#430 - Diálogos de corno e comedor (reflexão)

Caros amigos de chifres, 

No post de hoje do nosso Blog Meus Chifres, continuamos a missão de atender às  sugestões deixadas pelos leitores nos comentários do post#277, de onde extraímos 5 sugestões de pautas a serem abordadas em posts individuais do nosso blog.

Embora tenham se passado mais de dois anos da apresentação das sugestões, sempre será tempo de atender às solicitações dos leitores por dois motivos fundamentais e inquestionáveis: o primeiro é que se trata de um pedido do nosso leitor e o segundo, porquê nos ajuda ampliar o conhecimento sobre as nuances do nosso fetiche.

Conforme listado no post anterior, recebemos as seguintes propostas de pautas, que ja vem sendo abordadas no blog e ainda serão, na seguinte ordem: 

1. Stag & Vixen - Tema já abordado no post #347.

2. Resultado do encontro da minha esposa com o namorado após o post #277. - Já abordado no post #429  

3. Diálogo entre um comedor e corno -  (tema deste post)

4. Uso de capas penianas. (Previsto para o post #431)

5. Passividade perante o amante da esposa - (Tema já ventilado no post #385, com previsão de resposta definitiva para o post #432) 

Assim, passamos à interessante conversa protagonizada por dois leitores, um comedor, o outro corno, que, dialogando nos comentários nos deixam indicações a respeito da relação de um comedor com um casal, abordando questões sobre a humilhação do corno, tema extremamente delicado e excitante para o casal liberal que o pratica.

Contextualizando...

O comedor (Roger)  e o corno (Paulo) começaram a dialogar nos comentários quando o Roger (comedor) expôs uma experiência que teve com um determinado casal, no qual o marido fazia algumas exigências em torno do orgasmo da mulher, que do poderia ocorrer com o corno penetrando-a.

Na sequência ao comentário, o leitor Paulo (corno) inquiriu o comedor em busca de mais informações a respeito do ponto de vista do comedor, macho alfa, ao perceber que Rogério, aparentemente, tinha tal perfil.

Vejamos então, como se deu na íntegra da conversa dos interlocutores a seguir:

Rogério, o comedor inicia o diálogo comentando a respeito da proximidade do post com uma experiencia que teve com um casal, com quem saiu no passado, e "que a única exigência do marido, como corno, era que a esposa não poderia gozar. O amigo teria que tirar literalmente o pau antes da esposa gozar para que o marido executasse o serviço. Pois bem na hora h, desde a primeira vez que saímos, eu falei no ouvido da esposa enquanto trocamos carícias "- vou fazer você gozar e você vai mentir e dizer que não gozou e fingir orgasmo quando ele penetrar vc. Todo mundo saiu feliz, sai algumas vezes c o casal".

A respeito dessa experiência o comedor emitiu uma opinião pessoal "o
 corno as vezes é mal resolvido então inventa umas coisas tipo essa". Em seguida, ele ele comenta da mudança de comportamento do corno, quando tornaram-se parceiros sexuais estáveis: "Das últimas vezes que saímos ele já estava mais manso e "deixava" até eu gozar na boca dela e ela engolia. falo deixar pq no fundo quem mandava era a esposa, mas tem corno que deseja a falsa ilusão de estar sob controle da situação.", demonstrando o nível de intimidade com o casal que chamou a atenção do leitor corno que logo interagiu, porém não antes do comedor listar 4 pontos de ápice do prazer de um comedor que sai com um casal Cuckold X Hotwife.
  • Inclusive aproveitar o momento para dizer quais as situações de ápice como comedor em quase 10 anos que sai com casais :

    1.  gozar na boca da esposa e ver o marido beijar .
    2. gozar dentro da buceta (fiz apenas uma vez com uma esposa que saia      há 3 anos)
    3. gozar por todo corpo dela e o marido limpar depois .
    4. comer a filha do corno (aconteceu uma vez, ela tinha 20 anos e a mãe era uma coroa enxutíssima de 40 e poucos anos).

    Uma coisa que não ocorreu, mas sempre tive vontade, 'comer a esposa na cama do casal'.
  • Assim, Paulo, leitor corno, interessado na experiência do comedor com os casais, entra no diálogo percebendo que o comedor tem um perfil de superioridade em relação ao corno, chegando a humilhar o manso, de certa forma e faz algumas perguntas, dando prosseguimento ao mote da conversa:
  • Isso aumenta seu prazer como macho alfa?
    Você prefere ter um corno que se humilha fazendo essas coisas do que ter um corno que apenas fique assistindo?

    Nos conte como é estar do "outro lado da força", ou seja, como é o lado do comedor. Que tipo de corno você prefere, se prefere ele presente ou apenas em casa esperando a esposa, etc...

    Seja generoso em seu comentário.

  • Atendendo ao pedido do corno, o comedor, não economizou na resposta que nos revela um pouco o seu percurso de ex-comedor e um traço de percepção a respeito das variantes sexualidades que talvez possa ser o indicativo de uma visão tradicionalista e preconceituosa que, infelizmente, apesar de ultrapassada, ainda vigora na nossa sociedade.
  • Amigo, eu preferia (vou utilizar verbo pretérito pois faz tempo que não estou na ativa) um "corno" (não gosto de utilizar essa palavra, prefiro amigo) que NÃO gostasse de ser humilhado, não curtia cuckold gostava mais do amigo cúmplice da esposa. 
  • Explico: o cúmplice não tem nenhum traço de "homossexualismo" (NOTA (1) DO BLOG: Sugerimos que o leitor leia isso corrigindo o termo para a expressão "homosexualidade" dado o fato que o sufixo "ismo" indica uma doença, algo que surge após a ação de um agente patológico como um vírus ou bactéria, ou até mesmo uma expsição física à condições severas e inadequadas ao corpo humano. Já o termo "sexualidade" é relacionado à identidade de uma pessoa, formada a partir de estímulos  culturais e não de agentes patológicos que provocam "doenças, já o cuckold "as vezes" tem certas exigências como chupar o pau do comedor (nunca aceitei) etc. (NOTA (2) DO BLOG: isso não é regra, sendo portanto uma afirmação da mente e/ou da experiência do leitor).  
  • O "corno" (amigo) cúmplice. Vira até amigo de verdade, bate papo sobre futebol, parceiro de treino em academia, joga uma pelada, etc.
  • Eu nunca curti humilhar o marido, mas gostava de ver a esposa fazer, pois o corno (amigo) curtia e não fica tão deslocado quando a humilhação parte do comedor. Houve situações que humilhei (com palavras) o corno, mas foi depois de um tempo, depois de criar certa intimidade e foi algo escalonado, eu prestava atenção no que ele gostava, pois saciar a esposa é algo indiscutível a ser feito, mas um marido que me dá a esposa dele (turbinada, paga silicone, perfume caros, roupas sensuais , produtos de beleza) para eu comer também deve ter direito a uma punheta gostosa ou até mesmo participar (uma só por exemplo).
  • Atualmente estou casado, não quero ser corno, não tenho tesão algum em submeter minha esposa ao meio, Faço sexo pelo menos umas 3x por semana (no mínimo), mas ainda sinto muita falta de comer esposa e ter um marido assistindo (é uma tara).  Fico mais louco ainda quando no dia a dia observo uma potencial hotwife. Talvez nunca mais volte ao meio, mas queria construir uma, duas ou três amizades com casal que curtisse ménage masculino sem homo. 

    Minha primeira experiência foi aos 18 anos e foi algo que realmente sempre gostei. Passei boa parte da vida solteiro (antes de casar) , pois tenho tesão demais na situação, entretanto conheci uma mulher que me conquistou em várias coisas e aspectos e hoje constituo família. Não me arrependo, mas sinto falta da sessão de ser comedor. 

  • Em resposta o corno agradece pela fala do comedor e continua o diálogo concordando, em termos com o comedor, naquilo que diz respeito ao prazer que alcançamos quando somos humilhados pelas nossas rainhas ou pelos seus amantes.
  • Penso que a humilhação melhor e que causa maior tesão no corno seja mesmo a que vem da esposa chifradeira. Mas como você mesmo disse, isso vai depender da convivência do macho alfa com o casal.
  • Quanto mais há  convivência, maior a intimidade e maior a percepção daquilo que o casal gosta. Acredito que esse escalonamento acontece gradativamente. Você foi bastante perspicaz em identificar quais eram as vontades do "amigo".
  • Na intimidade, a maioria gosta de ser tratado de corno mesmo. Fora da intimidade, aí sim o termo correto seria "amigo". Pena que você já não mais esteja no meio, pois caras como você é que são os ideais para um casal liberal. Por outro lado, parabéns pela esposa que lhe completou em todos aspectos.
  • Em seguida, o corno questiona o comedor, em busca de mais informações a respeito das suas experiências, nos tempos de macho alfa. 
  • Ainda sobre suas experiências, se possível, conte-nos sobre algo bizarro que tenha acontecido com você e casais liberais que você tenha se relacionado.
  • Outra coisa, como conheceu esses casais: rede social liberal, sala de bate papo ou você tem faro em identificar quem possa ser um corninho manso? 
  • Ao que o comedor responde, logo em seguida: 

  • Certa vez, a última vez que tentei conhecer um amigo corno pela Net, fui ao hotel onde ele estava hospedado com a esposa. Depois de um papo, ele me entregou uma calcinha e queria que eu me masturbasse no banheiro da piscina do hotel e ejaculasse na calcinha usada dela. Teve outros , mas o que me recordo é esse.
  •                   Como conheci esses casais? Primeiro no sexlog, depois crs (passei um                  tempo com uma conta) , depois os amigos cornos me apresentavam                  outros amigos cornos também.

                   E já houve a situação em que eu filtrei cornos em redes sociais e                        simulei encontro (academia, amigos em comum) aleatório para me                    aproximar e conseguir abertura do casal. Já rolou 2 vezes esse tipo de                situação.

  • Infelizmente, embora tenhamos feito um chamado para alongar o diálogo entre as partes não tivemos sucesso, de modo que lanço mão deste diálogo para suscitar algumas reflexões para o ambiente do nosso fetiche.

    Incialmente, temos um flagrante e notório exemplo da possibilidade de diálogo saudável e produtivo entre um corno e um comedor de qualidade. Observe que em nenhum momento, o comedor agiu como um urubu que vê a carniça e perde o juízo, só tendo foco em "vou comer a tua mulher, corno!".  

  • Roger, agindo como um comedor nato, manteve a linha da racionalidade e do bom senso, dialogando sobre o fetiche, suas impressões e o que lhe excita, sem em nenhum momento descambar para a baixaria, para a falta de educação e, o que deve ser destacado  sem as propostas idiotas do tipo "quero comer sua mulher agora!", fazendo com que o leitor corno, chegasse a desejar que ele comesse sim a sua esposa.

    Depois, nos chama a atenção e lança mais um post na fila de publicações futuras, a lista de 4  ápices do fetiche para o comedor, e um desejo não realizado pelo comedor conforme listado acima.

    Por fim, a questão da humilhação do corno, ponto extremamente delicado no estabelecimento de uma relação a três e que também passa a figurar na lista de postagens futuras do nosso Blog Meus Chifres.
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