#468 - O corno morcego (Reflexão)

Caros amigos de chifres,

está programado para as próximas postagens do nosso Blog Meus Chifres, um levantamento a respeito dos tipos de cornos que conhecemos, segundo a sabedoria popular. Tão logo seja concluído o levantamento, compartilharemos aqui no blog uma lista que já ultrapassa a marca de 50 gêneros que podem ser associados aos tipos de maridos que foram agraciados com a tão desejada peruca de touro.

Enquanto não concluímos a redação da lista, ainda tomado pela intensidade do tesão provocado pelo post anterior, o nosso Blog dá um spoiler do que vem por ai, falando sobre a figura do corno morcego, aquele tipo de corno que segundo a sabedoria popular, "chega depois que o amante vai embora, para chupar a esposa".

Prática aparentemente repugnante, a experiência de ser um corno morcego, se observada mais a fundo, revela-se uma das mais intensas formas de realização sexual que um homem pode sentir, quando se vê na humilhante situação de limpar a porra de outros homens no corpo da  própria esposa.

Bem sabe o leitor mais atento do nosso blog que não é de hoje que falo sobre essa situação do tesão que exsurge do contato do corno com a porra do macho alfa, ainda mais, se essa porra estiver na buceta delas. No início do compartilhamento das minhas experiências, ainda no post #33 falei a respeito da excitante experiência de sentir pela primeira vez o sabor da buceta da minha esposa com porra. De lá pra cá, ao todo já são 30 postagens do nosso Blog nas quais compartilhamos experiências nas quais nós cornos temos contato com a porra do amante nas nossas esposas e gozamos muito inteansamente por isso.

Diante dessa constatação, era inevitável a reflexão a respeito do assunto para entender o que sentimos. Observando alguns casos concretos, percebo que praticamente todos os interlocutores do blog repetem o mesmo padrão de experiência que tive, demonstrando uma tendência que me parece ser natural.

Assim, antecipando um pouco o relato do post #472, no qual detalho a minha primeira experiência com a porra do amante dela, vislumbro o que julgo ser uma possível explocação para esse desejo, aparentemente repugnante, mas ao mesmo tempo delicioso. No post explicarei que "
tenho uma tendência a corno submisso e humilhado" e por isso "quando tomei notícia desse tipo de prática, imediatamente meu pau enrijeceu quando me imaginei na posição do corno que limpa a buceta da esposa depois do amante deixar a sua porra lá dentro."

Imagino que tal prazer advenha da sensação de humilhação que reside na prática ora analisada. 

Humilhação,  pois se olharmos para a situação sob o prisma da nossa essência animal, no ambiente do machismo que é a nossa sociedade, pior que ceder a esposa para outro homem, é saber que ele gozou dentro dela. 

Por esse ponto de vista, da luta animal pela preservação da espécie, aquele outro macho, o alfa, tomou a minha esposa e a "fecundou", deixando nela a sua semente para perpetuar a sua linhagem, dando fim à minha.

Assim, ficamos na condição de humilhados, além de perder o lugar de macho alfa, ainda teremos que conviver com o fruto da  semente dele que se torna, por isso, o verdadeiro macho alfa.

Voltando do paralelo da nossa essência animal para a seara do ser social, esse machismo que nos obriga a ser o macho alfa, dominador, pegador de todas as fêmeas, diz que minha essência de macho é destruída pela entrega dela à outro macho.

Não  bastante, a cultura machista vê sepultada a minha macheza pelo jorro de sêmen dele no útero dela e, por fim,  determina como definitivamente banida da memória a minha masculinidade quando passo a sorver os restos do poder do macho alfa para mim, lambendo nela o que sobrou da tomada da minha mulher por outro, que é o verdadeiro macho que não fui.

É como se eu assumisse que não sou macho suficiente para ela e precise tomar um pouco da força dele para poder ser, um pouco mais alfa, cuidando dela até que ele volte. 

E por falar em absorver a força do alfa, pode até ser que eu esteja viajando na maionese, mas já li que os gregos, na antiguidade praticavam normalmente o sexo entre homens, acreditando que receber o semêm do parceiro, tornava o homem ainda mais forte e viril pois recebia a força do amante.

Aliás, esse era o grande segredo do exército espartano. Os soldados iam à luta acompanhados de seus parceiros. Eles se defendiam um ao outro e, vencendo a batalha, dormiam juntos para trocar fluidos e assim se manterem fortes, viris e imbatíveis, prontos para a próxima vitória.

Assim, parece-nos que de alguma maneira, nós cornos morcegos, retomamos de alguma forma esse pensamento milenar, ancestral. Alcancamos o prazer máximo, superior limpando a porra que os verdadeiros machos alfa deixam nas nossas esposas, para nos fortalecer de alguma forma e sermos, na ausência deles, um substituto para aquilo que ela de fato precisa.


Curioso, porém gostoso!

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