao site, pois bem, essa será a minha primeira contribuição, caso queira eu poderia falar mais futuramente.
Perdoe-me se eu divagar muito em assuntos ou aspectos irrelevantes ou se eu deixar de falar ou falar com demasiada superficialidade sobre assuntos interessantes, porém eu adianto que nunca escrevi sobre esse tema, por isso caso queira que eu aprofunde em algum tema específico sugiro que peça ou pergunte sobre o tema e caso eu saiba ou já tenha praticado poderei explanar minha opinião ou relatar o fato.
Primeiramente irei falar um pouco sobre mim e gostaria que guardasse alguns desses dados, no qual a alguém pudesse me identifica, para você . Quem sabe no futuro se eu fizer outras postagens eu fale ao público todos esses dados sobre a minha pessoa.
Meu nome é Carlos Eduardo,  tenho 42 anos, atualmente moro em Presidente Prudente-SP, há pouco mais de um ano, pois por motivos de transferência no trabalho eu me mudo com frequência. Nos últimos dez anos eu já morei em quatro estados diferentes.
Comecei a sair com casais quando eu tinha 19 para 20 anos de idade. Hoje sou casado e por isso me distanciei um pouco do meio liberal. Sou formado em Direito e Economia, atuando como servidor público. Tenho a pele clara, sou considerado um homem relativamente bonito e bem dotado. Deixarei o link do meu sexlog para que possam ter uma noção de como eu sou.
Você pediu que falasse, primordialmente, sobre o meu ponto de vista do prazer de sair com casais, mais até do que relatar minhas histórias. Entretanto, na medida do possível irei falar sobre ambos, relatando alguns fatos e mostrando meus pontos de vista.
Primeiramente, eu sempre busquei casal, porque essa é minha fantasia. O Meu fetiche é comer mulher casada na frente do marido ou com sua permissão, pois há uma relação de poder, talvez até hierárquia, muito gostosa entre o comedor, as esposas, e o maridos e nessa relação eu diria que há cinco princípios básicos. 
O single tem que garantir sigilo, pois nessa nossa fantasia o sigilo é primordial. Tem que passar uma certa confiança mostrando que não pretende ultrapassar os limites acordados, implícita e explicitamente, pelo casal. O Single tem que respeitar o casal, tem saber conduzir a situação, e tem que ter o tesão mútuo entre a esposa e o single.
Irei desenvolver melhor cada tópico parte por parte:
Sigilo 
Esse é um ponto tão óbvio que dispensa longos comentários, pois tanto o solteiro quanto o casal possuem uma vida fora da fantasia.
Confiança
O solteiro tem que respeitar os limites e as fantasias do casal. Pessoalmente, sou a favor que o casal e o solteiro conversem bem antes de saírem, para que possam se entender e saber quais os limites um do outro.
No meu caso em especifico, eu respeito os limites do casal e tudo que combinamos antes da relação, tentando me adaptar as fantasias do casal, porém lembrando que eu também tenho meus limites. Sou heterossexual e não faço sexo com o marido e nem aceito ser chupado por ele.
Respeito ao casal
O “macho” tem que entender que na cama pode rolar tudo, mas fora daquele momento o casal merece respeito. Por exemplo, há vários maridos cuckolds que gostam de ser chamados de corno e outros maridos não gostam. Eu seria incapaz de chamar o marido de corno caso essa não fosse a fantasia dele ou do casal. Somado a isso, eu nunca chamo o marido de corno ou me refiro a ele de qualquer forma pejorativa fora da cama. Acredito que respeitar os limites e as fantasias do casal está ligado aos princípios da confiança e do respeito.
Conduzir a situação
O macho tem que saber conduzir a situação pois o casal muitas vezes está tímido,  principalmente se ainda são inexperientes. Numa situação como essa, cabe ao single conduzir a situação de forma que não cause melindres o marido e que excite a esposa ao mesmo tempo. No início essa situação pode ser complexa pois se ele não tiver um pulso firme com o casal, pode parecer que ele não tem pegada e chegar “aloprando” pode exagerar e o casal pode não gostar da abordaagem se for exagerada. Por isso, é sempre bom ter uma boa noção dos desejos e limites do casal para dosar a sua pegada.
O tesão 
Sem química não funciona, essa química nem sempre vem da beleza ou de um pau grande, muitas vezes vem de um olhar, de um xingamento, de uma pegada ou da forma que conduz a situação ou até mesmo do desempenho na cama, mas isso não é algo estático, pois estamos constantemente renovando nossos desejos.
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O “comedor” deve entender que ele é uma peça para realizar a fantasia do casal ao mesmo tempo que se realiza como macho. O “comedor” tem que ter uma sensibilidade para entender detalhes sutis que apimentam a relação, mas nunca serão ditas como por exemplo, um olhar entre a esposa e o single, um olhar da esposa para o marido ou um olhar do próprio single para o marido. Uma provocação sutil da esposa para o marido ou do comedor para o marido ouatender a um pedido do marido que muitas vezes não é verbal, mas sim gestual.
Em suma o comedor tem que saber “sentir” o casal 
e nem sempre isso é uma tarefa fácil e eu já cheguei a me enganar algumas vezes com esses gestos! 
O “comedor” tem que entender que o marido cede temporariamente o que ele tem de mais precioso que é a esposa, somado a isso ele deposita toda uma confiança implícita para você realizá-la como mulher e entrega os seus segredos mais íntimos aquele que muitas vezes é um completo estranho, por exemplo quando ele sede o direito de o macho bater na cara da esposa e a subjugar a tratando como uma puta.  
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Pessoalmente sou bem dominador, mas eu me adapto as fantasias e aos limites de cada casal, entretanto eu também tenho meus limites.
Se a fantasia do casal for algo que ultrapasse meus limites eu prefiro acabar a conversa antes mesmo de sairmos, mas em regra sempre “dá certo” e os casais gostam do meu estilo e do meu desempenho e querem repetir.  
A maioria dos maridos gostam de ver a esposa sendo dominada (sendo feita de puta) pelo “macho” dela e muitos maridos gostam de serem dominados também pelo macho com xingamentos, olhares ou até ordens, principalmente os cuckolds.
Em regra, eu prefiro sair com casais cuckolds ou voyeur, porque gosto dessa relação de dominação e prefiro os maridos que gostam de assistir (eu gosto de dominar a situação), entretanto dividir a esposa também é muito gostoso.
Cada casal tem uma dinâmica diferente com o macho já fui fixo de casal que o marido gostava de assistir e ficava caladinho como se não estivesse ali.  Já fui fixo de casal que o marido era um verdadeiro diretor de filme pornô, já sai com um casal que o marido ficou vestido de empregada só assistindo. Já fui fixo de um casal que a esposa veio me ver com uma lingerie de noiva inclusive com véu e jogou o buquê para o marido. Já sai com casais que o marido participava e nós dois comíamos a esposa dele juntos. Já fui fixo de um casal que prazer deles era a esposa vir a minha casa e foder na minha cama porque ela sabia que minha noiva dormia comigo na cama nessa época. 
Já fui fixo de casal que a mulher gostava de ser tratada como minha namorada e que eu cobrasse ciúmes dela, já sai com casais em que o marido gostava de receber ordens minhas, já sai com um casal que eu sai com a esposa e o marido ficou só em casa para ver os vídeos depois. Já sai com um casal que o marido ficou dentro carro no estacionamento do motel e eu com a esposa no quarto, já sai com um casal que o marido teve crise de ciúmes na hora do sexo e já sai com casada que a mulher teve ciúmes da outra mulher comigo (eram 2 casais e de homem eu e um primo meu). Resumindo já passei por diversas situações boas e até ruins, já sai com casais que eles  faziam sexo e eu só assistia e batia punheta etc.
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A abordagem sempre é um momento difícil para o singler, no meu caso. Eu tenho mais facilidade de abordar em um ambiente real, como por exemplo uma casa de swing, a qual eu possa ver o casal pessoalmente do que em redes sociais (ambiente virtual). Quando estou pessoalmente eu sinto a pessoa no olhar e na forma de se comportar e por isso a conversa flui melhor. 
Em casas de swing eu procuro olhar o casal nos olhos e se eu for correspondido, eu tento chegar e conversar com eles e geralmente eu consigo obter êxitos. Vejo os singles em casa de swing passando a mão na esposa ou puxando pelo braço, etc. mas eu acho esse tipo de abordagem muito tosca. gerando o afastamento dos casais, irritando-os muitas vezes. 
Prefiro abordar e pedir para sentar na mesa e conversar ou conversar com eles, pois no meu ponto de vista tudo começa com uma boa conversa, acredito que demonstrar confiança é fundamental nessa abordagem. A abordagem no virtual para mim é sempre muito difícil, porque a conversa não flui naturalmente, às vezes falo e o casal demora a responder ou eu mesmo demoro a respondê-los e assim por diante.
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Como citei eu já sai com várias dezenas de casais, certa vez no Rio de Janeiro, quando eu era bem jovem, eu fui a uma casa de swing e cheguei a fazer sexo com conco esposas diferentes em um mesmo dia, aquele dia foi marcante para mim.
Inclusive houve um fato que me chamou a atenção. Fiquei com uma casada que o marido era lutador e disse que batia em que dava encima da namorada dele na praia, mas eu estava lá comendo a namorada dele que era uma gata.
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Já sai com vários casais apenas uma vez (principalmente em casas de swing) ou pouquíssimas vezes, mas na minha concepção o auge da fantasia é quando encontramos casais e viramos fixo do casal, nesse caso a intimidade cresce e podemos explorar mais fantasias e eu passo a ter um controle maior sobre a esposa na cama e o marido se abre mais para fantasias.
Vou relatar superficialmente algumas situações depois você pode me pedir mais detalhes de qualquer um desses casos:
Uma prática bem comum que adoro é meter na esposa com força ou até um pouco de selvageria enquanto ela beija o marido no maior romantismo, o tesão a sensação de poder é tão grande que eu quero gozar dentro da esposinha e nessa hora eu dou muito tapa na bunda da esposa e a seguro com forca pelos cabelos e meto para arrombar a esposa. Nessa hora eu ainda xingo ela de puta, rapariga, cachorro e o que mais puder e se o marido gostar eu ainda o chamo de corno manso.
Outra prática gostosa que gera uma sensação de poder e de proibido é a esposa me chupar e depois beijar o marido logo em seguida, quanto mais submisso fica o marido, mais eu fico com tesão. 
Gosto de colocar a esposa para me chupar de joelhos enquanto ela encara o marido e nessa hora eu gosto de passar o pau na cara dela, bater na cara dela e bater com o pau na cara dela, quanto encaro o marido e muitas vezes enquanto eu o provoco.
 Havia um casal que saíamos e eu fazia o papel de namorado e o esposo ficava como se fosse um amigo do casal e ela sempre o provocava com olhares e quando chegávamos no quanto do motel eu mandava o marido sentar no cantinho e bater a punhetinha dele calado e que se eu escutasse a voz dele, ele seria expulso do quarto e depois eu comia a mulher dele com gosto, isso dava muito tesao neles e em mim.
Outro prazer que eu tenho é que muitas casadas me relatam que no outro dia depois que saíram comigo, estavam doloridas! Isso me dá muito tesão.
Prazeres que todo single deve ter são: gozar na boca da esposa na frente do marido, comer o cu da esposa na frente do marido, bater na cara e na bunda da esposa na frente do marido, colocar a esposa para chupar de joelhos,  comer a esposa de quatro, ver a esposa gritando no meu pau de dor ou de prazer, ter o pau maior ou mais grosso que o marido.
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 tópico final
Começarei explanando alguns pontos negativos:
Recentemente tentei abordar vários casais em uma plataforma voltada ao público liberal (o sdxlog) obtive resposta de uns oito casais e comecei a conversar com eles, porém mais da metade pediu dinheiro para sair comigo. Meu problema não é em pagar o motel, um restaurante ou as despesas que eu tenha com um casal etc, mas sim os casais que estão pedindo um valor para sair com o solteiro e isso desvirtua totalmente o motivo pelo qual eu busco casais.
Percebi que atualmente vários casais estão com essa prática, esse casais que tentei abordar pediram “um presentinho” para sairmos e esse fato não acontecia há alguns anos (pelo menos não comigo) somado a isso existe o fato que o valores pedidos eram desproporcionais, essa é uma das minhas maiores críticas ao meio liberal atualmente, porque se eu quisesse sair com uma garota de programa eu não procuraria um casal!
Eu tenho me recusado a pagar, não por não ter o dinheiro, mas sim porque perde a lógica da fantasia, quem procura um casal, procura exatamente por saber que ali terá uma relação de prazer mútua e não algo artificial ,no momento que o casal começa a pedir dinheiro a relação passa a ser mais financeira do que pela fantasia em si.
Outro ponto negativo que eu tenho é que há muitos maridos que são gays e tentam usar a esposa ou até outras mulheres para se aproximar de homens isso é outra critica que tenho ao meio, há maridos que passo um tempão conversando e na hora de sair o cara inventa que a esposa não pode sair e que quer ir me conhecer sem a esposa ou algo desse tipo.
Eu gosto da entrega do casal que vai desde saber que a esposa se depilou para mim e colocou uma bela lingerie e se perfumou todinha até de ver o marido sentado batendo uma punheta enquanto eu gozo na cara e na boca da esposa dele de joelhos.


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Comentários

  1. Parabéns pelo relato Carlos, são pontos relatados que sentimos na pele também. A abordagem em campo com certeza é mil vezes mais certeira, com chances de prosseguir. Mundo virtual, lamentávelmente é granada sem pino

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  2. (*) Mundo virtual , me refiro a abordagem / encontro é bem a descrição que Carlos relata. Já tinha ouvido tais comentários por outros homens e até mesmo mulheres

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