#134 - Mulheres, carros e chifres (Reflexão)

Símbolo da cultura industrial, o automóvel é um ícone cultural  que cumpre uma função que vai muito mais além do que a de servir como meio de transporte.

Este tão desejado produto da cultura capitalista acende o desejo de homens e mulheres desde a sua criação há pouco mais de cem anos, quando o alemão Karl Benz criou aquele que seria o primeiro veículo automotor da era moderna. 
  
Ao longo da sua história, o carro foi se transformando numa espécie de extensão do corpo humano, chegando ao ponto de servir como manifestação da masculinidade principalmente quando o cinema norte americano passou a associá-lo ao sucesso dos protagonistas das tramas filmadas a partir dos anos 1950, nas quais os galãs sedutores conduziam e comiam suas namoradas nos bancos traseiros de carros lendários como os Cadilacs, os Buicks, o Bel Air, o Thunderbird  e todos   os demais modelos que nos fizeram se colocar no lugar dos atores e atrizes dos filmes nas cenas quentes dos bancos traseiros.  

Inegavelmente, a mistura mulheres e carros resultam em uma excitante combinação que já nos trouxe cenas como a excitante curra de Maria Cecília, personagem de Nelson Rodrigues na obra "Bonitinha, mas ordinária", tema do post #31 deste blog, na qual a filha do todo poderoso empresário carioca,  Werneck, é currada por cinco negros bem dotados no capô do seu carro, a partir de uma suposta pane no veículo da ninfa em um local ermo, para satisfazer uma tara sexual da ninfa. 

Outro filme, baseado na Obre de Nelson Rodrigues que aborda a questão do fetiche sexual envolvendo o automóvel é o célebre Dama do Lotação, tema do post #138, em breve aqui no blog. Neste filme, obra prima do cinema nacional da década de 1970, Solange, uma mulher da alta sociedade carioca, frustrada com a violência sexual que sofre do seu marido na noite de núpcias, passa a viver uma vida de abstinência sexual com ele, porém buscando satisfação para o seus mais escusos desejos, em homens que ela seduz nos ônibus que circulam pela periferia carioca. Neste filme são nada menos de cinco chifres que Solange enfia na testa do marido com homens que ela seduz dentro do ônibus.  

O filósofo grego Aristóteles disse na antiguidade que "a Arte imita a vida", numa alusão ao efeito que a arte teatral poderia ter sobre as pessoas, ao imitar nas tragédias, os vícios do comportamento humano e assim educar toda a sociedade. De tal maneira, não seriamos tomados de surpresa se em algum momento ouvíssemos relatos de histórias reais como a da personagem do dramaturgo Nelson Rodrigues, dada a complexidade dos fetiches que povoam a mente humana e a liberdade que estamos experimentando na nossa época, em que as mulheres passam a ter a liberdade e a autonomia sexual de Solange e Ritinha, personagens rodrigueanas que são um sonho de consumo para qualquer aspirante a corno manso.

Observando o fetiche pelo nosso lado, o do marido corno manso, que atinge o prazer ao ser chifrado pelas nossas esposas, o fetiche de ser chifrado no nosso carro ganha um especial contorno se levarmos em conta os detalhes sócio culturais acima descritos que pesam muito mais na nossa condição de provedor do prazer alheio 


Ver a sua esposa sendo penetrada por outro homem dentro do seu templo passa a ser então um fetiche todo especial para os cornos que compartilham desse olhar cultural sobre o carro. A sensação de ter o seu símbolo fálico profanado por ela e pelo seu amante é um soco na auto-estima, tudo o que um corno mais gosta de sentir naquele momento em que vê outra rola penetrando a sua amada esposinha.

Mais ainda, servir de chofer, conduzir o carro pela estrada a fora enquanto os pombinhos se deliciam e gozam um no outro é uma sensação extremamente deliciosa que só um corno manso pode experimentar. É uma superação na humilhação de ser corno pois além de ceder a mulher para um terceiro, pagou (ou está pagando) e zela com extremo esmero, o ambiente no qual ela te enfia um belo par de chifres. É a profanação da extensão do seu pau, que passa ser a cama onde você é chifrado.

Corno do interior de Minas Gerais, Antônio é um dos nossos amigos do grupo de Whatsapp que teve o prazer de realizar essa fantasia de conduzir o seu veículo enquanto a esposa se deliciava com uma rola alheia no banco de trás. Depois de terem marcado um encontro com o comedor através de uma determinada rede social voltada para contatos sexuais, o corno pegou o garanhão na porta do hotel em que ele estava hospedado, pois era de outra cidade. 

   
 Diz o corno:

"chegando na porta do hotel ele estava nos esperando...ela q estava no banco do passageiro desceu e tascou um beijo nele...aí ele entrou no banco de trás e ela no da frente..eu o cumprimentei e comecei a dirigir em direção ao motel, já que tínhamos combinado em ir direto para um lugar reservado...logo q o carro entrou em movimento ela me pediu pra pular para o banco traseiro, no que consenti...ela rapidamente foi para o banco e trás e eles começaram a se  agarrar aos beijos, enquanto eu dirigia...a viagem  até o more durou uns 15 minutos..eu sempre olhando pelo retrovisor os dois se agarrando e ouvindo ela gemendo.."

É como se o corno deitasse no chão para servir de colchão enquanto a esposa se amassa  com o garanhão!

Outro amigo leitor do blog e participante do nosso grupo de WhatsApp, João relata uma experiência ainda mais intensa pois, conforme cita o corno, se passou por irmão da própria esposa para facilitar a transa da sua esposa com o comedor, motorista de uma linha interestadual de ônibus que trafegava entre o Paraná e São Paulo. 



Tesão à parte, é necessário lembrar que acima do nosso fetiche existem leis que podem trazer dores de cabeça ao corno caso venham a ser flagrados por uma viatura policial. O código penal, no artigo 233 diz que  "Praticar ato obsceno em lugar público, aberto ou exposto ao público" resulta em uma pena de "detenção de três meses a um ano ou multa"

Porém por outro lado, após ser presa e processada junto com o namorado por ter sido flagrada tranando dentro do próprio carro, a garota denunciada por uma senhora que chamou a polícia, recorreu e foi absolvida pela Turma Recursal Criminal dos Juizados Especiais do Rio Grande do Sul que entendeu que "O Direito Penal não se destina à repressão de qualquer manifestação voluntária e natural do afeto. Este e o amor não têm limites, nem explicação racional", afirma o acórdão.

A fim de evitar tais transtornos, as películas fumê (e as ruas menos movimentadas ou as BR´s) são imprescindíveis para a realização deste delicioso fetiche de corno.

Outra forma de prática desse fetiche, menos arriscada que o ato sexual em trânsito, são as exibições em motocicletas, veículos perfeitos para os exibicionistas exporem os dotes das suas deliciosas esposas.

Como não há carenagem que os cubra, qualquer "vacilo" é exposto imediatamente. Assim  nada melhor para mostrar aquele delicioso rabão da sua gata, engolindo aquela minúscula calcinha, do que sair para dar uma voltinha de moto com um vestidinho mais leve e solto que fique dançando ao sabor do vento, para fazer a alegria dos machos da cidade.

Passeios de moto em cidades de praia, com ela ornada com um minúsculo bikini, também são formas de garantir o derrame de porra em homenagem à sua amada, além de ser uma ótima forma de atrair aqueles caras mais decididos que vão puxar um papo no primeiro sinal fechado.

E se vocês forem do tipo mais reservado ou ainda não tiverem um macho alfa para passar a pica na sua deliciosa esposa dentro do seu carro, uma opção legal para subir a temperatura, tendo o carro como aliado é a dela ir abastecer o carro com roupinhas mais sexies como shortinhos super curtos ou saias curtas. Os postos de gasolina sempre tem alguns frentistas interessantes e toda sorte de cliente que ficam com os olhos em roaming durante o período do abastecimento.

Se ela for vestida para matar, com certeza irá arrancar alguns olhares mais lascivos ou até quem sabe, receberá algum tipo de abordagem de algum macho alfa. 


Não esqueça que é preciso fazer a sua parte: O corno, se estiver no ambiente, deve se afastar, ir numa loja de conveniência ou fazer alguma chamada ao telefone fora da área de risco de explosão. A esposa exibida, tem que dar o seu show enquanto o carro é abastecido, exibindo o bumbum na pista ou colocando os pés no painel do carro quando o frentista vier lavar os vidros. Arrumar o cabelo, espreguiçar-se, procurar algo na mala do veículo ou simplesmente ir na loja de conveniência são outas maneiras de uma gata exibida dar o seu showzinho num posto de combustíveis.


Outra forma de chamar a atenção e dar um show todo especial é ir procurar algo no banco de trás, próximo ao bico de abastecimento. Com certeza você criará um clima super quente pois estará a poucos centímetros de distância do frentista, exibindo-se calmamente, protegida pela bomba. Se tiver num dia de mais sorte, esse é o momento que um frentista macho-alfa poderá aproveitar ara dar aquela cantada discreta na sua fêmea faminta.

Ainda não tive o máximo prazer de ver a minha esposa sendo penetrada no nosso carro, mas faço todos os esforços para tanto. Já tive a oportunidade de vê-la mamando o cacete de um primo que veio passar um feriado na nossa casa e meteu rola nela por dez dias (vide post #04). Pena mesmo que não tivemos a sorte de reunir as devidas condições para que eu pudesse dirigir enquanto eles me chifravam no banco traseiro do meu carro, a final o  casal de pombinhos aproveitou ao máximo cada minuto desses dias que tiveram para matar uma longa saudade. 

Além de ver minha esposa mamar o pau do primo no meu carro, sempre a assisto dando belíssimos shows de exibicionismo aqui no nosso condomínio, quando ela resolve brincar com a libido dos nossos vizinhos, lavando o carro com os seus minúsculos shortinhos socados e sem calcinha por baixo. Nesses dias, o movimento aqui na nossa quadra aumenta consideravelmente. Chegou até a ter um pequeno acidente certa vez, quando o segurança não resistiu e deu uma olhada mais longa e perdeu o equilíbrio da moto que pilotava.

Outra coisa que gostamos muito de fazer na nossa cidade (e em cidades que visitamos), são passeios de moto no qual ela exibe o bumbum guloso com suas calcinhas fio dental bem enfiadinhas. Normalmente quando fazemos esse tipo de brincadeira, logo se forma um pequeno congestionamento atrás da nossa moto onde os motoristas safados se deliciam com o bumbum da minha esposa, fazendo eu me sentir cada vez mais corno e manso.



  

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