#170 - Comedor fixo ou eventual? (Reflexão)

Elemento primordial para a realização do fetiche Cuckold & Hotwife, o comedor é figura controversa em qualquer roda de conversa de cornos ou até mesmo nas conversas mais íntimas de um casal liberal.

Bem sabe o corno que o caminho para a vida de chifres não é fácil de ser trilhado. Conforme já abordamos aqui no blog Meus Chifres nos posts #02, #06, #10, #17, #20, #22, #35, #36 e #37  muitos são os percalços, empecilhos e ações que o marido corno determinado deve trilhar, para poder ostentar com orgulho e tranquilidade, os tão desejados chifres. 

No post de hoje retomo, para aprofundar um pouco mais a discussão, o tema do comedor, figura importantíssima para a efetivação do nosso fetiche de maridos cornos mansos. Além de refletir um pouco mais sobre as questões em torno da presença do macho alfa na relação, também lançamos luz num tema que irá ser abordado em outro post a seguir, escrito com o valiosíssimo auxílio do grupo das esposas dos cornos que dialogam comigo no Whatsapp.

Focando na questão do comedor, tema dos posts #14, #76, #140, #141, #143 e #145, anteriormente publicados no nosso blog, abordamos alguns aspectos que giram em torno da sua presença para a realização do casal Cuckold X Hotwife, refletindo sobre questões importantes quanto ao perfil, maturidade e cuidados que um comedor deve observar quando resolve participar de um fetiche como esse, bem como sobre o momento em que se torna necessário um amante fixo para um casal.

Ampliando o debate acerca do tema, no post de hoje, trago mais uma reflexão, pautada em experiências reais em torno da questão que muito é visitada por todos os maridos cornos: 

Qual deve ser o perfil do comedor para as nossas esposas. Fixo ou eventual?

Analisando a situação pelo ponto de vista do comedor eventual, percebemos algumas vantagens como a de deixar a autoestima da esposa no alto sempre, pois ela estará exercitando com sucesso o seu poder de sedução, atraindo para a cama do casal, tantos amantes quanto assim o desejar.  

Além disso, não repetindo comedores, o casal evita uma série de contratempos e chateações já listadas no post #143, quando observamos alguns comportamentos indesejados pela maioria dos casais, tais como o chato que fica ligando depois dos encontros ou os sem noção que, por estar num segundo ou terceiro encontro, já se acha no direito de cobrar ciúmes ou de ter algumas intimidades que não lhe cabe.

Por outro lado, o comedor eventual, por não ter tanta intimidade cm  casal e, sobretudo com  a esposa, acaba gerando um certo constrangimento nelas. Erroneamente constrói-se uma imagem da mulher liberada como a de uma cadela no cio que abre as pernas para qualquer rola dura que apareça à sua frente. É preciso ter em mente que, antes dela ser uma esposa liberada, ela é um ser humano e, como tal, também tem as suas dificuldades em se expor intimamente para outras pessoas, sobretudo aquelas que não conhece e não tem intimidade.  Mais adiante, voltaremos a este assunto com um post específico, construído justamente com elas, as esposas dos maridos do nosso grupo de whatsapp. 

Em decorrência da dificuldade para relaxar diante do amante eventual, vem o problema da dificuldade para atingir o orgasmo, o que faz com que a experiência nem sempre seja agradável e possa gerar nelas algum tipo de desencanto com o fetiche, a longo prazo.

Focando na experiência com o comedor fixo, começamos com as vantagens que o habitual amante traz para a relação, podemos listar a questão do tempo e recursos financeiros que se economiza com a eliminação das etapas de aproximação e conhecimento, passando direto para a fase do contato íntimo. 

Além desse avanço nas etapas, o comedor fixo, sendo um cara habilidoso, já terá acumulado horas de cama com as nossas esposas que valerão no sentido de saber como e quando agradá-las, o que leva a relação a um patamar mais à frente, quando comparados com o comedor eventual.   

Outro ponto positivo do comedor fixo é a questão da confiança que vai sendo construída ao ponto dele  atingir o status de poder sair a sós com ela. Chegando a tal nível de confiança e intimidade, temos o pavimento perfeito para um dos fetiches que mais excita a um corno manso:  receber fotos e vídeos da esposa sendo comia pelo macho alfa em tempo real, ou de ficar em casa cuidado das crianças ou do lar enquanto ela se diverte na pica alheia, como um bom corno sissy. 

Ainda na seara da confiança, o comedor fixo, quando íntimo do casal, ao ponto de se ter uma real noção da sua vida pessoal, permite ao casal a prática do delicioso, porém perigosíssimo, fetiche do Sloppy Second,  (ou pão com banha) tema abordado nos posts #68 e #69 aqui no nosso blog Meus Chifres e que consiste basicamente em penetrar a esposa depois que o amante a recheia com o seu esperma. 

Muito comum também é o fato de que alguns cornos aproveitam a condição do amante fixo da esposa para lamber o esperma que eles deixam nela, ou até mesmo, se submeter à experiências na qual o amante também penetra o corno, quando há a necessária intimidade. É preciso, porém, lembrar que também existem aqueles cornos que se permitem ser penetrados apenas pelo amante eventual, justamente para não ter que lidar com as questões do tabu da bissexualidade em contatos posteriores com o cara que o penetrou.

Para o corno, é inegável que a presença de um comedor fixo é a sua maior alegria pois representa a certeza da realização do seu maior desejo nesta vida: chifres, chifres e chifres, garantidos para todo o sempre, enquanto a relação com amante durar.  

Do ponto de vista negativo, a existência de um comedor fixo elimina a adrenalina e os efeitos positivos da conquista. Acomodando com o amante fixo, ela não se sentirá tão poderosa por não estar colocando em prática os seus dotes de fêmea conquistadora, algo muito ativo e importante para a hotwife. 

Também é possível perceber no próprio amante, uma postura mais relaxada no que diz respeito Às suas obrigações de comedor, quando ele se torna um fixo delas. Tendo o trânsito livre entre as pernas da esposa do corno, o comedor, tende a "faltar" com suas obrigações, deixando-a na mão, muitas vezes sem uma justificativa plausível graças à certeza que poderá comer a esposa alheia, a qualquer momento. 

Situação igualmente desagradável se faz quando o comedor fixo passa a se sentir no direito de cobrar ciúmes da hotwife, principalmente quando ela resolve dar os seus "pulinhos" catando outros amantes para exercitar a sua capacidade de fêmea sedutora. Chegando neste nível, entenda-se que é hora de mandar o garanhão ciscar em outro terreiro, afinal, se nem o marido se incomoda com as puladas de cerca dela, por que o comedor teria tal direito?

Em suma, percebemos que, assim como tudo na vida é preciso saber dosar a presença de um comedor na vida do casal.  Fixo ou eventual,  a resposta vai depender do objetivo do casal e, sobretudo, da vontade dela, a rainha, que é o centro do nosso fetiche.