#241 - Quando as coisas dão errado (Reflexão)

Caros amigos de chifres, 


No post de hoje do Blog Meus Chifres, voltamos a tocar num assunto importantíssimo, sobretudo para quem pretende se iniciar na vida liberal, dedicando o momento de reflexão de hoje à quando as coisas dão errado. 

É notório que depois que um casal assume o estilo de vida liberal, passa a viver mais situações de prazer que de estresse dado o rearranjo que é feito no acordo de convivência do casal. Passando a viver uma vida com mais respeito ao desejo do outro, cumplicidade e, sobretudo, direito de ser quem realmente gostaria de ser, o casal liberal vai deixando para trás as velhas e inúteis picuinhas que costumeiramente vão destruindo a convivência do casal em nome da manutenção do status quo de um modelo de sociedade machista e centralizadora.

Porém, como nem tudo são flores, a experiência de libertação experimentada pelos casais liberais, é uma espécie de prêmio para aqueles que  tiveram coragem de assumir o desejo e enfrentar a transição entre o mundo tradicional opressivo e o mundo liberal, libertador. Todo prêmio coroa aqueles que superaram as dificuldades do percurso com uma bela compensação pela dor ou renuncia que o processo exigia, mas ofusca aqueles que ficaram pelo caminho, amargando o sabor da derrota.

Perder também faz parte do jogo.; Quando resolvemos ingressar na vida liberal, temos chances iguais de realizar todos os nossos desejos, assim como de sermos frustrados pelos percalços que estão dispostos ao longo do caminho que é preciso trilha quando se pretende abrir mão da vida de casal tradicional para assumir o padrão de vida de um casal liberal.

No post de hoje, traremos o sumo de três experiências de interlocutores distintos com os quais me comunico pelo whatsapp, e-mail e por redes sociais, que carregam, em comum, a dor de não terem experimentado o doce sabor da realização do desejo de ser um marido corno.

A apresente reflexão surge a partir da releitura dos diálogos travados com o aspirante a corno sobre o qual falo no post post #237, onde aprendemos algumas lições que podem ajudar àqueles que ainda lutam pelo chifre, no sentido de que suas investidas não sejam em vão. A partir da retomada do diálogo, lembrei de outros dois interlocutores que assim como o protagonista dos posts #237 e #91, enfrentaram dificuldades que não só impediram a realização do fetiche como quase deram fim aos seus relacionamentos.


Onde há fumaça, há fogo! 

O primeiro caso exemplar já foi tema de postagens anteriores no nosso Blog Meus Chifres. Narrado nos posts #140 e #189, o caso exemplar envolve um casal muito conhecido no ambiente cuckold x hotwife que mantinham um blog que tinha mais de 1 milhão de acessos naquele momento em que foi suspenso, por causa do problema que o casal vivenciou.

Por mais paradoxal que possa parecer, um dos casos mais trágicos que pude conhecer neste ambiente de de relacionamento cuckold foi protagonizado justamente por um dos casais mais experientes e ativos casais que já pude conhecer no ambiente do fetiche. R&L formavam uma dupla muito afinada, cheia de tesão e com muita coragem para viver uma vida liberal sem limites.

Vivendo em sintonia, o casal curtia o fetiche sem limites. Qualquer dia era dia, qualquer hora era hora. Bastava ter a devida condição que o chifre era plantado na testa do corno imediatamente. Era um ambiente perfeito, a vida dos sonhos. mas havia um detalhe: sem sempre ela jogava aberto e escondia alguns dos seus sentimentos do marido, de modo a quase colocar o casamento a perder por duas vezes em que se apaixonou por dois amantes, com os quais chegou a fazer planos para abandonar o corno e ir viver com o macho alfa, na primeira ocasião em que a esposa do corno se apaixonou pelo macho alfa e até mesmo a elaborar planos de vida com o segundo amante em caso da morte do corno, na segunda ocasião em que o casal experimentou problemas relacionados ao fetiche.

Em ambas as ocasiões, pudemos perceber que o ponto de fragilidade do casal estava no ato da esposa não ser completamente sincera, guardando para si, os sentimentos que via despertar e crescer sobre os dois amantes que surgiram em momentos distintos da sua vida, o que mostra que nem a primeira experiência foi suficiente para que fosse feita uma reflexão a ponto de fortalecer o casal e assim evitar a segunda ruptura que veio poucos anos depois.

Até onde pudemos acompanhar, o casal afastou-se do meio liberal e hoje vive uma vida tradicional, sob as rédeas de uma determinada denominação evangélica.. até que o pastor perceba quem é a esposa e cuide de fazer como o que vimos no post #205.

Sem dúvidas, este casal nos ensina que, se não houver sinceridade plena, o casal correrá sérios riscos de se desintegrar diante de qualquer macho alfa que resolva querer tomar a esposa do corno para si.


Mentiras, mentiras, mentiras...


Outro caso bastante tenso surge em outro casal, no qual a esposa atacou a unidade do casal ocultando a verdade do seu marido corno manso assumido. Depois de se descobrir e se assumir como um corno, H executivo paulista passou a estimular a sua esposa a se exibir em praias e locais nos quais ela pudesse ficar mais à vontade diante dos olhos dos garanhões comedores que sempre a devoraram com os olhos. 

Inevitavelmente, o desejo de um marido exibicionista sempre escorrerá para o fetiche cuckold. É como o vício em alguma substância que nos faz desejar querer mais e mais, depois de experimentada a primeira dose do prazer.  

Assim foi que, excitado por ver como sua amada se realizava instigando o tesão alheio que o corno tomou coragem de assumir para si e para ela que gostaria de vê-la sendo tocada por outros homens, assumindo-se um corno manso. 

O problema é que, assim como no caso do casal R&L, a ausência da sinceridade dela, fez com que o casal entrasse  em crise e quase se desarticulasse como o casal anteriormente descrito. Assim como o corno do caso anterior, o marido deste segundo exemplo resolveu fazer uma investigação secreta e percebeu que sua amada estava de caso com um colega de trabalho, mas não disse nada ao marido que já havia deixado claro que gostaria de ser corno dela.

Sem compreender o que se passava na cabeça da amada, o corno irrompeu o silêncio determinado por ela sobre o caso que mantinha e, expondo todas as evidências do chifre que levava, reclamou o direito de participar do fetiche, mesmo que não estando presente nos encontros do casal, mas sendo informado por ela sobre os detalhes de cada chifre posto.

Reticente, mesmo diante das provas irrefutáveis, ela negou o diálogo e, pedindo desculpas ao marido, apenas disse que não iria se repetir mais, dando um fim ao affair com o colega do trabalho. Sem compreender os motivos dela, o corno apenas teve que aceitar e se arrepender de perder os chifres que levava às escondidas, mesmo depois de manifestar total interesse e tesão em ser corno dela.

Quando se vai com muita sede ao pote....

Já o terceiro caso que motiva este post é o do aspirante a corno, apresentado anteriormente nos posts #91 #237. Depois de descobrir a semente de corno em si, o aspirante trilhou o caminho das pedras até encontrar o Blog Meus Chifres e poder enfim dialogar sobre o seu fetiche. 

Agindo com a máxima transparência possível, o corno chegou a ser tão transparente que deixoo passar luz demais para ela, causando-lhe incomodo sempre que via o desejo exagerado do marido em ser feito de corno.

Indo com extrema sede ao pote, parece-nos que o corno assustou a esposa que chegou a dar três sinais verdes para que experimentassem uma transa com outros homens, mas em todas as ocasiões, a sorte foi madrasta e os candidatos a comedores simplesmente a deixaram na mão, nas três ocasiões.

Temos um caso inusitado de excesso de vontade do corno, cominado com a extrema falta de sorte do casal, gerando uma experiência frustrante e traumática para a esposa que parecia mais querer confiar e agradar o marido que ter uma experiência de hotwife, propriamente dita.

Nos três casos observamos a máxima que diz que nem só de prazeres é feita a vida de um corno manso. Apesar de termos uma vida privilegiada, recheada (literalmente) de prazeres, levando os mais deliciosos e perversos chifres das nossas esposas, nós maridos cornos mansos também vivemos alguns dissabores nesta aventura em que se transforma a vida de um casal cuckold X hotwife, o que exige, sobretudo de quem pretende entrar neste ambiente do fetiche liberal a consciência que é preciso ter uma relação forte, honesta e sincera, bem como estar pronto para enfrentar com calma e sabedoria, cada percurso, quando as coisas dão errado.

Comentários

  1. Olá! Como faço para entrar em contato com o editor do blog, gostaria muito de trocar algumas ideias e experiências!

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  2. CONTINUO TENTANDO VARIOS CAMINHOS PARA CONVENCER ELA DE QUE QUANDO É COM O CONCENTIMENTO DO MARIDO NÃO É TRAIÇÃO. TENHO CONVICÇÃO DE QUE É ISSO QUE IMPEDE DE ELA DAR PRA OUTRO.

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  3. É isso meu caro... a vida de um corno, assim como a do aspirante é uma eterna negociação. Sugiro que mantenha-se na missão, mas sem ser abusivo para com ela. Respeite o tempo e o momento, fazendo as suas abordagens apenas nos momentos oportunos a fim de náo terminar afastando-a mais do que vc mais deseja.

    Abraços de corno

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