#138 - A dama do Lotação (Resenha)

Caros cornos,

em tempos de quarentena do covid-19, dedico o post de hoje aos amigos cornos que estão de molho em casa resguardando-se de uma possível contaminação com esse vírus que assola a população mundial. Como as orientações das autoridades sanitárias recomendam a reclusão, inevitavelmente teremos que reduzir o nosso ritmo de chifres para resguardar o bem maior que é a nossa saúde, das nossas amadas e seus amantes.

Assim, como o programa é ficar em casa, trago a resenha de mais uma obra prima do cinema brasileiro que atinge em cheio os nossos desejos mais íntimos: A dama do lotação. Assim como o lendário "Bonitinha, mas ordinária" cuja resenha foi publicada no post # 31, o Dama do lotação é mais uma adaptação da obra teatral de Nelson Rodrigues para a linguagem cinematográfica, ainda no final da década de 1970.

Nesta obra prima do teatro brasileiro, transposta para o cinema, Solange casa com o seu amigo de infância, Carlos, ainda virgem. Na noite de núpcias, diante da resistência de Solange para o ato sexual, Carlos a estupra-a alegando ter direito ao coito após o casamento. Diante de tal situação, Solange fica traumatizada 
 e, apesar de desejar Co marido, não quer mais nada com ele. Para se satisfazer, ela começa a fazer sexo com homens que não conhece, que encontra andando de lotação no subúrbio do Rio de Janeiro.


Ao longo do filme que dura pouco mais de 1h30, vocês poderão testemunhar nada menos que sete chifres que a dondoca carioca coloca no seu marido milionário com todos os requintes de crueldade que uma bela hotwife poderia ter para com o seu marido corno manso, dando tanto para um grande amigo dele, quanto para o seu próprio sogro e chegando ao ponto de chifrar o corno com um dos seus ex-funcionários.





Achando pouco o fato de chifrar o marido com pessoas do seu convívio próximo, Solange não nega o prazer a quem se chega demonstrando tesão no seu corpo como se pode ver na cena em que ela é encoxada no ônibus por um estranho a quem ela oferece uma sessão de prazer na praia como premio pelo sarro no coletivo. 


E como o coletivo é o palco maior da sua perversidade sexual, também há um chifre todo especial que o milionário leva da sua esposa que serve aos desejos de um motorista da linha de ônibus que simula uma pane no ônibus para esvaziá-lo e em seguida rumar para local ermo com a dondoca vadia.

Com o enredo escrito por Nelson Rodrigues, dramaturgo pernambucano que faleceu em 1980 aos 68 anos de idade na cidade do Rio de Janeiro, sendo considerado um dos maiores dramaturgos do nosso país, a produção cinematográfica conta com a assinatura de Neville de Almeida, realizada no ano de 1978, ainda durante a vigência do regime militar que, segunda consta, liberava a produção de filmes tão polêmicos para desviar a atenção da população brasileira diante da galopante inflação  de 40,81% ao ano. 
 

Mesmo tendo sido lançado há 42 anos, o filme ainda é um marco do cinema brasileiro, não só pela sua temática ousada, afinal não se falava abertamente em adultério no Brasil naquela época, bem como pela bela e técnica atuação de Sônia Braga na personagem principal do enredo e pelo sucesso de bilheteria alcançado que o coloca como o sexto filme mais lucrativo do cinema nacional até os dias atuais.



Vale a pena assistir!


Veja o filme clicando na imagem ao lado ou  seguindo o link https://www.youtube.com/watch?v=gpvmilJVaPE

Veja aqui as resenhas de outros filmes publicadas no blog.









Comentários

  1. Esse filme realmente é um clássico cuckold ! ... A esposa devoradora vai atras do seu prazer ...Essas são as melhores sem restrições...Até o Sogro ela pega nesse filme ... " Rio Babilônia " também tem cenas nessa temática cuckold ... mas acho esse bem intenso ... Boa abordagem de filme para post...

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    1. Olá xpulga, anotei a sua sugestão aqui "Rio Babilônia" tb é outra obra prima.
      Agradecemos pela sua colaboração e por estar sempre conosco.

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