#207 - Depoimentos de cornos em transformação (Relato)

Caros amigos de chifres, 

No post de hoje temos mais uma reflexão que surge a partir de uma série de relatos cotejados nos diálogos do nosso grupo do whatsapp, a respeito da constante mudança a que estamos submetidos, depois que descobrimos o prazer de ser corno manso. 

O tema já foi abordado anteriormente aqui no Blog Meus Chifres, quando conversamos a respeito da questão dos limites aos quais estamos submetidos.  O tema mostra-se cada vez mais interessante na mesma medida em que vamos percebendo quantas são as possibilidades de prazer que passamos a dispor, depois de nos assumirmos como maridos cornos mansos.

Retomando o assunto abordado nos posts post #05post #67e no post #164hoje voltamos ao assunto da transformação pela qual passa o corno e, consequentemente, a sua esposa na prática da relação liberal. 

Nesta de vida de buscas por certezas, ao longo de mais de uma década de chifres colecionados, chego a conclusão que nós maridos cornos mansos podemos, ao menos, ter a certeza que enquanto cornos, estamos em constante processo de mudanças.

Personagem principal do relato publicado no post #159o corno carioca que se dizia "corno raiz" se reconhece no processo de mudança. "Desde que entrei no grupo evolui como corno, conforme vamos abordando determinados assuntos que antes eram tabu."  Inicialmente resistente a qualquer outro tipo de experiência além de saber que sua esposa mantém relações com outro homem, o próprio corno assume que no fundo, no fundo, "temos vontade de fazer e aos poucos vamos aceitando e mudando nossa visão que corno não tem barreiras."

Percebendo a extensão das transformações para o comportamento da esposa, o corno carioca observa que "até a mulher que também pensa como você no início, depois  passa a ver de outra maneira o corno dela"

Uma das hotwives do nosso grupo explica como ocorre o processo  de  transformação para elas: "É assim que começa... tudo é uma questão de tempo, conhecer e entender. No início pode parecer assustador, loucura... Mas aos poucos vai se entendendo o prazer da coisa.

O depoimento da rainha nos permite perceber que a instalação de um espaço de diálogos sobre as nossas experiências foi a mais acertada das decisões que tomamos após a entrada neste mundo sem volta, pois "quanto mais conversamos no grupo mais a nossa mente vai se abrindo", comenta o ex-corno raiz que agora se permite a algumas experiências que antes não admitia, mesmo sendo corno.

Outra percepção que tivemos no grupo foi a de que a presença de algumas esposas, ou "Rainhas", como preferimos chamá-las, faz com que nós maridos cornos possamos compreender um outro ângulo do fetiche afinal, cada um tem o seu jeito seu modo de agir e pensar. Isso é valido tanto para os cornos como para as rainhas, e interfere definitivamente no modo que vamos construindo as nossas realidades particulares. Nas palavras da nossa Rainha "S", no começo é tudo novidade, é normal relutar. Mas com jeitinho tudo se acerta e entra nos eixos.

Observando as experiências dos nossos amigos interlocutores percebemos que há um ininterrupto processo de transformação tanto no marido corno manso, quanto nas suas esposas rainhas liberadas durante o percurso do casal nesta deliciosa aventura que é o relacionamento cuckold X hotwife. A natureza humana busca a preservação e por este motivo tendemos ao comportamento conservador. No entanto, no íntimo, todo ser humano sabe que é herdeiro de uma longa e constante transformação de tudo o que há sobre a face da terra, e tal condição é um convite ao novo que se aproxima.

Neste sentido, percebemos que assim como em tudo nas nossas vidas, enquanto cornos e hotwives também vamos nos transformando ao longo do tempo e, o que é melhor nisso, mudamos para melhor, nos permitindo mais prazer à cada novo degrau alcançado. Algumas mudanças podem ocorrer com maior velocidade e intensidade, outras não. Tudo depende das condições ao nosso redor que permitem o maior ou menor fluxo de transformações no nosso modo de pensar e encarar as novas realidades que se apresentam diante de nós.

Uma mudança de cidade, por exemplo, pode ser o que faltava para que um casal permita-se às novas experiências e assuma o direito de viver uma relação liberal. Não estando submetido às pressões de grades culturais como família e grupo religioso, por exemplo, o casal pode se sentir muito mais à vontade para se dar ao prazer de viver os relacionamentos liberais que não podiam na sua cidade de origem. Da mesma forma, a ausência de um ente familiar (pai, mãe, etc) pode ser o gatilho que deflagra o fim de uma vida de repressão dando espaço para a vivência de liberdade sexual.

Mel, hotwife gaúcha, materializa um exemplo desse processo de libertação após a morte dos pais:

  "Depois que minha mãe morreu, não me senti mais presa como era antes. Eu sempre senti muito tesão em tudo o que se relaciona a sexo, sobretudo quando me diziam que era errado, proibido. Um dia descobri o prazer de ter outros homens e meu marido ao mesmo tempo. Amei a experiência de ter dois, três na cama me servindo. Mas sempre que surgia a possibilidade da minha mãe e meu pai tomarem conhecimento, ficava muito apreensiva. Com a morte do meu pai, relaxei um pouco, desencanei. Mas depois da morte da minha mãe, me sinto como se tivesse quebrado uma corrente que prendia tudo o que diz respeito ao meu prazer. Sinto muito a falta dela enquanto mãe e amiga, mas do ponto de vista sexual, só pude experimentar uma sexualidade plena, depois do seu falecimento", diz a rainha que se prepara para o seu primeiro gang bang.

No mesmo sentido, John, corno acreano revela a sua libertação a partir de uma mudança de cidade.

"Sempre tive muito tesão nessa coisa. Desde muito cedo lia relatos de casais em revistas como a Ele e Ela, Private, etc e me perguntava se um dia teria coragem de me assumir corno. Até que um dia fiz concurso e tive que me mudar para a cidade em que moro atualmente, no estado do Tocantins. Longe de tudo e de todos os que me conheciam, uni o útil ao agradável quando conheci minha esposa, uma mulher que nasceu para ser hotwife. Não demorou muito para que iniciássemos nesta vida de prazer, onde a minha realização é ser chamado de corno por ela e seus amantes. Vivo tudo tranquilamente e até converso com alguns amigos da gente sobre o assunto, me assumindo corno, sem medo de se julgado como sei que seria, se estivesse na minha cidade natal. Sei que falam de mim pelas costas, mas aqui isso não importa. Se fosse lá na minha cidade de origem, isso faria diferença, mas aqui não faz", conta o corno aliviado.

Percebemos também uma certa hierarquia no nível das mudanças relatadas, Assim como numa espiral, as transformações por que passam os cornos e as rainhas organizam-se de modo a sugerir um percurso de quem contorna uma montanha para atingir o seu pico. Depois de ultrapassado o círculo inicial, no qual o corno (ou a rainha) resolve se assumir para si, vem o círculo da afirmação da sua condição para o seu parceiro. Somente depois de superadas essas duas voltas iniciais,  vem a afirmação externa, momento no qual os primeiros amigos ou parentes passam a ter ciência da condição escolhida para a vida sexual. 

Ainda contornando a montanha, o corno (ou a rainha)  começa um novo ciclo no qual as transformações voltam a operar no nível da subjetividade individual  liberando a diversas máscaras que cada membro do casal vai  vestir para incrementar ainda mais o fetiche e por consequência, o prazer atingido  sua escolha. É neste momento que o casal passar a curtir experiências de inversão, femdom, humilhação, feminilização, submissão, etc, de modo a viver o prazer em formatos e sensações inimagináveis anos antes de se chegar a tal ponto.

Percebemos portanto que cada ciclo posterior tende a ser menos longo que o anterior. E a chegada no pico é um prazer imensurável que poucos experimentam.

Alguns cornos mais experientes endossam essa percepção revelando suas experiências pessoais. Vicente, corno capixaba compartilha o seu despertar pelo prazer em ser humilhado e penetrado pela esposa e amante durante os encontros do casal com o parceiro fixo. 

"No início eu fiquei muito confuso com isso. Tudo começou quando ela começou a acariciar minhas bolas e ânus. Dali para o fio terra foi um pulo. Logo ela notou que minha ereção e meu tesão eram muito maior. Posteriormente, ela passou a me chamar de 'corno veado', o que me fazia gozar litros, à cada vez que ouvia sua voz me tratando de tal maneira, enquanto sinto o prazer do toque anal. Quando o amante entrou na onda e passou a me humilhar junto com ela, percebemos o surgimento de um novo caminho a seguir: agora somos as putinhas dele, que é o novo macho alfa da casa".

Caminhando por outra trilha, Juliana, hotwife paulista diz ter descoberto um prazer incomparável quando enfim pode se soltar e dominar o marido e o amante entre quatro paredes. "Hoje eles são meus sub. Um na patente de comedor, o outro na patente de corno (sub-sub). Gosto de reinar sobre ambos que me garantem prazer físico e psicológico."

Mesmo que diante de algumas controvérsias, percebemos, portanto,  que não há como fugir desta realidade, decorrente da nossa condição natural de ser humano. Estamos em constante processo de transformação e a nossa tendência ao hedonismo nos conduz á eterna condição do ser humano de sempre querer mais. Devemos portanto, estar preparados para compreender tal situação e aproveitar ao máximo todas as novas possibilidades que a vida nos traz.

Que venham as mudanças para que sejamos ainda mais felizes!

Comentários

  1. Adoro essa vida de corno! Minha namorada já me traiu três vezes !

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    1. Olá Sérgio,
      Agradecemos pela participação no nosso blog. Ficamos felizes por saber que já és um corno. Você bem sabe o prazer que temos nessa vida deliciosa.

      Saiba que o nosso blog está à sua disposição para o compartilhamento de suas experiências de corno. Será um prazer compartilhar seus chifres no nosso blog

      Abraços e bons chifres!

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  2. Muito interessante essa postagem. Pra mim foi muito importante essa evolução, no começo eu ficava muito excitada mas também muito confusa. Acho que meu esposo também, e por conta disso acho que não conseguia digerir toda essa situação e aproveitar.

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    1. Olá San,

      Agradecemos pela sua presença e comentário no nosso blog Meus Chifres. Saiba que temos total interesse nas suas experiências de hotwife e por isso, deixo desde já o convite para compartilhar suas experiências no blog.

      Se se interessar, envie o seu relato para o e-mail cornomanso741@gmail.com que cuidaremos da edição e publicação.

      Abraços de corno

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  3. adoro este blog, espero pacientemente a hora que tomarei meus tao sonhados chifres, ela já me chama de corno e só goza chamando um amigo meu, adoro saber que o gozo dela agora é dele, abraços a todos os cornos...

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    1. Ora, ora.... pelo visto temos uma testa sendo amaciada para receber um belo par de chifres. Muito bom.

      Estaremos unidos, torcendo pela mais breve realização deste sonho dourado meu caro amigo.

      Agora, me diz, o que falta para fazer uma aproximação da fêmea com o seu amigo dsejado?

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