#204 - Não estamos sós (Reflexão)

Caros amigos de chifres, 

diariamente recebemos diversas mensagens de leitores do Blog Meus Chifres de homens que estão descobrindo o caminho do prazer de ser corno. Nessas mensagens, homens novos e maduros das cinco regiões do nosso país (e alguns de fora também) compartilham o desejo crescente de se ver numa relação Cuckold X Hotwife, esbarrando, via de regra, na mesma dificuldade imposta pelo medo de se assumir como um corno manso.

Neste sentido, reúno neste post algumas das reflexões que surgiam a partir dessas conversas com os aspirantes que ainda não tiveram a devida coragem de se assumir ou a coragem de tentar convencer as suas esposas para buscar uma vida de plena liberdade e realização sexual dentro do casamento. 

Observando as conversas que venho tendo com os interlocutores aspirantes a corno, percebi a recorrência de sete tópicos, sobre os quais discorro a seguir, para acalmar o coração de quem acha que está só neste mundo de prazer, e de aparente solidão.

1. A tensão da descoberta.

Momento mágico que todo corno sente aquela saudade sem fim, o momento da descoberta do fetiche é o momento em que nos percebemos com um certo desejo além do normal na imagem das nossas esposas com outros homens na cama. O despertar do desejo de ser corno, inunda a mente do homem que descobre esta realidade paralela ao mundo padrão que a sociedade impõe como regra, e lhe assalta os pensamentos 24h por dia, expondo como em um trailer de filme de ação, milhares de imagens da esposa com outros homens (ou com um determinado garanhão) que o deixa de pau duro à cada chifre imaginado.

Neste período também é muito comum ao aspirante a corno entregar-se à imaginação de cenas de "traição" da esposa nas masturbações solitárias ou enquanto mantém relações sexuais com a amada que percebe a "disposição" do aspirante, que passa a ter mais intensidade no sexo por imaginá-la com outros homens.

Apesar de ser uma época muito prazerosa, o que mais incomoda nesse estágio da vida do aspirante é o silêncio a que precisa se submeter por não poder tocar no assunto com a esposa ou comentar com os amigos, conforme já conversamos em tópicos anteriores nos posts #90, #125, #144, falando sobre as questões culturais que envolvem os pré-conceitos da nossa sociedade diante do nosso instinto sexual que encontra prazer liberdade sexual das nossas amadas esposas.

2. A procura por Iguais

O tortuoso silêncio a que é submetido um homem que se identifica como um corno manso é o maior incômodo a que ele pode se submeter. Não já nada pior que ter que conviver com o desejo que lhe assalta os pensamentos 24h por dia sem poder falar com ninguém a respeito do que sente. Buscando um alívio para esse silencioso incômodo, o corno manso se lança em busca de informações a respeito do seu fetiche, muitas vezes se dar conta da existência de tantos outros como ele no mundo.

Apesar de seus problemas, a internet surge neste cenário como um espaço de acolhimento e alívio para o corno manso que encontra em blogs, sites e grupos de diálogos, um oásis no deserto em que vive. Em fóruns e blogs como o Meus Chifres ou sites especializados, o marido corno manso encontra o espaço ideal para dialogar com seus pares a respeito do fetiche que lhe proporciona o maior prazer que ele pode encontrar nessa vida.

Embora sejam espaços de difícil acesso, é importante advertir para a presença dos oportunistas que criam ou ocupam algum desses espaços em busca de informações sensíveis sobre os cornos, a fim de lhes dar golpes que variam desde a venda ao acesso a sites/grupos que não contém informações reais, aos golpes que capturam dados bancários para transações fraudulentas, modalidades mais comuns de crimes praticados na rede atualmente.

Assim, torna-se imprescindível ao corno que navega em busca de suas ilhas de diálogo e prazer na web, cercar-se do máximo de cuidados, sobretudo quando se deparar com sites que lhes exigem dados pessoais sensíveis (RG, CPF, endereço) ou dados de cobrança como cartões de crédito, para ter acesso a assinaturas que lhes permitirá acessar demais usuários ou publicações sobre o seu fetiche. Nunca é demais lembrar a máxima que nos ensina que usar um bom antivírus pago é a melhor opção para se manter a salvo desses ataques. Não  se iludam com as versões gratuitas dos programas, elas nunca lhe deixará a salvo dos ataques e invasões dos cyber criminosos.

3. O alívio de encontrar relatos reais.

Durante a minha busca por outros cornos para dialogar, me deparei com muitos sites que traziam contos de ficção em torno do nosso fetiche de marido corno manso. Realmente são  numerosos os sites dedicados ao tema, assim como mais numerosos ainda são os relatos neles publicados, dada a imensa e inesgotável fertilidade da mente humana.

No entanto, para quem está decidido a realizar a fantasia de tomar um chifre da esposa e está buscando exemplos que ajudem a concretizar a sua fantasia de ser corno, a literatura de ficção que normalmente se encontra por esses sites de contos de casais liberais, são um imenso desserviço que, além de não ajudar, atrapalha a vida de qualquer candidato a corno.

Durante todos esses anos que venho dialogando com os aspirantes a corno, já perdi as contas da quantidade daqueles que me procuram desesperados pois resolveu colocar em pratica algumas asneiras que leu em determinados contos de ficção e acabou tendo problemas monstruosos com a esposa por não considerar a imensa distância entre a realidade e o mundo surreal da ficção Para dar um exemplo da falta de noção, cito o caso de um louco que achou que dava certo iniciar a esposa na experiência liberal, no dia da lua de mel, chamando dois amantes para o hotel em que estavam hospedados. Detalhe que ele nunca havia conversado na com ela sobre o assunto antes dos caras chegarem no quarto deles e começarem a tirar a roupa, diante da recém casada. Não precisa nem dizer que ela deu fim ao casamento depois dessa cagada do mané.  

4. O Blog que só publicas relatos reais.

Um dos maiores bens que se pode ter na vida é a alfabetização crítica, na qual você é estimulado a ler criticamente tudo o que passa diante dos seus olhos. Este exercício de questionar o que me chega como informação desde pequeno, me fez optar por um formato para este blog no qual só fossem publicados além das reflexões (frutos do pensamento) reportagens e anúncios, relatos reais, de experiências reais que possam nos ajudar em todas as etapas da nossa vida de maridos cornos mansos.

É importante destacar que não temos nada contra a ficção, elemento fundamental para a manutenção da saúde mental da humanidade. Desde sempre sou leitor e entre as meinhas leituras, sempre houve espaço para a literatura erótica. Mas como dito anteriormente, por entender que já existem muitos outros sites na internet dedicados aos contos de ficção, preferimos fazer deste blog um referencial para quem deseja saber das experiências de  vida de pessoas comuns, pais e mães de família, trabalhadores que transitam em quaisquer ruas do nosso país, se virando para conciliar a experiência liberal numa sociedade tão conservadora como a nossa.

5. Os fóruns e grupos para a troca de experiências.

Ferramenta muito utilizada até alguns anos atrás, antes da definitiva popularização de ferramentas como o Whatsapp e o Telegram, os fóruns eram a grande salvação daqueles que estavam procurando informações (e coragem) para ingressar nesta vida sem volta de marido corno manso. Com a popularização dos aplicativos de mensagens instantâneas, logo os fóruns perderam fôlego e cederam ligar aos apps como o WhatsApp e o Telegram que mantém os cornos conectados o tempo inteiro, fazendo com que o circuito de auto-ajuda passasse a ser muito mais veloz e eficiente, o que muito vem nos ajudando na descoberta dos prazeres de ser um corno manso. 

6. Os problemas com os "comedores".

Por incrível que pareça, este talvez seja o maior de todos os entraves para um casal que deseja se iniciar na relação cuckold X hotwife. Resolvidos em receber um amante na sua cama, o casal iniciante (assim como os veteranos) passam por maus bocados nas mãos de um sem número de idiotas, meninões, frouxos que se apresentam como machos alfa, mas na hora "H", não passam de um bando de borra-botas que, quando comparecem ao encontro, cagam tudo, traumatizando o casal e fechando de vez, as portas que estavam escancaradas para a vida liberal. 

Mau cheiro no corpo, rola suja, pelo em excesso, bafo de cigarro, bebedeira, falta de bom senso e agressividade. Esses foram os tópicos abordados no post# 143, no qual cansados de ver as nossas expectativas de levarmos chifres frustradas, abrimos a caixa preta e demos de mão beijada para esses pseudo-comedores, o caminho das flores (e das pernas das nossas esposas), para que possam chegar e meter muito nas nossas amadas. Mais que isso, só se pegarmos a rola deles e colocarmos na buceta delas.

7. A assunção ao status de corno, com o apoio dos amigos

Uma vez ultrapassadas as barreiras anteriores, sobretudo, a da falta de um comedor que preste, muitos dos nossos interlocutores finalmente encontraram a tão desejada coroa de chifres, entregue pela esposa e seus amantes que o transformaram em um marido corno manso. 

Via de regra, esse é um caminho que a grande maioria trilha sozinho, tateando no escuro, esbarrando nos diversos obstáculos que poderiam nem existir, se ele estivesse dentro de um círculo de proteção que o auxiliasse em sua árdua busca pela elevada posição de corno manso. Exceções são aqueles que conseguem acessar espaços como o nosso Blog Meus Chifres e encontra tantas dicas reunidas em um só lugar, além de uma rede de ajuda como a do extinto grupo de whatsapp.

Minoria absoluta, todos aqueles que chegam a espaços como o nosso blog, encontram diversos atalhos fundamentais para a economia de tempo, dinheiro e paciência com todas as dificuldade que enfrentamos para receber os desejados chifres, quando não sabemos o caminho das pedras.

É importante frisar que, embora este blog seja um espaço sério, comprometido com a verdade, publicando apenas fatos, relatos e situações reais, a maior parte do farto material sobre  o assunto na rede, tende ao exagero e à fantasia por serem espaços de puro fetiche, sem conexão com a realidade e tão pouco com a reflexão em torno de cada ato que praticamos. Neste sentido, fica a dica que não podemos nunca esquecer de manter sempre ativo o senso crítico e o bom senso, sempre que nos depararmos com ambientes que possam oferecer alguma ajuda para quem pretende iniciar nesta deliciosa vida de marido corno manso.

8. O prazer de viver uma relação aberta, plena e livre com a mulher que ama.

Finalmente, depois de ultrapassadas todas a barreiras, é hora de saborear o néctar dos deuses, lambendo ou penetrando a própria esposa recheada pela porra quente, densa e farta de um verdadeiro macho alfa que se serve dela como fonte de prazer.

Unanimidade absoluta entre todos os cornos que conosco interagem, a vivência de uma relação aberta, na qual a esposa tem toda liberdade sexual que desejar, só tem feito bem ao casal. Vemos nos casais que conhecemos (pessoal e virtualmente) um casal feliz, íntegro, unido e satisfeito com a vida que levam juntos, na pratica do fetiche cuckold X hotwife.     

Percebemos uma felicidade que emana para além da experiência do casal e se espalha para vivência com seus filhos, parentes, amigos e colegas de trabalho, bem como para todo o ambiente no qual o casal liberal se insere. A experiência de uma vida sexual livre nos permite protagonizar a experiência de casais felizes, "vacinados" contra as crises de ciúmes (embora eles existam) e que podem viver plenamente o sentimento do verdadeiro amor.