#277 - Orgasmo negado (Dica)

Caros amigos de chifres,

o post de hoje do Blog Meus Chifres pega uma carona no post anterior para trazer uma dica de prazer que todo marido corno manso deveria experimentar um dia e praticar bastante na sua jornada de chifres, sobretudo se curtir os chifres humilhantes. 

A dica da vez é sobre a deliciosa experiência do orgasmo negado, difundido no exterior como "orgasm denial" ou "T&D", abreviação para "Tease and Denial" (excitação e negação, numa tradução livre), um delicioso caminho para o prazer de homens cornos que se identificam como submissos às suas rainhas liberadas.

Conforme citado no post #276, cumprindo um aviso prévio de chifre, estou impedido de ter prazer sexual até que minha esposa seja devorada pelo seu amante, dando fim a um jejum de seis dias imposto contra mim, como uma maneira de criar um ponto de quebra da rotina da nossa vida liberal, na qual o amante frequenta o sexo dela há quase 4 anos.

Estando portanto no aviso prévio, conforme dito anteriormente, fico em condição de total submissão à minha esposa que, além de se resguardar para o seu amante, me impõe um período de castidade e humilhações até que ela tenha saciado o desejo dele. Enquanto o dia do chifre diferenciado não chega, ela vai mexendo comigo me provocando de diversas formas enviando mensagens e fotos bem sacanas ao longo do dia enquanto estou no trabalho, ou usando seus shortinhos indecentes para me provocar ereções quando estou em casa ou me contando ao pé do ouvido certas coisas que não costuma fazer, mas pretende liberar para o namorado no próximo encontro, tal qual liberar o seu delicioso e apertado cuzinho que não como há seis meses para a tora de 22 x 5,0 cm dele.

Esse tipo de situação na qual venho sendo estimulado pela minha esposa, a partir de proibições, limitações físicas, promessas e ameaças materializam o conceito de um tipo de pratica sexual associada ao universo do BDSM (Bondage, Disciplina, Dominação e Submissão e Sadomasoquismo), conhecido em português como "orgasmo negado", termo que traduz diretamente a expressão "orgasm denial" ou "T&D," abreviação de "Tease and Denial", expressão que pode ser traduzida como excitação e negação (do prazer sexual). 

Independente de qual nomenclatura que o praticante prefira adotar, o que importa é que a dominação e o poder sobre o orgasmo do parceiro é o foco da relação sexual do casal, seja lá de qual configuração ele for.

Nesse delicioso fetiche, via de regra o poder está nas mãos da mulher que domina, subjuga e humilha o seu parceiro, quebrando o tradicional poder do homem sobre a mulher conforme a nossa sociedade machista assim impõe. Embora seja mais comum mulheres dominarem seus parceiros, nada impede que elas se submetam aos seus parceiros, desde que essa seja a vontade delas.

Com o poder nas mãos, a pessoa que subjuga o parceiro estimula o prazer sexual dele por todos os meios até atingir o estágio mais próximo possível do clímax do orgasmo, cortando completamente a estimulação, seja lá por quais meios for necessário, a fim de impedir o orgasmo do seu submisso.

Os meios de dominação serão tantos quantos a mente humana possa imaginar formas de submeter o seu parceiro, humilhando-o por meio da privação do controle sobre a sua genitália, bem como de toda e qualquer forma de contato físico que lhe possa estimular o orgasmo. Uso de cinto de castidade, castigos, proibições expressas, greve de sexo, humilhações verbais, uso de roupas e/ou fantasias, são exemplos de formas de dominação física  psicológica que uma rainha soberana pode aplicar contra o seu marido corno manso na prática do orgasmo negado.

Conforme citado no post #244, por exemplo, o uso do cinto de castidade é uma das formas mais perversas que a hotwife pode exercer tal dominação sobre o seu corno manso dado o fato dele perder completamente o direito de manipular o seu membro, símbolo de todo poder masculino. Privado do contato com o pênis, o corno vai descobrindo outras formas de sentir prazer ativando diversas zonas erógenas no seu corpo, paradoxalmente. O paradoxo se estabelece justamente na relação de impossibilidade de sentir o prazer por meio do seu falo e assim descobrir que toda extensão da pele, por exemplo, compõe a maior zona erógena do seu corpo. 

Oportunamente, no post #121, publicado em outubro de 2019, abordamos essa situação trazendo à tona a lembrança de que estamos em meio a mais um Locktober, o mês no qual os homens adeptos do "T&D" fazem uso do cinto de castidade pelo maior tempo ininterrupto possível, buscando a meta de passar 30 dias sem poder tocar o seu membro sexual.

Nos posts, #21, #58 e #202 abordamos em outros momentos, as deliciosas experiências de submissão e negação do orgasmo que se pode praticar no ambiente do fetiche cuckold em situações como o fetiche "sissy", no qual o corno é tratado como a putinha do casal amante-esposa liberada, como vimos no post #21. Já no post #58, o foco da situação é a proibição do contato sexual do corno com a esposa até que o amante faça uso do corpo dela, situação que costumo vivenciar aqui em casa e que me leva ao delírio e orgasmos inigualáveis. 

Por fim, no post #202, falamos sobre o conjunto da obra que é o fetiche da humilhação que reúne diversas formas de se alcançar o prazer através da negação do prazer do marido corno manso e ao mesmo tempo, ampliando o prazer da esposa liberada e, em alguns casos, até mesmo do macho alfa que se estimulam a partir da submissão e negação do orgasmo do marido corno manso.

Plot twist 

Neste aviso prévio que estou cumprindo esta semana, enquanto ainda estou livre do castigo do cinto de castidade, inevitavelmente tenho dezenas de ereções como reação instantânea às provocações que ela me faz. Numa dessas oportunidades, tentado contornar a proibição que me impede de tocar no meu próprio membro, pedi que ela  me tocasse, me proporcionando uma deliciosa punheta com as suas habilíssimas mãos de anjo da putaria.

Habilidosa ela pensou por uns breves segundos, balançou a cabeça, foi buscar um squeeze com água e voltou sem nada falar e deu início à deliciosa manipulação do meu pau alternando entre chupadas e massagens na glande e no corpo do pau. 

Sabendo como me fazer gozar, logo ela passou a me humilhar comparando o meu minúsculo pau ao majestoso pênis do seu namorado que em todas as dimensões ostenta mais que o dobro do que carrego entre as pernas.  Questionando-se sobre como foi se apaixonar tanto logo pelo homem que tem o menor pênis que ela já pegou na vida, ela me deu o golpe de misericória e me pôs no limiar do ponto de não retorno do orgasmo, aquele momento em que perdemos o controle e a porra jorra metros à nossa frente. 

Amigos, só quem é corno sabe mensurar o que estou relatando. Não há monge budista que consiga se manter inerte diante de tamanha provocação quando o fetiche do cara é justamente o de ser um marido corno, manso, submisso e humilhado pela esposa que ama. 

Assim, inevitavelmente, tão logo ela terminou a sua lamentação de ser uma putinha faminta que se derrete diante de um macho alfa que ostenta pica grande e grossa, mas ter se casado com um corno manso do pintinho ridículo, logo dei os primeiros sinais que já estava iniciado o procedimento de expedição do maior e mais potente jato de porra que um corno manso pode expelir.

Neste momento então ela parou, largou meu pênis e ficou olhando para a glande, hipnotizada com cada milésimo de mililitro do líquido seminal que já saia anunciando a chegada do sêmen que já começava a ser bombeado pela contração da próstata. Percebendo minha respiração ofegante e a pulsação do meu pênis, ela destampou o squeeze e em seguida segurou meu pau pela base para mantê-lo sob a mira do fio de água gelada que passou a derramar na cabeça do meu pinto de corno, dizendo "você está proibido de gozar até terça-feira. Você só goza depois que ele comer o meu cuzinho!". 

Nunca imaginei sentir a sensação que ela me proporcionou naquele momento. Sentia meu pênis latejando, pulsando, tentando expelir o esperma que já estava no caminho. Ao mesmo tempo, sentia uma sensação estranha como se o esperma estivesse sendo sugado de volta na mesma medida em que a força das pulsações faziam o meu períneo e ânus se contraíam alucinadamente, num estranho movimento de contenção do gozo que estava à caminho e parecia explodir dentro da minha uretra e confirmando a minha condição de corno manso e submisso àquela tão perversa e deliciosa hotwife que eu tanto amo.

O resultado por ela alcançado confirma o que já li em alguns estudos sobre restabelecimento da libido masculina após o orgasmo. Como bem se sabe, a curva do clímax masculino faz um percurso no qual há uma subida abrupta quase instantânea até atingir o clímax e despencar da mesma maneira após o orgasmo. Esta queda na libido promove aquele que é o maior conflito entre homens e mulheres no ato sexual e que leva muitas das nossas rainhas a procurar mais de um amante para a realização do seus desejos pois, diferente deles, o tesão delas permanece no platô do gráfico por algum tempo ainda após o orgasmo, o que lhes permite emendar o orgasmo alcançado com o macho alfa com outro garantido por um segundo parceiro e até mesmo por um terceiro em casos mais raros.

No gráfico a seguir temos uma representação da diferença do comportamento da excitação dos homens e das mulheres em condições normais de contato sexual.

Conforme se pode perceber, a queda da libido masculina é instantânea o que faz com que o homem mude o seu comportamento sexual tão logo alcance o clímax da excitação e por consequência, o orgasmo. Com isso, ele precisará de um tempo de recuperação para voltar ao nível pré-gozo, deixando a sua parceira na mão, ou na mão do amante.

Porém, alguns estudos indicam que no caso do homem que passa pela negação do orgasmo, esse tempo de resposta é menor que o percebido nos homens que atingem o clímax desfrutando do orgasmo completo. 

No caso daqueles homens que se submetem à tortura sexual do gozo arruinado ou negado, por não ter alcançado o gozo completo que o leva ao nível de repouso, a sua recuperação se dá em um menor intervalo de tempo pois ele retoma a excitação no meio do caminho da resolução da libido.

É algo como se estivesse diante de um portão, o qual só será aberto após a conferência de um checklist. Percebendo então que não se atingiu a marca da resolução do orgasmo, o portão não se abre para ele poder ter o devido descanso. Neste caso, ele terá que retornar ao início do percurso da libido para tentar, mais uma vez, alcançar o gozo máximo e assim ter o direito ao merecido repouso.

Tal hipótese nos leva a crer que a estratégia da tortura sexual nos leva a um lugar pedagógico no qual em algum momento da história, as mulheres lutaram com força (literalmente) para nos ensinar a "andar" no mesmo passo que elas quando o casal estiver num coito.

A "retomada da excitação" seria então um "castigo" de ter que  voltar a demonstrar interesse na sua parceira, como mostra o gráfico do comportamento da libido masculina, para assim atingir um orgasmo junto com ela e assim efetivar a prática de um ato sexual de dois e não de um apenas como nós homens temos o péssimo costume de fazer.

Pelo jeito, de tal análise podemos chegar à conclusão que elas até tentaram ser monogâmicas, mas nós homens, sendo afobados na corrida pelo orgasmo, escolhemos a condição de sermos feitos de corno enquanto estamos desmaiados naquele momento pós gozo, quando ela precisa de um segundo parceiro (ou de um terceiro) para lhe emprestar o pênis que a conduza no caminho que a levará ao orgasmo alcançado na penetração vaginal.