qual o limite da relação de casal liberal com os seus parceiros comedores? O dinheiro pode interferir nas relações estabelecidas entre um casal e os seus parceiros? E quando as coisas se misturam, há algum risco para a estabilidade do casal ou da relação do casal com o parceiro?
É com a intenção de lançar luz sobre essa delicada questão da relação que se estabelece entre os chifres e as finanças que o post de hoje do nosso Blog Meus Chifres mais uma vez aborda esse delicado assunto, já debatido nos posts #19, #23 e #394.
Dessa vez, a pauta foi levantada em uma das últimas conversas no nosso extinto grupo do Whatsapp, quando dialogávamos sobre a delicada relação entre os chifres e as finanças. Naquela ocasião, W, um dos membros do extinto grupo no whatsapp, comentava que o aniversário da sua esposa se aproximava e o amante dela iria pagar, a pedido dela, um show de cantor que ela gostava muito e desejava para a sua festa.
Levando em conta a natureza humana e os inúmeros problemas que já presenciei e vejo por ai, originados pela explosiva mistura de dinheiro e sexo, retomo a seguir alguns dos ponto já debatidos nos posts #19, #23 e #394., aos quais acrescento algumas observações a mais.
"não havendo riscos de natureza financeira e até sendo um elemento que aumente o prazer, não há nenhum problema em bancar todos os custos para que o amante venha proporcionar o merecido prazer da sua esposa."
Ainda, concluí a reflexão com a sugestão de que
o limite deve ser estabelecido com uma certa margem de segurança antes de que se coloque as pessoas em condições de qualquer tipo de risco (social, moral, financeiro) afinal, o que se deve buscar é o prazer contínuo, que possa se repetir em outros momentos e para tanto, é necessário manter-se a segurança e a integridade, em todos os aspectos.
Instintivamente, seis anos antes do surgimento da pauta de hoje, eu já apontava para o entendimento que me move a me posicionar, quando o amigo no Whatsapp comemora a intervenção financeira do amante da sua esposa nos custos da festa dela.
No meu ponto de vista, aceitar que o amante pague algo para ela é um passo para ele se achar no direito de cobrar posturas, privilégios ou prerrogativas de marido dela, o que ultrapassa o limite de amante e cria uma confusão de competências que com certeza, terminará em confusão.
Por isso que, mesmo com seis anos de namoro com o amante dela aqui, eu nunca deixei que ele gastasse um centavo que fosse com ela. Dividir a conta do Motel, até é possível, mas gastos 100% dele para benefícios dela, jamais!
Como sempre, devo lembrar que todas essas possibilidades, são elocubrações da minha mente, surgidas a partir da minha leitura de mundo, com as minhas experiências acumuladas. Isso quer dizer que nada do que estou dizendo aqui é uma verdade absoluta e incontestável, são apenas as minhas sugestões, sob o meu ponto de vista, a respeito de algo que me foi apresentado e que eu julguei como algo que jamais faria.
Cada caso é um caso, já disse isso mil vezes aqui no Blog. Neste sentido, pode ser que algum corno, algum casal possa ter uma boa relação com a interferência financeira do amante sem que isso interfira nas rotinas do casal, bem como do casal com o amante.
Por outro lado, há que se considerar a possibilidade do amante que paga os custos, ter o bom senso de, mesmo assumindo custos financeiros com a hotwife, não se sentir no direito de marido ou dono da amante que patrocina. Inclusive, vimos no post #23 o bem sucedido exemplo de um casal de namorados, no qual a hotwife de 25 anos tinha um amante de 60 anos que a custeava sem interferir na relação dela com o corno de 36 anos. Esse amante bancava uma mesada de cerca de 2.600 dólares (algo em torno de R$ 15 mil atualmente) além de lhe presentear com joias e até mesmo custear a sua faculdade e enviar presentes para os pais da garota.
Por isso, reitero a dica já deixada no post #19, há seis anos atrás quando sugeri que o limite seja estabelecido entre o casal e o amante com vistas a não expor nenhuma das partes a riscos (físico, moral, social, financeiro, etc.) e que permita a todos, o alcance do melhor prazer, da forma como melhor lhes convir.
E que no final de tudo, sejamos todos felizes.
O amante pagador não será um cuckold-in-the-making?
ResponderExcluirexplica o que é "cuckold-in-the-making"!
ExcluirNão sei se o termo existe, seria um "futuro corno", o amante que transiciona de comedor a "marido" ou quase isso. Depois de ser "marido" e sabendo que a mulher é essencialmente infiel, o ex-amante virará um corno. Independentemente de que legalmente o marido original e a hotwife não se divorciem, etc.
ExcluirEstou, evidentemente, tentando entender a psique do amante, mas é bom dizer que eu não sou formado na área.
ExcluirNão seria mais sensato usar o termo em português? Agora mesmo estava vendo uma treta noutro post por causa de ruídos na comunicação.
ResponderExcluirTenta facilitar as coisas, é melhor para todo mundo
Sim, sem dúvidas, mas nem toda expressão pode ser fielmente traduzida, e de fato utilizamos "hotwife", por exemplo ("esposa gostosa" não chega nem perto do real significado). Mas existindo uma expresão equivalente, concordo. Agora, "in the making" seria o quê, "alguma coisa que está sendo preparada, que progride numa certa direção". É complicado às vezes achar o termo perfeito.
ExcluirEntendo... concordando com o Ângelo, penso que deveria chamar de "corno em processo" ou "comedor em transição"
ExcluirPerfeitamente. Então, que acham dessa possibilidade do amante estar virando, na verdade, um corno?
Excluir0 alto preço de ser corno...
ResponderExcluir.
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o programa de corno é igual cerveja: tem pra todos os bolsos. de qualquer forma, combinar com a esposa pra passar o xerecard.
ResponderExcluirNos anos em que tivemos experiências liberais, era assim: Em clube de swing, cada casal pagava sua parte. Ou dividíamos, se houvesse comes e bebes antes. Quando era na casa de um de nós, aí o anfitrião bancava. Nos ménages, quando era cara de fora, eu bancava as comidas, bebidas e o motel. Já quando era um amigo íntimo ( tivemos um trisal por alguns anos), aí às vezes ele trazia alguma coisa, dava presentinhos para ela, mas nunca deixou de respeitar o casal.
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