#411 - Xeque mate: uma rainha encurralada e excitada (Relato)

Caros amigos de chifres,

No post de hoje do nosso Blog Meus Chifres, temos mais um excitante relato de uma das nossas leitoras que compartilha com a nossa comunidade de cornos, hotwives comedores, aspirantes e curiosos, os seus maiores segredos de mulher casada que descobriu a hotwife que habitava em si e não conseguiu mais devolvê-la à escuridão dos nossos segredos mais íntimos

A rainha da vez é a Sabrina, uma mulher educada, culta, simpática e sagaz. Com pouco mais de 40 anos de idade, vive um casamento que lhe foi imposto pela família. Casada e  mãe de um filho, ela vive a dualidade de ser uma mulher da alta sociedade e, por outro lado, ser uma hotwife às escondidas, sufocada dentro de uma das mais tradicionais famílias da sua cidade.

Nos seus relatos anteriores, ela nos brindou com três relatos simplesmente fantásticos que nos deixou de pau na mão quando revelou o seu mais intenso desejo de ser uma hotwife, seis meses antes de dar o passo definitivo para o mundo que sempre quis viver, se entregando a um colega da faculdade no dia em que foi hotwife. Em decorrência dessa relação, ela entrou numa crise de identidade quando percebeu como realmente gosta de ser tratada na cama, o que fez surgir a questão na sua mente a respeito de quem ela realmente é nesta vida.

No post de hoje, a rainha volta ao tema disparado pelo gatilho acionado pelo seu amante quando ele a tratou como ela mais desejava, abrindo definitivamente a sua Caixa de Pandora.

Vejamos o que aconteceu desde então.

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Acho que o meu maior medo está se materializando. Desde que começamos a conversar sobre o meu fetiche, não consegui mais fazer o desejo que habita em mim voltar para o escuro. Todos os dias, me pego pensando em coisas que não deveria pensar. É como se eu tivesse voltado à minha adolescência, quando descobri o desejo e o poder que eu tinha sobre os rapazes que trabalhavam para a minha família.

Como te disse anteriormente, 
voltei a sair com o Lucas e nossos encontros ficaram muito mais frequentes. Chegamos a manter uma rotina de encontros quase que diários num apartamento que aluguei próximo à casa dele. Algumas vezes era só sexo mesmo. Chegava, dava pra ele e ia embora como quem toma um medicamento para estabilizar alguma função orgânica.


E me estabilizava mesmo. Teve uns dias que ele teve que viajar com a sua esposa. Aquilo foi um horror para mim. Eu ia para o nosso apartamento e ficava lá sozinha, me tocando, tendo orgasmos, pensando nele. O desejo por sexo foi tanto que cheguei a flertar com um rapaz que trabalha num posto de gasolina, no qual abastecemos nossos carros. Nem sei ao certo porque é que não terminamos na cama. Ele ficou sem ação quando lhe dei a cantada definitiva. Acho que até eu mesma fiquei...fui tão direta que terminei ficando com vergonha e resolvi dar uma esfriada para não fazer besteira. 

Percebi que estava perdendo o controle e me seguirei até o Lucas voltar de viagem com a sua esposa. No retorno, exigi dele uma compensação por cada minuto que fiquei sem ser amada como desejo e mereço. E foi ai que perdi a mão e dei uma mancada. No calor do sexo, quando a coisa tava bem intensa, pedi a Lucas que me tratasse daquele jeito, sabe? E naquela de aperta mais, bate mais, fiquei com algumas marcas no corpo que denunciavam o meu caso extra-conjugal.

De volta para o meu lar, quis o destino que meu marido percebesse as marcas deixadas por Lucas e aquilo foi uma bomba no nosso relacionamento. Ele veio pra cima de mim e questionou, querendo saber o que estava acontecendo. Como minhas respostas eram trôpegas, eu ia me complicando mais e mais à cada vez que ele exigia, com mais intensidade, a explicação que eu não podia dar.

Cada vez mais chateado pelas minhas evasivas, meu marido se exasperou e me encostou na parede chegando ao extremo de me apertar e me chamar de puta, fazendo-me fechar os olhos e soltar um suspiro que revelou algo que ele jamais esperaria descobrir sobre a mulher com quem vive há 20 anos.

Quando notou que parei de lhe oferecer resistência, ele ficou imóvel olhando nos meus olhos e sem acreditar me viu abrir os olhos e dizer, ofegante "isso, me chama de puta...vai!",  revelando o tesão que toda aquela pressão me proporcionava.

De fato, não sou uma mulher como todas as outras. Se tratada por um homem com energia, sendo colocada na posição de submissão à ele, sinto um tesão absurdo. Cheguei a conversar sobre isso com o meu terapeuta que acha que eu posso ter desenvolvido um quadro de astenolagnia, um estado psíquico de excitação por sentir-se fraco diante do parceiro.

Enfim, como já disse antes, nosso casamento não se fez a partir de uma história de amor, de intimidade, de química. Nosso casamento foi um grande negócio entre duas famílias que conservam o seu maior capital na união conveniente de seus filhos. Por isso que nunca senti tesão de verdade por ele. Ele nunca havia sido para mim o tipo de homem que eu quero na cama. Aquele homem safado, cafajeste, que me olha como uma qualquer, com a qual ele vai satisfazer a sua libido e nada mais. 

Mas agora não. Dessa vez, vi no meu marido aquele homem que busquei fora do relacionamento para satisfazer o meu verdadeiro eu.

Depois de pedir que ele me chamasse de puta novamente, minha mão, instintivamente, foi até o pênis dele como quem já sabia que ele estava se sentido excitado também. Para completar ainda mais o meu tesão, lá estava a confirmação do que ele estava sentindo, duro, pulsando na minha mão. Era tudo o que eu tanto esperei na vida: meu marido tinha tesão em me ver como uma puta. 

Aproximando-me para beijá-lo pedi desculpas e me entreguei num beijo que foi aceito por ele, enquanto suas mãos me apertavam e conferiam o quanto estava lubrificada naquele momento de tensão.

Transamos muito intensamente. Aliás transamos como nunca havíamos transado em todos os nossos anos de relação. Acho até que se tivéssemos sido daquele jeito no início, o nosso percurso de vida teria sido outro, mais feliz, mais apaixonado e talvez até o fenômeno Lucas nunca tivesse acontecido. Mas, o problema é que não foi, e hoje tenho que conviver cada vez mais enrolada numa situação que temo perder o controle.

Não vou abrir mão de ser a puta do Lucas. Aquilo me faz um bem que não é possível descrever. Ainda mais depois que ele acessou o meu lado mais escuro, mais escondido e me dá o verdadeiro prazer que gosto de ter, sendo tratada como uma vagabunda.  

Por outro lado, fui exposta e agora meu marido agora tem nas mãos todos os indícios e confirmações de que tenho um amante e que gosto de ser tratada como uma vagabunda também. Isso pode ser devastador para mim, para meu filho, para as nossas famílias. Tem muita coisa em jogo, mas não quero e não vou abrir mão de tudo o que alcancei me assumindo como fiz até aqui.

O que antes era um deserto, agora passa a ser um ambiente de fartura para os meus desejos mais devassos. Ainda não conversei com meu marido sobre tudo isso, mas percebo que ele agora me vê de outra forma, me trata diferente na cama, com menos respeito e com mais atitude de homem, macho que me procura como quem procura um corpo para se satisfazer. E eu amo isso!  

Mas, ao mesmo tempo me sinto extremamente insegura, sem saber o que ele está pensando de mim, o que ele está pensando do nosso casamento, o que ele pode vir a fazer com o Lucas, caso descubra quem ele é.

Em meio a tudo isso, me sinto muito culpada e fragilizada. Porém, quando estou na cama tanto com o Lucas, quanto com o meu marido, sentir tal fragilidade é muito excitante, justamente por estar frágil, e vulnerável nas mãos dos dois homens que sabem do meu maior segredo.

Enquanto ainda não posso falar para o meu marido tudo o que tenho em mim,  peço ao Lucas que me dê o tratamento que mereço por não ser uma mulher certinha e isso tem sido ainda mais excitante para nós dois. Ele está entrando no jogo, se divertindo com a possibilidade de me subjugar no sexo, principalmente quando estou chegando perto do orgasmo.

Atendendo aos meus pedidos, Lucas tem me feito uma mulher realizada, ao me tratar com a pegada que eu sempre gostei de sentir de um homem. Quando ele chega com mais força, com mais intensidade, já sinto meu corpo se entregar completamente, meio como se fosse uma ação automática que eu nem de longe controlo. Quando peço para me estapear no rosto ou na nádegas, sinto meus hormônios se moverem como se fossem um tornado dentro do meu corpo e explodo num orgasmo que é indescritível, superior a tudo o que já pude sentir na vida. 

Voltando ao momento com o meu marido, aquela foi a única ocasião nestes mais de 20 anos de relacionamento na qual ele conseguiu fazer com que eu sentisse uma vertigem no estômago que logo correu para as coxas, fazendo com que minha vagina simplesmente ensopasse ao ponto de escorrer a evidência incontestável do meu desejo. 

Pelo que conheço dele, acho que ele também sentiu algo diferente a partir daquele momento. Tenho quase certeza disso e talvez seja por isso que a gente ainda tenha conseguido sustentar o silêncio sobre esse assunto até então.  Certo que nosso relacionamento começou por uma conveniência, mas temos um relacionamento. São duas décadas, muitos momentos bons, muitos momentos felizes em comum, muitas intimidades estabelecidas, o que nos faz de alguma forma, sentir aquele sentimento de cumplicidade, entende? 

Acho que por isso não ousamos discutir esse evento. Acho que estamos pisando em ovos, com medo de quebrar algo mais que a frágil casca de um relacionamento que se iniciou para uma fachada,  mas agora parece que enfim encontra aquele "quê" de intimidade que faltava.

O que tenho certeza, por enquanto, é que ele me trata com mais masculinidade, com uma pegada de macho que eu pensei que ele não tivesse e por isso estou amando ver esse lado escuro da lua dele.

Porém, quanto a mim, embora esteja muito excitada me vejo num ambiente escuro, sem saber pra onde correr. 

Desde que ele percebeu que tenho um amante (sim, ele sabe, embora não tenha dito verbalmente, mas suas atitudes revelam claramente como a luz do sol), estou me  sentindo exposta de uma forma incômoda e excitante. Não tenho como negar que não sou uma mulher sem vergonha, mas preciso manter a postura que tive até então, sobretudo porque agora me vejo encurralada pelo meu marido que sabe o quanto estou excitada por ter sido desmascarada e exposta como uma vadia para ele.

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Reveja os demais relatos da hotwife Sabrina no Blog Meus Chifres 
(clique na imagem para acessar a página pessoal dela)




Comentários

  1. Já estava pensando que não íamos mais saber de novidades suas Sabrina. Este relato valeu a pena por cada dia, cada hora, cada minuto de espera. Fico imaginando o tesão que você deve ser na cama, tão puta, tão safada e depois, se vestindo para ir no shopping ou na escola buscar o filho como se fosse uma mulher tradicional, família, acima de qualquer suspeita.

    Meu sonho de consumo é te ver de perto um dia, só para sentir o cheiro do seu cio de fêmea poderosa.

    Feliz do Lucas e do seu marido...eles sim são homens de sorte

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    1. Caro "Anônimo", peço desculpas pela demora em postar este relato da Sabrina. Ela já havia autorizado há alguns dias e me faltou tempo para concluir a edição do texto e a pesquisa de imagens para ilustrar a postagem.
      Para compensar a minha falta trago a boa notícia que a Hotwife já topou compartilhar mais alguns novos acontecimentos que se sucederam ao que está posto aqui, neste relato. Não é nem preciso dizer que ninguém perde por esperar pelas novidades que estão por vir.

      Abraços de corno

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  2. Eu acho que o marido dela é um corno enrustido..Se pressionar direitinho, ele abre o jogo e se entrega. Passou a ser mais viril depois que descobriu que tomou um chifre? Isso pra mim é tesão de homem que gosta de ser corno

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    1. Nanda,
      Como disse na resposta ao "Anônimo" acima vem novidade boa no próximo post da Hotwife.

      Por enquanto o que eu posso dizer é que diante do que ela já me adiantou, a pressão que vc sugere já está sendo feita..Só não posso dizer se é dela no marido, se 3 do marido nela ou se é do amante nela... O que posso.dizer é que estou me acabando de tesão só de saber o quee está rolando.

      Aguarde o próximo post da Sabrina, em breve.

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  3. Te entendo em gênero, número e grau. Também vivo com o coração dividido entre dois homens, como relatei no #339, no ano passado, aqui no blog.

    Sou casada e amada por um homem maravilhoso, que nem imagina que cria o filho de outro homem pelo qual tenho uma paixão que será eterna e a quem tenho o prazer se servir como sua amante.

    Também tenho medo de ser descoberta, exposta, culpada e perder meu marido, mas não quero, não posso e jamais conseguirei abrir mão de estar com aquele outro, na condição de sua amante.

    Viver tudo isso, assim, desse jeito, meio errado me da vida, alegria, razão para estar bem e me cuidar para cada reencontro com meu amor, para ser sua amante, mesmo sendo amada pelo marido que jamais imaginou que eu possa ter feito que faço com tanta vontade e tesão.

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    1. Pixa, que situação complicada.. espero que todos possam ficar bem.

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  4. Sabrina, que quiser mais um amigo para sua s aventuras, terei o maior prazer em fazer parte do seu harém particular. Sou discreto, bem educado, nível superior, tenho disponibilidade para viajar e sei bem como cuidar de uma mulher casada que precisa de um algo mais fora do casamento.

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  5. Eu daria tudo na vida para ser corno dessa mulher...

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