#383 - O que está acontecendo com os comedores? (Reflexão)

Caros amigos de chifres,   

no post de hoje do nosso Blog Meus Chifres temos a segunda das três postagens dedicadas ao tema do conteúdo produzido para o ambiente do sexo e suas implicações na qualidade dos parceiros que nós cornos mansos e nossas esposas procuramos para completar as nossas camas.

No post #381 apresentamos o problema, publicando a sugestão de um dos nossos mais antigos leitores que nos acompanha desde o início deste blog, há 6 anos atrás, trazendo o tema da pornografia tóxica para o debate entre os leitores que logo se manifestaram com comentários pertinentes e construtivos que nos levaram à publicação do segundo post (#382) que tentou explorar uma das perguntas feitas pelo leitor no post #381, colocando em questão se a farta disponibilidade de conteúdo pornográfico causa interferência no nosso fetiche?

E neste terceiro post da série, temos mais uma reflexão a respeito de um realidade que, pelo que pudemos perceber nas nossas fracassadas experiências, impacta diretamente em nossas camas a partir dos resultados vergonhosos das performances dos amantes que levamos para as nossas relações intimas.

No post anterior falamos do problema do excesso de conteúdo pornográfico disponível de maneira indiscriminada e facilitada pelos sites especializados em vídeos pornô e na venda de conteúdo erótico. Logo os comentários dos leitores começaram a evidenciar que temos sim um problema com esses homens que se apresentam como "comedores" cuja origem no fetiche surge nos ambientes virtuais e não nas experiências reais.

Neste sentido, trago o depoimento de um rapaz que se dizia comedor, publicado em um blog no qual ele relata o seu percurso de desintoxicação do vício da punheta, adquirido graças ao conteúdo pornô fartamente disponibilizado na internet.

Estando "quase seis meses "sóbrio" e livre de um vício que lhe trouxe enormes problemas durante anos" o ex punheteiro admite: 

É fato que a vasta maioria dos filmes pornôs são feitos com o objetivo de proporcionar o prazer masculino. Em face disso, tais produções tendem a expor as mulheres como um meio para o alcance do prazer pelo homem, o que vai totalmente contra ao que o sexo realmente significa. 

E confesso que, em alguns dos meus relacionamentos, cheguei a ter essa mesma visão das minhas ex-namoradas.

Isso, no passado, me levaria a fazer comentários e tomar posturas idiotas e machistas em relação a mulheres.

A fala deste punheteiro assumido nos leva imediatamente à memória de vários "comedores" com quem tivemos o desprazer de perder algumas noites na tentativa da consumação de mais um chifre nas nossas testas de maridos mansos. O comportamento descrito pelo ex-punheteiro, cuja mente havia sido deformada pelos sites de conteúdo pornô demonstra exatamente o que nós maridos mansos e nossas esposas liberadas passam nas mãos desses doentes mentais que cruzam os nossos caminhos infernizando o nosso fetiche ao ponto de colocar alguns casais para fora do fetiche em caráter definitivo.

O comentário da leitora Regina, autora do post #357, no post #382, reforça a razão do nosso modo de pensar, forjado a ferro e fogo por esses doentes que deveriam estar internados em clínicas de recuperação e não atrapalhando a vida de quem está bem resolvido sexualmente:

"Pior ainda quando marcamos e o ato não dura 10 minutos... estão acostumados a se masturbarem assistindo vídeos mas não conseguem desempenho diante de uma mulher real de carne e osso. Estão acostumados a assistirem vídeos de anal e não sabem comer uma bcta... e quando deixo irem pela porta de trás... aí que gozam rápido pois não estão acostumados."

Só o casal liberal sabe o tamanho do investimento que é feito para a concretização de um encontro. Embora muitos não pensem a respeito um casal liberal é, ante de qualquer coisa, um casal que tem uma vida pessoal e social, muitas vezes com filhos, além dos seus empregos, religiosidade, familiares, etc. Realizar um encontro íntimo com um comedor nos exige para além dos cuidados pessoais com cabelo, unha, depilação, bronzeamento, lingerie e etc., a produção de toda uma equipe de suporte que nos permita sair de casa ou do trabalho para encontrar um amante que se apresenta prometendo horas e horas de sexo e prazer  e só entregando, no máximo 10 minutos de um sexo porco e mal feito que faz surgir o amargo sabor de dinheiro, horas e expectativas desperdiçadas naquele encontro.

Fechando esta reflexão, mais uma vez retomo o comentário da Rainha Regina, corroboramos o pensamento da hotwife que, revoltada chega a uma brilhante conclusão que rogamos as comedores que um dia leiam (entendam, se ainda lhes for possível) e incorpore aos seus hábitos, quando das investidas junto a um casal liberal, adotando a postura de "apresentar-se como o normal que são: homens em busca de sexo casual" pois, como pensa a hotwife, "essa pressão toda de querer fazer melhor que os outros, de ter que toma para sí o rótulo de comedor (quando não são), etc... é produto de um consumo excessivo de pornografia. Eu acho que a pornografia pode ser saudável: mexe com a imaginação do casal (principalmente do homem), excita, estimula, serve de alívio para os solteiros... mas como tudo na vida é preciso evitar os excessos." 

Será que ainda é possível?