#389 - Dia de cornos, 5 bons motivos para comemorar (Reflexão)

Caros amigos de chifres,

Como bem já explicamos no post #252, o dia 25 de abril, dia de São Marcos,  é o dia de Cornos, o dia que comemoramos os nossos desejados e a
mados chifres. 

A data festiva, embora seja comemorativa de uma personalidade cristã, tem sua origem nos costumes pagãos dos habitantes da Ilha dos Açores, em Portugal.

Neste sentido, para não deixar a data passar em branco do lado de cá do oceano, o nosso Blog Meus Chifres, traz para a nossa comunidade de cornos, hotwives, comedores, aspirantes e curiosos, uma publicação estimulada por uma matéria publicada pelo jornal "O Liberal", um dos maiores e mais antigos jornais em circulação no norte do país, há quase 80 anos.

Na matéria do jornal paraense, a autora do alerta, uma estagiária supervisionada pelo seu editor executivo, elenca cinco sinais que uma pessoa desconfiada deve observar no seu parceiro a fim de identificar se está sendo traído ou não e que são:

1. Hora extra no trabalho.
2. Mudança no comportamento ao usar o celular.
3. Mudanças na comunicação.
4. Mudanças na aparência e novos hobbies.
5. Mudanças na vida sexual.


Lendo o texto que pode ser acessado no jornal, percebemos um nível altíssimo de estresse na vida de uma pessoa que não desejo nem ao meu maior desafeto. Perder a paz na sua vida tendo que observar tais sintomas no parceiro não é vida, é um purgatório! 

 O cenário descrito pela estagiária nos mostra que, sem a menor sombra de dúvida, nós maridos mansos escolhemos, de fato, o melhor caminho para viver na vida, ao lado das esposas que tivemos a sorte de encontrar e a sabedoria de liberar para uma sexualidade plena. 

Vejamos cada um dos tópicos elencados pela estagiária para ver se eu não tenho razão em achar que nós cornos assumidos temos cinco motivos para comemorar caso estejamos recebendo chifres. 

1. Hora extra no trabalho.

A respeito da demora de voltar pra casa ou da repetição de horas extras no ambiente do trabalho, para quem vive uma relação tradicional, não liberal, esse é um inferno sem fim. Não raros são os casos que a parte desconfiada se expõe ao ridículo de ira no trabalho do cônjuge, pagando de inseguro e sem autoestima quando percebe que o parceiro anda "trabalhando demais".

Para nós cornos mansos, esse é um dos melhores sinais que tanto desejamos perceber nas nossas amadas esposas. Afinal, um affair com um colega de trabalho tende a ser mais longo e estável, o que nos garante a colheita de chifres por um bom tempo.

A autora da matéria ainda cita os trabalhos freelancers, os jantares com os amigos e até mesmo os jogos com os colegas de trabalho como sinais de um possível chifre. 

Portanto já sabem né? É imprescindível estimular nossas esposas a ter uma rotina social intensa e diversificada com os colegas de trabalho caso não seja possível para realizar o implante de  um belo chifre no ambiente do escritório.

2. Mudança no comportamento ao usar o celular.

Na missão de descobrir o que tanto procuramos, a autora da reportagem alerta para a alteração de hábitos de uso do celular tais como chamadas de engano que passam a surgir, mensagens que chegam silenciosamente, ligações fora de horário habitual e o mais tenso, o uso de senhas e apps para bloquear o acesso ao aparelho quando alguém anda de rabo preso. 

Livres desse nível de estresse, nós cornos mansos, aguardamos ansiosamente pelas ligações fora de horário para as nossas esposas, bem como por todas as demais formas de mudança de comportamento delas com o aparelho. Da mesma forma, amamos conferir no histórico de navegação dos computares, novos sites, principalmente as redes sociais destinadas a encontros a exemplo do tinder, sexlog, CRS, D4 swing e etc.

No que toca à questão sobre o uso de senhas e apps que bloqueiam o acesso ao aparelho, para nós cornos mansos e nossas hotwives, essa não é uma condição de desconfiança e sim de segurança pois em caso de perda ou roubo do aparelho, nosso segredo mais gotoso estará a salvo de terceiros que possam vazar nossa intimidade.

3. Mudanças na comunicação.

Quando fala sobre a questão da comunicação do casal, a jornalista chama a atenção para o fato de que, quando está sendo traído (a) o corno (a) passa a viver numa relação que ao nosso ver, beira o comportamento abusivo diante da total quebra na comunicação do casal.

Ser ignorado pelo parceiro, perceber mudanças de assuntos para evitar temas desagradáveis, não obter respostas às suas perguntas, ser acusado ao invés de responder ao que se pede, uso de linguagem desdenhosa e ações passivo-agressivas são os sinais que ela indica como sintomáticos de uma traição e que graças a Deus, um casal liberal jamais viverá dado o altíssimo nível de cumplicidade que se estabelece entre o casal quando se assumem como um casal Cukold X Hotwife.


4. Mudanças na aparência e novos hobbies.

Embora o hábito de cuidar de si próprio, bem como aderir a novos hobbies seja algo positivo na vida de qualquer ser humano, a autora do alerta chama a atenção para o fato de tais cuidados estarem associados a outros indícios de traição para que possam aquecer as dúvidas do traído. 

Reforçando a necessidade de uma atenção maior quando  o parceiro passa a se vestir de forma mais cuidadosa ou tendo maior cuidado com a aparência pessoal, adverte ao leitor que vive uma relação tradicional que o risco está iminente. 

Da mesma forma, ao perceber que o seu perfeito (a) passou a ter novos hobbies que lhe exige horas de dedicação, te deixando de fora na nova forma de distração ou mesmo evitando falar sobre  o assunto, ou lhe oferecendo respostas vagas quando perguntado sobre o tema, a autora lista comportamentos que quem é corno manso bem sabe que a realidade é diametralmente oposta.

Nós cornos mansos e nossas esposas geralmente nos unimos ao novo estilo de vida que emerge como a chegada de um novo parceiro sexual para ela. Afinal de contas, todos os esforços se dão no sentido de fazer com que as nossas rainhas tenha à sua mão a melhor configuração de cenário para o alcance do melhor prazer sexual com quem ela desejar.


5. Mudanças na vida sexual.

Por fim, o mais temido dos motivos que para os que vivem a vida "normal", opressiva, porém muitíssimo desejado para os que vivem a relação cuckold X hotwife, revela que, de alguma forma, devemos concordar com o alerta da estagiária jornalista. 

De fato, é inevitável a percepção de alterações na frequência e na qualidade da relação sexual com nossas esposas depois que ela começa a manter relações com outros parceiros fora do casamento. 

E isso é uma maravilha pois ela muda para mais e melhor. Uma vez liberadas, com o direito de ser e viver a puta que habita em seu intimo, nossas amadas esposas passam a viver uma sexualidade livre das opressões culturais que suas famílias e religiões lhe impõem opressivamente e por isso, passam a gostar e fazer mais sexo, tanto com seus amantes, quanto com o seu marido, corno manso.

E a justificativa para tal mudança se dá justamente na contramão dos motivos elencados pela jornalista no seu alerta que não observa a possibilidade que abrir a relação pode ser uma forma de se livrar do mal que ela tenta repelir.

Aquilo que a jornalista considera com uma menor intimidade ou conexão no relacionamento do "casal tradicional",  para nós surte efeito contrário sendo o motivo de aproximação e consolidação de uma união perfeita, afinal com suas aventuras compartilhadas, um casal liberal se torna ainda mais íntimo, unido e, o que é melhor, cúmplice.  

Ainda, ela fala que a vida sexual do casal torna-se praticamente inexistente quando há traição, o que de fato acontece lá entre eles,  mas nuncs com o casal liberal pois para este casal que vive uma sexualidade livre, o melhor acontece depois que o amante vai embora, conforme pode-se conferir na página dedicada ao tema "Sloppy Second Cuckold",  uma variação do nosso fetiche, na qual o corno espera o amante se saciar na sua esposa para então passar a penetrá-la também 

Por fim, a jornalista toca num ponto que é extremamente complicado e que requer a máxima atenção pois é bem comum, no caso de um "casal tradicional". O risco de  que um dos dois adquira uma infecção sexualmente transmissível, quando o parceiro se aventura com parceiros sem a sua anuência, é muito alto e praticamente acontece com todos, de uma forma ou de outra. 

Neste ponto, nem os casais liberais estão a salvo de tal risco conforme conversamos nos posts #68, #69, #198, #213 e #265

Estando unidos e com a cumplicidade estabelecida, o casal cuckold  & hotwife tende a se afastar das IST´s que atingem os casais nos quais as relações extra conjugais são praticadas sem a anuência do parceiro, 


pois ambos tem o foco em alcançar o prazer a partir da presença de um terceiro na cama do casal, e por isso dialogam sobre a prevenção que o casal irá  adotar entre possibilidades como o uso do preservativo, método  100% seguro, ou fazendo uso do PREP,  a profilaxia pré exposição, uma alternativa para quando querem sentir a pele na pele e o prazer do gozo do amante, conforme vimos no post #283.

Relendo a matéria e levando em conta que ela foi escrita por uma mulher, percebemos um certo contorno no texto que, embora respeite a regra jornalística da imparcialidade, não consegue ultrapassar a regra básica que de que não existe neutralidade na ação humana.

Obviamente, tendo sido escrito sob o prisma do olhar feminino, o texto traz alertas para a mulher observar se o seu parceiro está lhe traindo e não condenamos a ação da jornalista dado o fato que nós homens somos muito mais infiéis e nocivos às nossas relações por não conseguirmos segurar os nossos hormônios.

Mas é imperioso observar que todos os motivos da vigilância proposta pela jornalista caem por terra quando nós homens aceitamos a verdade dos fatos e nos entregamos à nossa natureza que nos exige a mansidão de corno perante os desejos sexuais de nossas amadas esposas.

Nos assumindo como cornos mansos, o casal Cuckold x Hotwife vive uma vida muito mais intensa e prazerosa que o dito "casal tradicional" que além do estresse de vigiar o parceiro, amargura uma vida a dois incompleta e infeliz.

Viva o dia de cornos!

Comentários

  1. Nossa! Eu já fiz tanta hora extra no trabalho rs Felizmente sempre fui bem discreta quanto a isso e procurava não deixar na cara o que estava acontecendo. Acho que nos mulheres quando queremos fazer algo conseguimos se mais discretas. E sobre o sexo, apesar de meu casamento ser tradicional...não sou liberada...eu discordo da autora. As vezes em que eu estou com alguém "fixo" que consiga me comer como eu realmente gosto, o sexo em casa melhora muito. Porque eu fico mais excitada o tempo inteiro. Acho que pela impossibilidade de estar com um "comedor" o tempo todo, todos os dias, o sexo com meu marido se torna uma boa alternativa e eu sinto mais vontade de transar em casa do que quando não estou ficando com alguém. Não sei se com outras mulheres isso acontece também, mas pelo menos comigo é assim. Acho que sexo de qualidade deixa minha libido mais alta...e precioso gozar mais vezes e meu marido acaba sendo uma válvula de escape rs Enfim...rs Parabéns a todos os cornos por proporcionarem um mundo de prazer as suas esposas. Morro de inveja de ter um relacionamento assim. Quem sabe um.dia rs

    Uma pergunta: existe dia da hotwife? rs

    Bjos,

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    Respostas
    1. Querida Regina,

      respondendo à sua pergunta, até onde sei não há "oficialmente" um dia da hotwife. Penso mais uma vez o machismo se impõe sobre essa questão dado que, estabelecendo um dia da hotwife, a sociedade estaria validando e apoiando aquele comportamento que tanto tenta reprimir , embora seja o que mais deseja delas.

      Por outro lado, falei "oficialmente" pois sei de uma festa muito tradicional que acontece aqui no estado do Rio Grande do Norte, em uma pequena cidade, na qual, em um certo dia do ano, as garotas de programa da cidade e das cidades vizinhas, reúnem-se na festa realizada às margens de um determinado Rio e oferecem os seus corpos e saberes sexuais gratuitamente a todos os que por lá estiverem.

      Neste dias, as profissionais do sexo não cobram pelo sexo oferecido aos parceiros, ou seja, agem por livre vontade e por puro prazer, tal qual as hotwives o fazem. Obviamente que nem todas são casadas e por isso não podem ser oficialmente chamadas de hotwives, mas se levarmos em conta a essência do que caracteriza uma hotwife, penso que elas, mesmo não sendo casadas, devem ser consideradas como tais.

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  2. Neste esquema de hora extra que virei corno.

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