#421 - Conselho para um corno (Dica)

Caros amigos de chifres,

no post de hoje do nosso Blog Meus Chifres, seguimos o tema iniciado na postagem anterior com a resposta que enviei ao publico a dica que dei ao leitor LK, cuja mensagem com pedido de ajuda foi publicada no post #420, em que ele nos confidenciou estar às voltas com a dúvida se pode confiar ou não na sua amada que lhe enfiou um delicioso chifre que todo corno manso deseja.

Relembro ao leitor que no caso em tela, o manso reclama por ter sido chifrado sem saber, quando sua esposa foi ao encontro de um alfa que lhe despertou o desejo. A polêmica suscitada pelo leitor manso nasce quando ela quebrou um acordo feito pelo casal, no qual ele sempre saberia de todos os encontros dela com seus amantes. Depois que ele se posicionou contra a relação da esposa com o alfa, ela foi ao encontro dele sem dizer nada ao manso que descobriu o fato após perceber um comportamento diferenciado dela.

Vejam a seguir as minhas considerações sobre o caso do amigo manso LK

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Inicialmente, é meu dever te dar as boas vindas ao time dos cornos mansos. Sei bem como você está se sentido e, se aceita um conselho de um amigo que já passou pelo mesmo, sugiro que mantenha a calma e aceite tudo o que ela está fazendo.

Explico a seguir, a lógica do meu conselho.

Começando pelo contexto da situação narrada, você diz que "já tínhamos interesse no meio liberal a certo tempo, e já tivemos poucas experiências", ou seja, já passaram da fase da aversão, curiosidade e da negação  conforme descrevo no post #164 do nosso Blog estando, talvez, na fase da aceitação constrangida ou na plena, o que não pude identificar com mais precisão pela limitação dos dados que recebi.

Independentemente de qual dessas fases vocês estejam, é imprescindível lançar luz sob a sua posição no cenário pois, assim como aconteceu comigo e com milhares de leitores que me procuram, assim como você me procurou, essa sua reação é  uma reação natural que, a depender dos eu movimento poderá te levar a três posições distintas quais sejam: 

  I) viver o resto da vida frustrado, longe dela; 
  II) viver o resto da vida frustrado ao lado dela ou; 
  II) de viver o resto da vida, feliz e realizado ao lado dela.

Vamos analisar cada cenário,  a partir dos relatos de alguns leitores que já compartilharam suas experiências no nosso Blog.

Cenário I - Como viver o resto da vida, frustrado, longe dela. 

Logo de cara, para entender o resultado de uma escolha errada, cito o meu próprio exemplo quando, conforme relatei nos posts #03 #168 , #169, depois de ter encontrado uma putinha perfeita, não soube segurar a onda e deixei ela ir embora, mesmo que ela (e eu também) fosse totalmente contra a ideia de terminarmos a nossa relação.  Hoje reconheço que, na verdade, eu joguei a toalha por medo de ter que me assumir como um corno manso, diante do infindável tesão dela em me chifrar e me humilhar na cama.

Deus me permitiu a redenção, ao me colocar diante de uma segunda versão daquela putinha ninfomaníaca, quando conheci a minha atual esposa. Quando a conheci, não abri mão dessa chance pois entre as duas hotwives que cruzaram a minha vida, me casei com uma mulher que jamais iria me fazer feliz na intimidade, porque era uma mulher padrão, daquelas para quem o sexo deve ser feito única e exclusivamente com o marido. Os sete anos que passei casado com essa mulher foi uma tortura sem fim. Não que ela fosse uma má pessoa mas o que a satisfazia na cama era muito aquém do mínimo que me faz feliz.

Então, não houve outra alternativa, se não, a de masturbar diariamente, durante sete longos anos, lembrando de cada uma das vezes que fui corneado e humilhado por aquela garota que me jogou nesta dimensão da vida e que, por minha fraqueza, a deixei ir embora, me condenando a viver a frustração de viver longe dela. Nesse sentido, estou te vendo no meu lugar, caso você venha a tomar a decisão de romper com sua namorada por causa do "deslize" dela, que pode, e deve, ser visto também, por outro ponto de vista. 

Em alguma medida, temos um "quê" de Narciso em cada um de nós. Essa "tendência" se aflora ainda mais, quando nos sentimos ultrajados, traídos, de modo que aquilo que nos causa dor passa a ser observado apenas pelo nosso ponto de vista. De fato, sua namorada vacilou contigo quando quebrou o acordo que vocês tinham firmado. Mas, e se ela percebeu que você queria, ou gostaria, que esse acordo fosse quebrado? E se ela tem em si, no seu âmago, uma hotwife dominadora que sente mais tesão ainda ao submeter o parceiro a humilhações como essa que você foi submetido (e que me deixou de pau duro) quando ela simplesmente foi ao encontro do cara sem te dar satisfação? 

Mais uma vez devo chamar a atenção para o fato de que estou apenas especulando a partir das poucas informações que você me deu. As luzes devem estar se ascendendo agora na sua mente que é a fonte mais próxima daquilo que podemos ter para compreender o olhar dela sobre você, sobre vocês, e sobre o que vocês fazem e fizeram nas suas intimidades para que ela tomasse tal atitude.

Ninguém age imotivadamente. Ela tinha motivos para descer e encontrar o garanhão. Ela tinha tesão nele, estava a fim de ter aquele contato com ele e, pesando na balança, ela viu que descer e se entregar a ela seria muito mais favorável do que ficar e passar vontade. Talvez, o que você não esteja percebendo, e isso é totalmente aceitável, é que você ainda não tenha percebido é que ela já tenha notado que que mais que curtir uma relação aberta, você curte ser humilhado em uma relação aberta. E por isso, ela  foi ter prazer com o alfa, para você ter o prazer que um corno manso e submisso só alcança quando a sua esposa o trata assim como ela fez.

Amigo, acredite.... hoje, depois de 15 anos de chifres, o gozo para mim é tão intenso quanto a minha esposa age assim como a sua namorada agiu.  Não é fácil para um homem aceitar isso. Somos educados e pressionados pela sociedade para fazer justamente o contrário, para sermos machos alfa que humilham elas, não para aceitar tal humilhação. Talvez por isso que você tenha ficado chateado, pelo fato do seu superego estar te pressionando a pressioná-la, enquanto o seu "id", está aí de pau duro, querendo bater uma e gozar até desfalecer, imaginando a cara dela, se entregando ao outro enquanto você, manso, estava lá em cima, sem saber do quanto era feito de corno. Leia os posts #15, #74, e  #75, #82  #212 e #213, , nos quais compartilho três momentos nos quais minha esposa simplesmente rasgou o contrato que havíamos feito a respeito do que poderia ou não rolar nas nossas aventuras a três e perceba o bem isso fez a mim e ao nosso relacionamento.

Neste contexto é que te chamo a atenção para o risco que você corre, caso tome a atitude de romper a relação com ela tem razão do "vacilo" que ela deu. Talvez não seja um vacilo, talvez ela tenha feito o que você mesmo, indicou (mesmo que inconscientemente) e ai, o resultado seria a ruptura de uma experiência, da qual você jamais vai se esquecer e, com certeza, não encontrará uma substituta à altura tão facilmente. 

Cenário II - Como viver o resto da vida, frustrado, ao lado dela. 

Em outro cenário muito possível, vejo no seu relato a repetição da experiência de um leitor que compartilhou sua experiência no post #144, no qual o leitor, nos ensina como dar o passo errado e viver o resto da vida com a certeza de que matou a hotwife que poderia estar lhe enchendo de chifres para o resto da vida.

Naquele relato, o leitor se diz arrependido de não ter aberto o jogo e confessado para a sua esposa o tesão que sentiu quando se descobriu traído por ela. Ao invés de aproveitar o momento da crise e transformar a relação extraconjugal em uma rotina da vida do casal, ele silenciou e fez com ela recolhesse a hotwife à escuridão da sua personalidade, a fim de salvar a relação que o casal vive, e que o corno sofre em silêncio, por desejar que a hotwife volte à cena, mas não tem coragem de assumir para a esposa que é um corno manso, como é.

O leitor não estava pronto para se assumir manso. Mais uma vez retomo a realidade de que nós homens somos educados pela nossa sociedade machista no sentido de sermos os machos, alfas, garanhões, jamais o corno manso. Por isso, quando descobrimos o prazer de ser um corno manso, submisso, o primeiro conflito que nos toma a consciência é aquele que é listado no item 1 do post #90, quando nos vemos diante do mito de que passaremos a ser menos homem, ou que elas passem a nos ver como um fraco, se aceitarmos a sua liberdade plena para transar quando quiser, com quem quiser, inclusive, sem a nossa anuência.

Assim, se você reclamar e colocar rédeas nela, faça sabendo de que você está indo pelo caminho de quem pode matar o desejo nela ou, mesmo não matando em 100%, faça com que ela recolha as suas iniciativas, fazendo com que você jamais venha a conhecer a verdadeira hotwife que habita nela. Já passei por essa fase de querer ter 100% do controle da informação a respeito da prática do fetiche com a minha esposa. Inicialmente, eu pensava que tendo acesso à informação eu poderia evitar que ela se apaixonasse e fosse embora com algum amante, sem que eu pudesse lutar pelo seu amor.

Porém, a experiência foi me ensinando que coração é terra que ninguém manda. Nunca, ninguém terá total controle sobre os sentimentos dos seus parceiros e tentar controlar isso é sofrer por antecipação. Depois de perceber isso e mudar a minha postura, percebi que quanto mais a deixo livre, mais a tenho perto de mim, o que resultou num ganho imensurável para a nossa relação tanto do ponto de vista sexual, quanto do ponto de vista da convivência de casal.

No post #247, você poderá ler o relato de outro manso que depois de pedir o chifre, sentiu a sua libido baixar por não aguentar a pressão de ver a esposa com outro homem na cama. Ele não deu continuidade ao relato, mas em casos como esses é bem comum que a esposa arrefeça o tesão e isso termine conduzindo o casal à monogamia que é o inferno da vida de um marido manso que passará a viver o resto da vida ao lado de uma mulher que já foi aquela mulher que ele mais deseja e que deixou de ser por causa dele mesmo.

Cenário III - Como viver o resto da vida, feliz e realizado, ao lado dela. 

Por fim, o terceiro cenário é aquele no qual você tenha que fazer um esforço desmedido agora, para ser digno de um futuro perfeito. Neste cenário, será necessário superar todas as influências psicológicas e sociais que determinam a moral machista-cristã que lhe conduziu até o que você é hoje e encontrar a força suficiente para lidar com a realidade e compreender que vocês estão apenas no meio de um caminho e que o final é muito diferente do que você imagina.
 
Mais uma vez recorro ao post #164 para advertir que, pelo que você relatou na sua mensagem inicial, eu penso que vocês ainda estão caminhando entre as  fases 4 e 5 das 7 fases que um casal liberal costuma trilhar. Penso que, a depender do como vocês tenham vivenciado essas "poucas experiências" que você citou na sua mensagem, você estejam entre a "aceitação constrangida" ou a "aceitação plena, restando-lhes ainda caminhar pela fase da naturalidade antes de chegar à fase da submissão (para você) e dominação (para ela) que é o que eu percebi aqui em casa e com os milhares de maridos cornos com os quais converso e que passam dos 15, 20 anos de práticas do fetiche liberal.

Via de regra, todos nós, quando nos aproximamos das duas décadas de vivências, terminamos assumindo o lugar de corno manso, submisso e e até mesmo, corno viado que descobre o prazer de ser penetrado pelo amante dela e por ela, dando um fim definitivo àquele ser machista que a sociedade forjou com seus falsos moralismos.

Não quero te assustar. O meu dever de corno manso que alcançou o nível de dialogar com mais de 1 milhão de pessoas que, de alguma forma, olham para o nosso fetiche, é o de te dizer que, se você sente prazer em compartilhar sua esposa com outros homens, se você ama sua esposa como ela é, da forma como ela se mostra para você,
recomendo que beije os pés dela e agradeça por ela ter tomado a iniciativa de ter ido lá em baixo e ter feito o que fez com o cara. E digo mais. se for para ficar ressentido, que o ressentimento seja pelo fato dela não ter o trazido para dentro da sua casa e ter lhe chifrado aí dentro, o que seria uma humilhação perfeita que só uma rainha soberana e puta faria com seu marido corno manso. 

Citando outro exemplo de leitor do Blog, leia o caso do Roger, leitor que passou para o meu time de amigos pessoais, depois de 4 ou 5 anos de interlocução diária no whatsapp e que passou pelo transtorno de se descobrir corno, conforme relato do post #279 e que hoje vive ao lado de uma mulher ativa, poderosa que descobriu o prazer de humilhar o marido tendo relações com os seus amigos pessoais. Ainda estou à espera da resolução de uma situação que ele está vivendo com a esposa atualmente para publicar outro relato dele no qual vocês poderão ver que ele chegou ao nível 7, das 7 fases descritas no post 164.

Enfim, espero poder te ajudar de alguma forma com esse conselho. No entanto, como disse anteriormente, todas essas especulações são feitas a partir dos dados encontrados no relato que você me enviou

Abraços de corno

Comentários

  1. Corninho de Sao Leo-RS05/09/2024, 13:08

    sensacional!! uma obra sobre cornitude…

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  2. Eu sou o corno do post #144

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    Respostas
    1. Quem quiser trocar uma ideia, bruno1232022@hotmail.com

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    2. E ai amigo, como estão as coisas com a sua esposa?

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    3. Oi amigo. Então, seguimos o casamento, mas eu continuei devagar com ela. Desconfio que andou dando novas escapadinhas com o garanhão.

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  3. O marido Cabrao de Fernanda teve o que o esperava e sem dor. A puta

    Foi comida gozando com ele beta e nada a dizer. Que orgulho molhado a esperma. Pouco mais a dizer. O marido corno foi humilhado como seria legítimo e ela foi hotwife de cinco estrelas. Beleza.

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