#152 - A vida secreta de Zoe (Resenha)

Caros amigos de chifres, Já que a quarentena continua, no post de hoje trago mais uma dica para os cornos amantes da sétima arte que gostam de ver uma mulher plantando chifres na testa do marido na telona terem mais um bom motivo para ficar na cama com a esposinha assistindo mais uma história de mulher que chifra o marido.

Atendendo a um pedido da minha esposa, fui vasculhar no Netflix uma filme erótico para curtirmos uma sessão mais picante sob o edredom. A missão de encontrar um filme erótico na plataforma é um tanto quanto que difícil dada a enorme quantidade de filmes ali disponíveis. 

Neste sentido, sugiro aos cornos usuários do serviço, uma busca pelo termo "Steaming" para encontrar todas as opções de filmes eróticos no app sem ter que ficar dando voltas e voltas entre os filmes disponíveis por lá.

Encontradas as opções, escolhemos o filme "A Vida Secreta de Zoe", um filme que tem um roteiro muito interessante, porém deixa os casais cuckold x hotwife na mão, dado o pífio desempenho dos atores, assim como pela fraca empatia despertada pelos responsáveis pela dublagem, ao que já recomendo a experiência de assistir o filme no idioma original.

Indo ao ponto, focado no roteiro do filme, Zoe é uma bela mulher, atraente que exala um sexy appeal que chama a atenção dos homens. Empresária bem sucedida, mãe de dois filhos inteligentes, ela é casada com um homem perfeito com quem mantém uma bela família numa linda casa.

Enfim, por mais incrível que pareça, trata-se de uma mulher que enche os olhos de qualquer comedor, justamente por ser uma mulher que, aparentemente, não tem motivos para trair o marido. Abrimos uma parênteses aqui para dar um spoiler do blog pois, no post #154, em breve, abordaremos justamente essa questão do ponto de vista de alguns comedores que ficam muito excitados em mulheres felizes e satisfeitas. Dai será possível entender o quanto a protagonista do filme enche os olhos (e cuecas) dos garanhões de plantão.
Voltando ao foco da nossa resenha, Zoe carrega consigo, de maneira inconsciente, um trauma que lhe ativa a ninfomania. Vitima de um abuso sexual na infância, Zoe não consegue conter os seus impulsos sexuais que lhe transformam numa predadora sexual que sai à busca de homens com os quais manterá relações sexuais para saciar o seu mais intenso desejo.

Esse é outro tema de publicação que será abordado no próximo post do nosso blog (#153), a ninfomania como resultado de um abuso sexual. Depois dos posts #51 (Desabafo de uma Leitora) e   #103 (Dei para o amigo do meu marido), nos quais duas leitoras relatam suas traições, recebi vários contatos de mulheres que se identificam como ninfomaníacas e que associam a sua proatividade sexual com o fato de terem sofrido algum tipo de assédio sexual na infância.

Voltando à resenha do filme Zoe, a narrativa poderia ser recheada com cenas de encontros sexuais dela com outros rapazes para justificar o seu estado além de, é claro, excitar aqueles que sentem prazer na figura da boa esposa que foge de casa, na calada da noite para seduzir e transar com homens estranhos.

No entanto, o filme concentra-se nas puladas de cerca que Zoe dá com apenas dois homens, chegando a sugerir uma cena mais quente, quando no final ela reúne os dois num mesmo ambiente, dando-nos a impressão que veremos uma tórrida cena na qual ela será o recheio dos dois amantes.

No entanto, o roteirista foi, no nosso modo de ver, de certa maneira, econômico e nos deixou na mão quanto a essa cena que chega a ser sugerida por um dos amantes da empresária no momento do encontro. Pena que a história se desenrola noutra direção a partir desse momento que é o clímax da história.

Frustrações à parte, o filme tem um final não muito surpreendente e até mesmo choco para quem busca um triller erótico deixando a sensação de que a pipoca saiu cara demais e a certeza que vai ser necessário usar a criatividade para subir a temperatura na cama com a esposa, pois o clima do filme termina como uma xícara de chocolate quente, diante do ventilador.